Priscilla - Capítulo Cinco

520 63 7
                                    

O meu irmão me leva pra casa e peço para que o mesmo me deixe sozinha, e novamente tenho uma crise de choro tudo me lembra o Adriano.

Parece que o seu cheiro ficou marcado em cada quanto dessa casa. Caminho com dificuldades até o nosso quarto. É impossível não sentir o seu cheiro em nossos lençóis.

Respiro fundo e consigo me acalmar um pouco e me lembro do Henrique ele é um dos melhores advogados que eu conheço e é obvio que prefiro e confio mas nele do que neste tal de doutor Olavo.

Disco o número dele com as mãos trêmulas quando ele atende respiro aliviada.

- Henrique sou eu Priscilla eu preciso urgente dos seus serviços.

- O que aconteceu?

- O Adriano se entregou a polícia. Digo sentindo meu coração de apertar.

- Em que delegacia ele estar? Eu pego o caso porém seu irmão vai me comer vivo você sabe disso não é?

- Eu não me importo com o que o meu irmão vai achar eu só quero o Adriano aqui comigo eu estou com uma sensação ruim.

Falo com a voz embargada estou com uma coisa ruim e é isso só aumentou depois que vi aquele tal de doutor Olavo não confiei nele nem vou confiar tem algo errado com ele e eu quero manter o Adriano bem longe dele.

- Estar bem já tem algum advogado á frente do caso pois se tiver você terá que afastalo.

- Claro vou fazer isso agora mesmo. Digo enquanto procuro o número daquele bendito advogado.

- Ótimo vou só terminar de guardar alguns papéis e corro para a delegacia vou tentar entrar com o habearcupus pois o mesmo se entregou então isso pode servir a favor dele.

- Você acha que o juiz pode negar? Pergunto aflita.

- Ah sempre uma chance do juiz negar porém precisamos tentar e te garanto que vou fazer de tudo para conseguir com que o Adriano responda o processo em liberdade.

- Vou ficar torcendo para que você consiga. Mas agora é melhor eu desligar porque se não você não consegue ir logo para a delegacia. Digo por fim encerrando a ligação e me preparando para me livrar daquele advogado.

Ligo e o mesmo atende imediatamente.

- Alô senhor Olavo aqui e a namorada do Adriano.

- Ah claro querida deseja algo?

- Bem Nem liguei para infirma-lo que o senhor não precisa mais se preocupar com o caso do Adriano pois o advogado da nossa empresa acabou de assumir o caso.

- Como assim? O mesmo me pergunta controlando o seu tom de voz.

- O advogado da nossa empresa acabou de assumir o caso ele faz questão e eu também me sinto mas segura com ele a frente se é que o senhor me entende.

- Claro entendo sim. Diz ele.

- Agradeço por ter tentado nos ajudar. Não espero que o mesmo responda e encerro a ligação de jeito nenhum esse advogado me desceu.

Me jogo na nossa cama e agarro o travesseiro do Adriano inalando o seu cheiro que tanto adoro.

Sou tirada dos meus pensamentos com o meu telefone tocando.

- Alô! Atendo sem nem ao menos olhar quem é.

- Oi sou eu Henrique estou aqui em frente ao seu prédio eu achei que talvez você queira ir comigo até a delagacia.

- Claro você me espera um pouco eu já vou descer.

- Quer que eu vá ate ai te ajudar a descer? O mesmo perguntar penso em negar sua ajudar mas penso melhor e resolvi aceitar assim chegaremos mas rápido nessa bendita delagacia.

- Se você não se incomodar eu aceito a sua ajuda. Digo sem graça.

O mesmo diz que estar subindo e eu saio do quarto indo espera-lo na sala.

- Vamos? Ele fala assim que adentra a minha sala.

- Claro.

Sair junto com ele, o meu coração estar disparado o mesmo diz que entrará com um pedido de habercorpus. E isso me enche de esperança.

Entramos na delegacia e fomos direcionados para a sala do delegado.

- Bem senhor delegado eu sou o novo advogado do Adriano prazer Henrique. Diz o Henrique formalmente.

- Sim claro prazer delegado xavier.

- O senhor poderia por favor me explicar a real situação do meu cliente.

- Aqui estar o depoimento do seu cliente. O delegado diz entregando as folhas para o Henrique que ler tudo atentamente.

- Eu vou tentar falar com o juiz ver se consigo que ele responda o processo em liberdade afinal ele e réu primário.

O Henrique saiu e eu vou para o corredor esperar o mesmo. Após alguns ligações o mesmo vem para me deixar atualizada.

- Acabei de da entrada no haberacopus.

- Quanto tempo o juiz vai demorar para responder.

- Espero que no mínimo amanhã já vamos ter a resposta.

- Ele terá que passar a noite aqui? Pergunto aflita tenho medo do que pode acontecer com ele afinal o Adriano não era nenhum flor que se cheire nos tempos antigos e a prisão seria o ambiente perfeito para uma vingança.

- Provavelmente sim mas o juiz responderá amanhã logo cedo lhe garanto que vou fazer de tudo para tira-lo daqui.

Respiro fundo pelo visto eu terei uma noite inteira de insônia.

- Vamos ? Não podemos fazer mas nada aqui.

- Claro!

O Henrique me deixou em casa. Tomei um banho relaxante e tentei de todas as maneiras pegar no sono porém sempre que eu ia quase dormindo via o Adriano gritando por socorro e isso estava me deixando completamente apavorada.

Princesa de Rubi - #Wattys2017Onde as histórias ganham vida. Descobre agora