E ae pessoal? Estão bem? É eu sumi, peço desculpas. Mas é que era fim de semestre na faculdade ( aquela correria ) e mais o trabalho então tava sem tempo.
Mas voltei \0/ . Que rufem os tambores... Não? Tão tá.
Quero voltar a postar um capítulo por semana. A história tá chegando em um ponto crítico... sem mais delongas.
***___ Trovão?
___ Sombra? Você apareceu - era a mesma planície escura de seus sonhos anteriores.
___ Meu querido. Como você está?
___ Bem ferrado né, e confuso. Algo se apoderou de mim. Eu não conseguia me controlar. Parecia que eu era só um telespectador dentro da minha cabeça e via alguém controlando meu corpo. Isso é a insanidade?
___ Ah meu bem, é sim. Tão rápido com você. Mas porque?
____ Diga-me você. Eu sou novo nisso. Mas e agora?
___ Antes que eu ficasse insana por completa eu me refugiei na minha mente querido. Criei esse mundo - e finalmente ela se mostrou, com uma armadura cor de sangue, porém linda. - Procurei um lugar seguro e estou escondida desde então.
___ Espera. Você fugiu foi isso? Deixou todos a mercê? Que isso minha senhora. O pessoal precisa de ajuda.
Ela "sentou no vazio" e sorriu:
___ Eles precisam sim de ajuda, e você vai ajudar muito se não matá-los. Porque é o que vai acontecer quando você ficar totalmente insano.
Ela tinha bons argumentos. Ele encarou o chão.
___ Mas...
___ Mas?
___ Mas a Jess conseguiu me trazer de volta. Tipo, ouvi ela e consegui assumir o controle.
___ Nunca ouvi falar disso - a mulher enxugou a testa - Qual a afinidade dela?
___ Força. Ela é bem forte. Quase me matou com um poste no nosso primeiro encontro.
____ Interessante. Ah as paixões.
Ele arregalou os olhos.
___ Paixão? Pela Jess? Tá louca mulher? - ele parecia indignado - Ela é minha amiga, bem, posso considerar alguém que tentou me matar uma amiga?
___ Você vai descobrir - ela disse olhando o vazio - Cuidado, talvez ela não consiga trazer você a razão novamente.
A mulher e a planície sumiram, e só havia o branco.
Era uma sala toda branca. Os únicos móveis lá era uma mesa branca e uma cadeira da mesma cor, Oliver estava sentado e algo estava ao redor dele. Vinha do teto. Um fio descia até ficar a uns cinquenta centímetros sobre a cabeça dele e a partir deste ponto ele rodeava o corpo do garoto, mas não o tocava, deixava um espaço de uns vinte centímetros entre a borda e o corpo.
Ele levanta a cabeça, não estava amarrado, olhou ao redor.
____ Sala toda branca? Vocês podiam por um pouco de cor aqui né? - ele ri fazendo graça. Olhou ao redor - E ainda me deixam livre?
Ele levantou a mão e tocou no fio que estava ao seu redor. A dor foi enorme. Eletricidade, ainda conseguiu pensar, sentiu cheiro de queimado e caiu na escuridão novamente.
Quando acordou sentiu um gosto de sangue, olhou suas mãos e os dedos estavam pretos. Entendeu então, o fio ao seu redor estava conduzindo eletricidade. Estava com um gosto amargo na boca e sentia algo escorrer do seu ouvido. Sangue?
____ Vocês - balbuciou - Estão mortos.
Precisava usar alguma afinidade, não sentia a terra e usar fogo não iria adiantar. Ar talvez, mas como? Ele não absorverá a afinidade da Alice. Se bem que quando estava fora de si conseguiu usar várias afinidades sem mesmo saber como. Se concentrou.
___ Vamos lá, aqui tem ar, eu tô respirando então tem ar, preciso disso merda...
Levantou as mãos tremendo e sentiu o ar ao seu redor. Sorriu... e foi invadido por outra descarga elétrica, essa mais forte ainda. Desmaiou.
***____ Mas que droga - falou sem abrir os olhos - JÁ SEI! NÃO POSSO TOCAR E NEM USAR AFINIDADE.
Ouviu um barulho irritante de chaves, parecia que alguém estava na sala com ele. Tentou abrir os olhos, mas não conseguiu, sentia muita dor.
___ O que você quer?
O barulho de chaves continuava. Já ouvi isso em algum lugar, pensou, onde?
____ Oi querido, finalmente. Me falaram que você acordou duas vezes, mas apagou. Gostou da minha invenção? Prática né? Você toca e é eletrocutado, usa afinidade , um sensor sinaliza e outra carga elétrica. Não tem como fugir bobinho.
____ Você dá a ré no quibe né cara?
Oliver levantou a cabeça sorrindo e abriu devagar os olhos. A claridade o cegou momentaneamente e sua cabeça começou a latejar.
___ Que coisa feia querido. Posso processar você por preconceito!
____ Piff.
____ Piff? Que grosseiro. Bem, vamos conversar.
O homem vestindo um smoking branco de seda com detalhes bordados em dourado nas laterais e na manga, gravata borboleta vermelha, cartola branca com uma fita vermelha com pequenos pontos dourados e um sapato social dourado com uma fivela branca, arrastou uma cadeira e sentou em frente ao Oliver com a mesa entre eles, colocou o molho de chaves sobre a mesa.
___ Tenho uma história pra te contar querido.
CITEȘTI
INSANO?
Ficțiune generalăEm meio a traições, mortes e amores o futuro do Oliver se manifesta. A insanidade é o futuro de todo sanguessuga, nem mesmo o mais barulhento trovão pode escapar dela.