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Capítulo 7

[ANTES]

— Meu deus, Lou — Harry puxou a mão para longe do aperto do outro — Eu ainda vou precisar dos meus dedos quando voltarmos a Londres... — Styles fechou e abriu os dedos doloridos, e Louis o encarou com os olhos arregalados.

— Desculpe, baby, é só que... — Tomlinson mordeu o lábio inferior tentando impedir a si mesmo de falar

— Quê? — O dos olhos verdes lhe sorriu amoroso e Louis sentiu aquela necessidade imensa de guarda-lo apenas para si.

— Se a sua mãe me odiar, você não vai querer continuar comigo. — Ele encarou o vans branco se perguntando mais uma vez se não havia feito a escolha errada de vestuário — E eu não vou saber o que fazer com a minha vida se isso acontecer.

Harry soltou as malas e segurou o rosto do outro com as duas mãos

— Louis William Tomlinson, não existe no mundo uma forma da minha mãe te odiar. E bom se isso acontecer...

— O Quê?

— Eu vou ter que dizer a ela que eu sinto muito, mas eu sou maior de idade e a vida é minha e eu decido quem fica ou não nela. — Harry sorriu tentando manter Louis tranquilo, mas percebeu que não funcionou ao que o mesmo simplesmente o ignorou.

— Mas e se ela achar estranho eu usar sapato sem meia? Ou decidir que eu bebo café demais? Ou simplesmente achar que eu não sou bom o suficiente para ser o namorado do filho dela? — Styles apenas tomou os lábios rosados de Tomlinson para si.

— Amor, vai dar tudo certo. Confie em mim, por favor.

E talvez fosse por ter sido chamado de amor, ou porque um carro parou em frente a eles na calçada, ou apenas porque os olhos verdes eram intensos demais para estarem mentindo, mas Louis confiou em Harry.

Uma buzina soou ao lado deles fazendo com que os mesmos se separassem.

— Vamos logo, Harold. Vou ser multada por estacionar em lugar indevido. — A menina dentro do carro era extremamente parecida com o menino ao seu lado, e Louis ficou um pouco atordoado. Porém Harry abriu a porta do carona com a mala na mão e o mais velho jugou certo entrar logo no banco de trás. — Eu senti tanta a sua falta, peste. — A menina abraçou Styles com força, fazendo Tomlinson perceber que não era o único a querer guarda-lo para si.

— Também senti a sua, Gems.

— Mentiroso! — Gemma colocou o sinto de segurança e deu partida no velho carro.

— Não é mentira.

— Mas é claro que é, você tinha o Louis para te distrair. — A garota então olhou para o de olhos azuis pelo retrovisor — Prazer te conhecer, Louis! Harry falou bastante de você. Na verdade, ele falou apenas de você nos últimos meses.

— Gemma! — O garoto Styles ficou vermelho e escondeu o rosto na mochila. — Depois quer que eu sinta saudades de você.

— Não há como não sentir, Harold.

— O prazer é todo meu em finalmente te conhecer, Gemma. Hazza contou muitas histórias a seu respeito. — Sorriu sincero para a Styles que retribuiu o gesto.

— Mas tenho certeza que ele não contou as melhores. Espero que você esteja preparado para história da infância do Harold. — Gemma sorriu travessa e Louis pode ouvir Harry bufar.

— Mal posso esperar para ouvi-las.

— Mamãe passou a manhã inteira arrumando a casa — informou Gemma ao estacionar o carro na garagem de uma delicada residência amarela que para Louis lembrava muito uma casinha de bonecas que tinha dado as irmãs no último natal. — Ela acha que nosso humilde lar não será o bastante para o famoso Tomlinson.