Allyssa Diniz sempre foi uma menina sonhadora, daquelas que acredita em príncipes encantados e finais felizes,mas ela não faz o tipo que assume isso pra alguém, prefere bancar a durona ..
Faz o tipo caseira, prefere séries a baladas. Ficar em casa...
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Eu sei, eu sei! Eu estava sendo um babaca por demorar tanto pra pedir-la em namoro!
Praticamente 2 meses já e nenhuma atitude eu tomei. Estava vendo a hora ela desistir de mim.
Era isso que eu queria? Namorar com ela?
Claro que sim! Era tudo o que eu mais queria, poder chamá-la de "minha namorada".
Meu Deus! Quando foi que eu pensei que ia falar uma coisa dessas?
Já falei dela para minha mãe, várias vezes. Dona Noemi é louca de vontade de conhecer a "Norinha" como diz ela.
Para o meu pai, eu não contei. Não fazia muita questão de contar, até porque já sei qual seria a reação dele. E eu não estou nenhum pouco interessado nos chiliques dele, a vida é minha.
Hoje! tinha que ser hoje! Não podia passar de hoje, eu iria pedir ela em namoro no final do baile.
Eu sei que no fundo ela já estava incomodada com esse nosso relacionamento "sem rótulo ". Mas ela nunca falou nada, mas eu sei que incomoda.
Na hora que estávamos na mesa Enzo perguntou sobre esse "nosso relacionamento" e percebi que ela respondia de forma irritada e fingia não entender do que ele falava.
Eu prefiri não me pronunciar, fingi que não escutava, até que ela me chamou pra dançar.
Eu vi, que aquele era o momento .
Eu não podia mais esperar. Eu precisava perguntar se ela queria, tanto quanto eu queria.
Ela demorou tanto pra responder, que por um momento eu pensei que havia perdido ela, que ela não me queria mais.
Mas depois quando ela falou toda atrapalhada que sim, ela me fez o homem mais feliz do mundo.
Estávamos já no final da festa. Ally já tinha bebido umas boas doses de tequila pra "comemorar". Foi o que ela disse quando perguntei porque ela estava bebendo tanto.
Eu bebi um pouco, mas estava bem mais sóbrio que ela.
A festa foi acabando e cada um saiu em direção aos elevadores, para subir para quartos lá em cima.
Estava perdido olhando em direção aos elevadores, quando ela sussurrou.
Vamos subir também? - me olhou sorrindo com certa malícia.
Melhor não, você bebeu -respondi. Mas no fundo era o que eu mais queria, subir pro quarto com ela .
Ah, bobagem! Eu tô sóbria, vamos lá gatinho! - ela falou manhosa no meu ouvido.
