1° - [ Cidade Nova ]

59 17 1
                                    

- becca... Rebecca acorda... - ouso a voz de minha mãe chamando meu nome.

Abro os olhos e observo em minha volta, tínhamos parado em outro posto pra abastecer o carro, meu pai estava com um mapa na mão conversando com um homem a poucos metros dali, minha irma mas velha como sempre ouvia música e mexia no celular, olhei pro lado e percebo que minha mãe estava falando algo, presto atenção e ouso ela dizer.

- ... Vem me ajudar a fazer compras na vendinha, o estoque de comida acabou... - ela falou fechando a porta e indo em direção a pequena loja que tinha ali perto.

Estico os braços e abro a porta andando devagar ate a loja, abro a porta do mesmo que fez um barulho de sinos tocando, olho pra cima assustadas e vejo alguns guizos pendurados ao lado da pequena porta caindo aos pedaços.

Fico fitando o lugar ate chegar ao carrinho onde minha mãe estava, vejo ela pegar uma lata de feijão e colocar no carrinho, Fasso uma careta e olho pra ela a mesma mim encara e diz me entregando um papel.

- Para de me fitar e pegar as ultimas coisas que resta... - ela diz andando ate a frutaria que tinha no fundo da loja.

Respiro fundo e fico andando procurando uma lata de sopa, percorro todas prateleiras ate encontrar um estoque só de enlatados e lá estava, as latas de sopa que tanto procurava, tirei três latas e fui andando agora querendo achar o macarrão mas sou interrompida com alguem esbarrando em mim, olho e vejo um cara cheio de pinscher na cara " Melhor não arranjar briga com esse homem, ele me parece muito estranho " penso me virando e pegando o pacote de macarrão.

Vou ate o caixa e coloco as coisa em cima, minha mãe me olha e falou em um sussurro.

- Pode ir agora, aquele cara parece ser muito perturbado - ela diz olhando atrás de mim.

Viro o rosto e vejo o homem tirando uma caixa de cerveja do freezer e fazendo coisas estranhas com a mão.

Ando ate a porta e saio olhando a rua, " Aquele posto ficava em um lugar bem isolado se posso perceber " entro no carro e fecho a porta pegando meu celular e colocando os meus fones, ouso músicas aleatórias ate minha mãe chegar e abrir o porta mala, não ligo e fecho os olhos sentindo o vento bater em meu rosto me dando uma leve conclusão que a janela estava aberta.

• • •

Acordo com o brilho do sol a ofusca o meu rosto, abro os olhos e vejo que já estávamos na estrada, minha irma dormia tranquila mente acompanhada por minha mãe que estava no banco do passageiro.

The protector [ O Poder Da Elementar ] - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora