Bônus - Parte II | Babys Pequenos

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— Alguma notícia? – Justin pergunta aos policiais

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— Alguma notícia? – Justin pergunta aos policiais. Nossa casa estava cheia deles.

Estamos à horas tentando descobrir alguma informação, mas nada até agora. Nenhum sinal daquela maldita!

— Por enquanto nada, estamos esperando ela entrar em contato. – responde Jones, o detetive.

Eu já estava farta de escutar essas mesmas palavras. Me levanto e caminho até o lavabo, precisava jogar uma água em meu rosto.

Me olho no espelho e minha situação estava deplorável. Olhos inchados e vermelhos, cabelos desgrenhados, roupas amassadas.

Mas nada disso importa, como posso ficar arrumada, sabendo que meus filhos estão com uma mulher completamente desequilibrada?

— Lyn, abra a porta. – Justin diz do outro lado. Suspiro e abro a porta.

Ele me olha segurando o choro que estava à tempos preso em sua garganta e me abraça.

— Vai ficar tudo bem, meu amor. Nossos filhos voltarão para casa nem que eu tenha que dar minha vida pra que isso aconteça. – diz segurando meu rosto com suas mãos.

— Eu só quero meus bebês de volta, Justin. – enxugo suas lágrimas e ele faz o mesmo comigo.

— Eu sei Lyn, eu sei. Você terá, eu prometo.

— Justin, uma ligação! – o detetive Jones nos chama e voltamos as pressas para a sala.

— Alô? – silêncio – Payton sua vadia! Onde você se meteu com os meus filhos? – silêncio outra vez – Eu te dou o que você quiser, só não faça nada com eles, por favor. – ela diz mais alguma coisa e desliga.

— O que ela disse? – pergunto aflita.

— Ela só disse que mais tarde entrará em contato novamente. Deu pra rastrear a ligação?

— Não, a conversa foi muito curta. Da próxima vez enrole ela, tente fazer com que ela fique no máximo um minuto conversando com você.

— Tudo bem.

— Precisamos achar essa louca, eu quero nossos filhos de volta, Justin. – me jogo em seus braços chorando.

— Logo eles estarão aqui, meu amor. Não se preocupe. – me dá um beijo no alto da cabeça.

Me desvencilho de seus braços e subo para o segundo andar onde Olívia chorava em seu quarto.

— Ei princesa, mamãe está aqui. – quando me aproximo de seu berço ela me olha e para de chorar.

Olho para sua fralda e ela estava cheia. Retiro toda a roupa de seu corpo e a levo para o banheiro onde lhe dou um banho rápido.

De banho tomado eu volto para o quarto e a visto novamente.

Barriga de Aluguel | JB | Onde as histórias ganham vida. Descobre agora