Cap 38/ Canibalismo

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Bia
Mily- Você quer ir lá? -Ela se virou pra mim.

Bia- Xiuuu, fala baixo! -Tampei a sua boca. - Sim, eu quero.

Mily- Você está percebendo que vamos entrar em uma casa, SEM SERMOS CONVIDADAS? -Tirou minha mão da boca dela.

Bia- Não preciso ser convidada para entrar na casa do meu melhor amigo!

Mily- Estamos cometendo um crime Beatriz! -Ela me olhou severamente e cruzou os braços.

Bia- Vai me ajudar?- Me virei a ela.

Ela bufou, fechou os olhos, grunhiu e por fim...

Mily- Tá!

Suas mãos se entrelaçaram uma na outra, fazendo um degrau para eu conseguir pular o muro. Me apoiei em suas mãos e, em um impulso ela me ajudou a pular para o outro lado.

Mily- Bia? -Gemeu do outro lado.

Bia- Eu estou bem... -Respirei fundo e me apoiei no muro- Me espere aqui.-Mesmo sem vê-la, podia imaginar sua expressão preocupada assentindo.

Andava em passos lentos até a porta de trás, ou até um lugar que desse para eu passar. Avistei de longe a janela da cozinha e fui em direção até ela.

Me apoiei em um banco que ficava ao lado da janela e pulei para dentro. A casa estava em silêncio. Fiz o maior esforço para não fazer nenhum tipo de som. Até que...

[...]

Bia- Emilly! - sussurrei encostando minha boca do lado oposto do muro.

Alguns segundos passaram e nada. Mas que porra ela tá fazendo?

Bia- Emilly! -chamei mais uma vez.

Ela não disse nada, muito menos emitiu algum barulho... Olhei ao redor e percebi que o muro não era tão alto assim, para uma pessoa de 1,75 era molezinha pular, porém... EU SOU UMA PESSOA COM SÉRIOS PROBLEMAS DE ALTURA!

Percebendo que a porra da Emily não iria me responder e muito menos me ajudar, resolvi que hoje eu teria que testar minhas habilidade de ninja, depois de ver 1000 Kung Fu Panda!

Dei um pulo de 90º, me segurei no muro e, coloquei uma perna para fora...

Até que não foi tão difícil.

¥Problema seu¥

Olha quem surgiu das trevas...

¥Sentiu minha falta né vagaba?¥

Não.

¥Ata, acontece¥

Sentada em cima do muro, percebi que a puta da Emilly estava parada olhando fixamente para frente.

Bia- Emilly! -A chamei, que no mesmo instante se virou em minha direção.

Me apoiando com as minhas mãos, consegui passar minha outra perna para o outro lado, estiquei as pontas dos meus pés a procura do chão e, assim que o senti soltei minhas mãos.

Em terra firme caminhei até ela e dei um tapa em seu braço.

Bia- Mano, você sabe o quanto tempo eu fiquei ali te chamando?- Falei nervosa me controlando para não pular em seus pescoço.

*A Nerd e o Popular*Where stories live. Discover now