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AVISO:
Este é o último capítulo da história. Sim, o último capítulo. Então se você gosta de começar a história do c-o-m-e-ç-o eu recomendo que não leia esse capítulo. Mas se você é assim como eu, um(a) amante de ler últimas páginas, por favor, sinta-se a vontade para ler e tirar sua concepção.
































Ano de Mil Oitocentos e sessenta e oito.
Igreja Católica Apostólica Romana.

A Bela moça andava entre as colunas da silenciosa igreja. Os últimos raios de sol já se ponha lá fora dando início a outra noite fria na cidade de Londres, Inglaterra. Todos já se encontravam em suas casas, menos aquela jovem que parecia inquieta demais, talvez um pouco desesperada.

Ajoelhou ao confessador, e cruzou os dedos antes de fechar os olhos. Estava pronta para confessar.

— Me perdoe, padre. Eu pequei. — sua voz soou baixa, mantinha seus olhos fechados.

— Deus perdoa aqueles que se arrependem, minha filha. Me diga: qual foi o nome do seu pecado?

— Harry Styles. — seu nome saiu como uma falha. Na verdade ele era uma falha, uma falha que Elizabeth nunca deveria ter cometido.

— que atos você, minha filha, e esse rapaz cometeram a Deus? — o Padre perguntou, Elizabeth apertou mais seus dedos uns nos outros antes de respondé-lo. Os nós dos seus dedos estavam brancos devido a pressão.

— o pior dos pecados quando não está junto à uma pessoa. Nossos corpos tinham desejos impacientes e eu não poderia olhá-lo sem despí-lo com os olhos. — falou com a voz trêmula. Elizabeth estava tremendo, mas não sabia qual sentimento tinha a deixado assim. Estava sentindo tudo naquele momento. Dor, raiva, angústia, desprezo: um vazio enorme.

Luxúria. — falou o padre, sempre mantendo seu tom neutro. Todos os anos na escola de Teologia ensinaram-o à sempre ouvir. Não poderia julga-lá, somente Deus tinha esse poder.

— Sim, Padre.

— Me diga, minha filha, você se entregou para esse rapaz? — perguntou o servo de Deus.

— Eu me entreguei para ele desde a primeira vez que aqueles olhos pousaram em mim. — respondeu a garota cética do que estava dizendo. A voz continuava trêmula igual suas mãos, lembranças de seus corpos juntos à veio em mente, um desejo carnal belo de ser apreciado; o desejo era belo.  

Um momento de silêncio.

— E onde está ele agora?

Elizabeth abriu os olhos e ficou em silêncio, as lembranças avassaladoras vinham e nenhuma palavra ela pode dizer.

— filha? — o padre interrogou depois de um logo tempo de silêncio.

— sim? — respondeu Elizabeth de imediato e quase que automático.

— Onde está ele agora? — o padre repetiu a pergunta novamente.

— Ele... Ele... — Elizabeth tentou, mas as palavras pareciam que estavam engasgadas em sua garganta, não conseguia dizer, até pensar naquele momento estava difícil. — Ele disse que me amava.

Foi a única coisa que Elizabeth disse antes de levantar e correr para fora da igreja, não esperou o padre responde-la, apenas correu sentindo as lágrimas caírem por seus olhos vermelhos por prender o choro por tanto tempo.

As ruas de Londres já se encontravam escuras e desertas, uma ou outra pessoa havia de ter nas ruas já que todos tinham medo dos forasteiros e ladrões de estradas que estavam atacando a população ultimamente, mas Elizabeth não pensou nisso, na verdade até pensou, o que poderia vim a acontecer? Um forasteiro a atacar? A matar? Que a matem então! A dor que sentia era pior que a própria morte, preferia morrer à continuar sentir esse sentimento corroer cada parte sua.

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⏰ Last updated: Jan 03, 2019 ⏰

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