Ela sorriu satisfeita, ainda de olhos fechados.

- Dias. Talvez meses. Se você for bonzinho...

Strauss abriu um sorriso esperto. Sabia que sua relação com Siberia era como um boomerang: tudo o que ia, voltava. Tudo o que ele dizia, instantes depois seria usado contra ele.

E ele adorava isso.

O tesão crescia em seu umbigo toda vez que tocava a mocinha do Rye ou se enfurnava naquelas brincadeiras perspicazes.

"Merda, Siberia. Por que você tinha que ser tão gostosa?"

- Então eu vou ter que te convencer. – as palavras rolaram roucas por sua boca. O detetive abaixou o tronco para que pudesse morder, com todo calor do mundo, a panturrilha da garota. – Eu vou tornar sua existência insuportável, minha linda. Vou te fazer passar noites em claro sonhando com o meu toque. Até que você venha, Lindell, se arrastando até mim e me implorando para te fazer minha.

Siberia enrijeceu os músculos na cadeira e soltou um gemido extasiado. Merda! Eram só palavras. Logan tinha usado apenas palavras e ela já sentia a calcinha pesar.

Respirou fundo, tentando não parecer ansiosa demais com as carícias, e abriu os olhos. Ele tinha saído da mesa e estava se ajoelhando a sua frente. Subindo suas mordidas macias e molhadas para seus joelhos e, agora, suas coxas.

Ele não precisava de muito para fazê-la derreter inteira.

Strauss arreganhou as pernas de Lindell e a encarou por um largo momento. Suas íris estavam escuras, completamente tomadas de desejo e insanidade. Seu corpo inteiro formigava para tomá-la nos braços e dá-la a melhor noite de sexo de sua vida.

- Por que você está adiando esse momento? – ele perguntou, meio desentendido e meio cafajeste. Enquanto isso, suas mãos já tinham agarrado o short de Siberia e o estavam puxando para baixo.

A mocinha não oferecia nenhuma resistência. Como poderia? Sua pele queimava toda vez que o policial estava próximo.

Era só olhá-lo que seu estômago já se revirava. Era só ele chamar seu nome que, imediatamente, uma descarga de adrenalina atingia seu sangue.

Logan terminou de retirar o short e a olhou com devoção. Navegou o olhar por suas pernas descobertas até parar na calcinha. Aquele pedaço de renda maldito e enloquecedor.

- Strauss... – ela soluçou. Seu ponto de prazer já latejava diante da expectativa.

- O que foi? – ele perguntou, abrindo ainda mais suas pernas. – Você quer alguma coisa? Quer pedir alguma coisa?

Orgulhosa e concentrada para não tremer de excitação, a menina negou com um fraco "hã-hã".

E, droga, ele deu uma risadinha. Sua expressão inteligente e cheia de volúpia indicava que ele sabia exatamente o que ela queria. Sabia também que, se insistisse um pouco, ela cederia vergonhosamente.

Strauss tinha clareza para reconhecer as necessidades de uma mulher. Conhecia suas próprias muito bem: precisava de Siberia, ponto. Para sua imensa satisfação, ela parecia querê-lo também.

Por mais que ela adiasse, por mais que ela ainda não tivesse lhe dado o sinal verde, seus músculos contorcidos de desejo não mentiam. Ela o queria em sua cama. Tanto quanto ele a queria... Ou mais.

- O que é isso aqui? – ele perguntou, o tom completamente malandro. – Essa mancha na sua calcinha. Você já está molhada, meu amor? Já está molhadinha pra mim? Mas eu ainda nem encostei em você... – Protestou falsamente. Seu semblante estava repleto de malícia. Lindell, rigída pela intensidade do momento e a espera, mordeu a unha do dedão para não gritar. – A menos que você esteja tendo pensamentos sacanas... A meu respeito. O que você quer que eu faça com você, Lindell? Fala pra mim para eu realizar.

Caçadora de CorposWhere stories live. Discover now