- Yo sei, já perdi as esperanças faz tempo. - ela revirou os olhos me mostrando a língua, me fazendo rir mais. - Ela fala a mesma coisa de você. Brincadeiras à parte, querido, quero te agradecer. - olhei para ela, que sorria com os olhos voltados para o chão. - Nunca vi Elise tão feliz como é hoje. Sabe, ela nunca teve amigos de sua idade, y depois da morte do pai... - ela suspirou e fechou os olhos como se lembranças dolorosas lhe viessem à mente, mas continuou. - Mi hija é uma grande guerreira, Adrien. Passou por muita coisa que uma garota de sua idade não deveria passar. Mas depois de te conhecer, vejo que seu sorriso aumentou, y ela finalmente superou o medo que tinha de se abrir para outras pessoas. Entonces, muito obrigada por tê-la acolhido como fez. - ela segurou minhas mãos, com lágrimas nos olhos. - Nunca poderei te agradecer totalmente por isso.

- N-Não é nada. - sorri constrangido, mas genuinamente feliz. - Eu fico feliz que a senhora pense tudo isso de mim, mas não fui o único que se aproximou dela. Muitas pessoas também fizeram isso.

- Então vou ter que conhecer cada amigo dela y dar um abraço bem apertado em cada um, o que acha? - ela disse rindo, no momento em que entramos no auditório já quase totalmente cheio de pais, alunos e outras pessoas. - Veja, suas amigas estão chamando por você. - ela apontou na direção de Alya e Mari, que vi estarem acenando para mim.

- Sente-se conosco, por favor.

- Oh no querido, imagine, provavelmente vou deixar vocês desconfortáveis comigo lá.

- Deixa disso, María. - falei segurando sua mão e nos guiando até lá. - Além disso, os pais da Mari também estão ali, vê? A senhora pode conversar com eles se não quiser "nos incomodar". - brinquei fazendo aspas com os dedos.

- Adrien, você me mata assim. - a mulher riu, suspirando em seguida. - Que sorte aquela garota bonita tem, com un namorado desses.

- N-Não namoramos... - falei corando, mas foi inútil, pois María me ignorou e cumprimentou o casal Dupain-Cheng, logo sentando-se ao meu lado e entrando numa conversa animada com os dois. - Olá, meninas.

- Oi Adrien, tudo bem? - perguntou Mari ao meu lado sorrindo meiga, e meu coração derreteu na hora.

- Caramba, não sabia que você curtia mulheres mais velhas, Agreste. - riu Alya fazendo com que eu corasse. Você me paga por ter dito isso na frente dela, Césaire.

- A-A Sra.Fernandéz não é minha acompanhante, engraçadinha. - falei mostrando-lhe a língua, quando na verdade queria mostrar o dedo do meio. - Ela veio para ver o show e Elise, principalmente.

- Ah, ela é a mãe dela, não é? - perguntou Mari no meio de nós dois, olhando para a espanhola. - Ela é muito bonita, e parece ser bem jovem. Se você não tivesse dito, eu também acharia que estava te acompanhando.

- V-Você acharia? - perguntei em pânico, vendo a debochada da morena rindo atrás da azulada.

- Senhoras e senhores! - disse o diretor do palco, chamando nossa atenção e me salvando daquela situação. - Sou o Sr.Damocles, diretor do colégio, e quero agradecer a cada um que veio presenciar nosso show de talentos. Nada seria possível sem o apoio de vocês. - Uma salva de palmas percorreu o local, e o homem continuou a fazer apresentações e agradecimentos no palco.

- Você sabe o que a Elise vai apresentar? - sussurrou Mari, fazendo meu coração acelerar com sua proximidade.

- Não. Inclusive, ela fez questão de ensaiar e preparar tudo na casa do Nathanael, pra eu não poder espiar. - nós dois rimos, enquanto o diretor continuava a falar. - Mas ela se empenhou bastante, isso eu sei.

- Bem, vamos ter uma surpresa então. - ela sorriu mais uma vez para mim e voltou a olhar para o diretor, batendo palmas assim que ele finalizou seu discurso e a Srta.Bustier chamou o primeiro aluno para entrar no palco. Mas novamente, eu só tinha olhos para ela. Vai ser um problema se mais tarde Elise perguntar o que achei do show e eu só conseguir me lembrar de Marinette.



Olá gente linda e cheirosa, tudo bem com vcs? Seguinte:
1) Desculpem pela demora. Sim, eu sei que sou vacilona. Mas pfv, não desistam de mim e nem da fic, vcs não sabem o esforço que tô tendo pra escrever ela.
2) Sinto informar a vcs que a fic está acabando (agr é a hora que vcs falam "AAAAHHHH"). Mas vai ter livro dois! Lembra que, há alguns capítulos atrás, perguntei se vcs queriam um segundo livro ou não? Então, decidi fazer um segundo livro. Pq? Simples: eu já tenho os próximos capítulos dessa fic escritos, e estou no 50° agora (se não me engano), o que, sinceramente, já é bastante capítulo pra uma fic. Porém, ainda tem MUITA coisa pra acontecer (o que vou tentar escrever no livro 2), e apenas essa fic não daria conta sem ficar gigantesca, por isso a decisão. Nesse meio tempo que ficarei escrevendo a segunda fic (o que provavelmente vai demorar, já que gosto de escrever bastantes capítulos antes de postar), vou postar alguns contos desse universo: a época em que Sting (pai da Elise, pra quem não lembra) atuava como herói de Paris, Miranda Carter, infância de alguns personagens, e outras coisas que me vierem à mente. Não sei ainda a frequência de postagens (vcs devem ter notado que sou enrolada), mas farei o possível pra acontecer!
3) pfv, não se esqueçam de deixar seu voto e comentário, que isso alegra meu core!
Até o próximo capítulo! ❤️

Miss Peacock: A Nova HeroínaWhere stories live. Discover now