Como ela me encontrou - conto 2

Capítulo 1 - Pov Joana

Oi genteeeee! Como estão nesse feridão? Espero que esteja sendo tudo maravilhoso! Bem, muitas leitoras vinham me cobrando sobre alguns acontecimentos que ficaram em aberto no conto Como eu encontrei você. Pois bem, aqui está o que vocês queriam. Esse conto é narrado pela Joana. Postarei um capítulo por dia. São seis no total. Espero que gostem. 

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Está custando R$ 2,99.

Bem, é isso. Tenham uma boa leitura.

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Meu fim de ano foi melhor do que eu esperava. Na verdade eu não estava esperando nada a mais do que uma pequena confraternização na casa de uns amigos dos meus pais. Entretanto ganhei um bônus ao conhecer um cara lindo quando fui resgatá-lo na estrada. Trabalho com meu pai e meus irmãos na oficina da família, sou mecânica. O carro dele estava com dois pneus furados e estava chovendo muito. E para minha surpresa ele estava sem calça, apenas de camiseta e cueca boxer. Muito lindo.

Ele ficou mais lindo ainda quando ficou envergonhado e gaguejou ao me ver. Dava vontade de beijar aquela boca rosada pelo frio. Fiz o meu trabalho e fui embora (infelizmente), sorrindo. Como poderia imaginar que no último dia do ano, o último atendimento da noite, eu encontraria um cara gracinha, tímido e sem calça no meio da estrada? Nem em meus sonhos.

Fui direto para minha casa, tomei um banho morno relaxante, me vesti comum a camiseta branca, jaqueta preta, calça jeans e botas, cabelo preso em um coque, sem maquiagem, apenas um batom vermelho contrastando com minha pele. E fui encontrar meus pais, irmãos e cunhadas para irmos ao tal jantar. Claro que fui na minha moto guerreira, adoro a liberdade que ela me dá. Esqueço do mundo quando subo nela.

Chegamos no horário marcado e fomos recebidos pela dona da casa, Paula e suas noras. Abraços e beijos foram dados, e ficamos alguns segundos ali na primeira sala conversando. Já tinha vindo algumas vezes a essa casa, e sabia que ela possuía duas salas incrivelmente bonitas. Dona Paula era muito organizada mesmo tendo cinco filhos. Sempre que vinha aqui ela falava deles, quem estivesse presente conseguia perceber o orgulho em sua voz e no brilho dos seus olhos. E quando falava do filho que morava longe, o professor de química, seu orgulho era mais notável. Não que ela não amasse os outros, mas acredito que por ser o caçula havia uma preocupação maior com ele.

Estávamos conversando ainda quando dona Paula se virou e sorriu.

– Venha aqui, Marcelo, quero te apresentar nossos amigos.

Ela disse e nos viramos para olhar.

Era o filho mais novo, presumi,já que nunca o tinha visto ali. E também era o carinha bonito e tímido que eu encontrei na estrada. Marcelo.

Ele se aproximou com um sorriso no rosto e a mão estendida, quando seu olhar cruzou com o meu.Olhou-me de cima a baixo.

Meus olhos o examinaram por completo, estava lindo vestido de forma social. Meu olhar cruzou como dele e sorri maliciosa.

Marcelo sorriu sem graça e cumprimentou meus pais José e Rosa, meus irmãos Maurício, Marcílio e Cláudia minha cunhada. Por último ele foi apresentado amim.

– Essa é Joana, meu filho –a mãe dele falou – é a caçula de José e Rosa. Não é linda?

Nos cumprimentamos com dois beijos no rosto, mas eu não consegui deixar passar batido o fato de já termos nos visto antes.

– Ora, ora, se não é o senhor cueca boxer. – disse e sorri de lado.

Coitado do moço. Ele começou a suar e a ficar muito vermelho. Minha família estava contendo o riso, contei a eles antes de sairmos de casa o que tinha acontecido com o cara da estrada.

Passado o constrangimento,fomos para a outra sala e sentei ao lado dele, conversamos bastante.Eu o olhava e sentia uma vontade incontrolável de pular em cima dele, tirar aqueles óculos que eu achei um charme e beijar aquela boca. Infelizmente para mim, não estávamos sozinhos, mesmo assim meus pensamentos continuaram de forma insistente e perversa. Enquanto ele falava comigo, eu pensava em rasgar aquela blusa social impecavelmente passada e lamber o seu peito, enfiar a mão por dentro da sua calça e pegar em seu membro que deveria ser uma delícia assim como todo o resto se aparentava ser. Estava ficando excitada em um jantar familiar e estava pouco me importando para isso.

Em um determinado momento,Marcelo dobrou as mangas da camisa. Ele estava com calor assim como eu, sinal que minha presença mexia com ela assim como a dele mexia comigo. Aproveitei e retirei a jaqueta, estava precisando de ar. E ele viu uma pequena parte da minha tatuagem, uma flor, que estava exposta por conta do decote da camiseta. Ficou curioso e me perguntou sobre, eu disse que tinha três tattoos o que o deixou mais curioso ainda, me perguntando o que eram. Eu, muito atrevida, respondi com uma voz sedutora que para ele saber o que são e onde estão, ele teria que tirar minha roupa primeiro.

Marcelo gaguejou, o que por incrível que pareça me deixou mais excitada. Pisquei um olho para ele e fiquei esperando alguma resposta, mas dona Paula nos chamou para jantar e acabei ficando sem resposta.

O jantar foi maravilhoso.Comida boa, de excelente qualidade, companhia agradável, um bom vinho. Foi como estar em casa. Estávamos todos a vontade, Marcelo pouco falava porém observa tudo. Seus olhos sempre arrumavam uma forma de voltar para mim. E eu estava lisonjeada e animada com isso.

Depois do delicioso jantar,houve a tradicional troca de presentes da família do Marcelo, minha família também participou e foi muito engraçado. Me diverti muito.

Pouco antes da meia-noite vi Marcelo se dirigir as escadas que levam aos quartos. Fiquei curiosa,querendo saber o que ele faria lá em cima, e mais curiosa ainda para saber a reação dele ao me encontrar lá.

Olhei em volta e todos estavam entretidos em meio as conversas paralelas, as crianças já estão dormindo há algum tempo, então os adultos estão aproveitando.Música, vinho e altos papos. Esperei dez segundos e fui atrás dele.

O segundo andar da casa possui cinco quartos. Sabia apenas qual era o quarto da dona Paula e seu Lázaro, que era o último quarto no fim do corredor. Todos estavam com as portas fechadas mas um, do lado esquerdo, estava com a porta encostada e a luz acesa. Apostei que era aquele em que o professor estaria. Empurrei a porta devagar e coloquei minha cabeça no vão que abriu primeiro, ele não estava no quarto. Já ia voltar quando escutei um barulho vindo de uma porta dentro do quarto. Deduzi ser o banheiro.

Entrei, fechei a porta e sentei em sua cama. Cruzei minhas pernas e apoiei meu corpo com os braços na cama. Estava relaxada. Quando ele saiu do banheiro levou um susto.Meus olhos não saiam dele, queria beijá-lo. E eu nunca passava vontade.

Levantei da cama e fui caminhando lentamente mas de forma determinada até ele, Marcelo assim que me viu apenas deu alguns passos para o lado e quando eu me aproximei ele se encostou na parede.

Meu corpo estava praticamente colado ao dele, fiquei o encarando. Num impulso que eu não controlei mesmo, retirei seus óculos. Ele tinha olhos lindos.

– Seus olhos são lindos –não me contive e disse a ele.

Marcelo segurou em minha cintura e eu o beijei. E um misto de sentimentos explodiu em mim.Tesão estava se espalhando pelas minhas veias e um carinho começou a surgir ao longo do beijo. Marcelo mesmo sendo um cara muito tímido,tinha um beijo de tirar o fôlego. Meu coração batia tão acelerado que eu pensei que fosse infartar. Como pode?

Eu já estava pensando em me jogar naquela cama e fazer sexo com ele, mas lembrei que estava na casa dos seus pais e não queria desrespeitá-los. Soltei minha bocada sua, suavemente. Ofegantes queríamos continuar, mas como nossas famílias estavam no andar debaixo, marquei com ele em minha casa 15 minutos após eu ir embora da sua.

Saí do quarto com um enorme vontade de ficar. Tive medo dele não ir a minha casa devido a sua timidez, mas não poderia fazer mais nada além de torcer muito que ele fosse.

Desci as escadas e me despedi de todos. Notei que Marcelo desceu também e ficou um pouco distante.Dei de ombros, não poderia forçá-lo a nada. Em frente a casa dadona Paula me despedi também dos meus familiares, subi na minha moto e fui rumo a minha casa.

Amanhã tem mais, Bjs.