Capítulo 2

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                      Confissão.

No meu quarto, estou deitado em minha cama escutando música como de costume. Começo a viajar em meu mundo paralelo onde eu mesmo construí, do jeito que eu enxergo o mundo.
- Ah! Séria melhor que o mundo fosse desse jeito, sem essa de julgar as pessoas.
Após eu passa mais de meia hora deitado na cama, vou para varanda que se encontra no quarto de meus pais, lá era frio e silencioso.
- As vezes me arrependo de ser Quem eu sou, não sei porquê aqueles babacas da minha sala me julgam tanto por eu ser Gay, o pior de tudo é que meus pais ainda não sabem e o meu maior medo é que eles descubra.
Sentado na varanda, escuto os gritos de minha mãe me chamando para o jantar. Desço às escadas e vou para Cozinha e após jantar com eles, volto para o meu quarto para dormir.
Acordo com o meu despertador tocando e sinto meu celular vibrar, era uma mensagem de uma pessoa anônima e nela tinha uma foto minha com meu Crush se beijando perto de uma árvore e no final uma frase, ficou em choque quando eu vejo e não me aguento em pé e se sento na cama paralisado com a cena.
As lágrimas começa a escorrer de meus olhos e depois de alguns minutos, vou para o banheiro para tomar minha ducha para ir a escola.
Desço as escadas para comer meu café da manhã e meu pai fica me olhando e vê que algo está errado comigo, meu pai me pegunta o que é e eu respondo.
- Nada Não Pai só estou com sono.
Ele me olha de lado com uma cara feia e suspira.
Saiu da mesa e pego minha mochila poder ir até o colégio, fico o caminho todo pensando na imagem que eu tinha recebido mais cedo.
Chegando na escola, vejo todos rindo de mim e falando baixinho sobre alguma coisa. Uma de minhas amigas vêm até mim.
- Amigo o que foi isso !! Mostra a foto para mim.
- Como Assim, até você tem essa Foto Laila. Como você consegui isso em?
Pergunto todo assustado para ela e muito nervoso.
-Alguém me enviou ela e também enviou para o pessoal da escola, todos tem a imagem pois eu perguntei a eles.
-Foi um Número desconhecido que mandou. --Ela fala para mim.
Olho para o lado e vejo todos rindo da foto e da frase que tinha nela."Um veado beijando um pavão."
Não aguento escutar tantas risadas e saiu do correndo o mais rápido que minhas pernas consegue.
Paro em uma sala que se encontra vazia e entro nela me sento no chão.
- Meu Deus ! Porque eu sou isso, não queria ser Gay.
- Que Raiva de min mesmo !! - Grito
Chorando vejo a imagem na minha cabeça.

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A manhã termina e eu volto para casa, meus pais não se encontram em casa nem minha irmã, então vou direto pro meu quarto, ligo o som e se jogo na cama de farda mesmo.
Acabo adormecendo e só acordo com alguém Batendo na porta, então abro ela e era minha irmã avisando que nossos pais tinham chegado.
Alguns minutos depois chega meu pai em meu quarto com ar de quem está furioso com alguma coisa.
- Oi Pai, o que Houve?
- O que Houve né sua Bichinha, o que você me explica dessa foto em, você meu filho beijando outro rapaz- ele fala com um tom de raiva e decepção.
- como o senhor tem essa foto? E que eu sou Gay pai!
- Como assim Gay, eu não creio​ filho meu para ficar se agarrando com machos na rua, você é uma Vergonha para mim seu moleque mimado.- Ele grita comigo.
- Mas pai isso é normal eu sou assim desde pequeno. - falo com a voz Trêmula.
Vejo meu Pai sair de meu quarto com muita raiva e ir até minha mãe e falar algo para ela.
Meus olhos se enchem de lágrimas mais uma vez, tranco a porta do meu quarto e naquele momento um vazio invade meu coração e meus únicos pensamentos são de se esconder de todos.
- Se ele Não me aceita, o que eu faço da minha vida e o pior vai me expulsar de casa. - Falo Gargeijando.

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Na manhã seguinte, na mesa do café o silêncio predomina, meus pais mau olhavam para mim.
- Pai e mãe estou indo para escola. Tchau!
- tchau meu filho, lembre-se  de uma coisa a mamãe te ama, independe de tudo.- minha mãe fala para mim.
- Também te amo mãe.
Saiu da mesa e vou até a sala pegar minha mochila, olho para meu pai e a única coisa que vejo é um homem diferente.
Caminhando para ir a escola, passo na praça que é perto de casa e vou até ela.
Me sento no balanço e fico olhando para o nada e deixo meus pensamentos me levar.
Uma lágrima de meu olho direto escorre e eu enxugo ela com meus dedos e do nada um sorriso aparece em meus lábios.

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É isso Gente esse foi mais um capítulo de Memórias de Ali.
Desculpa pela demora por posta é que estava muito ocupado.

Bjs meus amores. 😘❤

By: Alisson Wayne 📚❤

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