Capítulo 37

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A gravidez seguiu não sendo fácil mesmo que com tantos cuidados, o estresse era menor, mas isso de excesso de cuidados fazia com que ela se sentisse um pouco sufocada. Já estava com exatos quatro meses e agora sua mãe também passava mais tempo com ela.

Angie:

- Pelo menos a parte dos enjôos passaram

AM:

- Tá ansiosa?

Angie:

- Um pouco, não...Talvez hoje nem durma (sorria)

Era noite, jantavam todos em familia como já se fazia costume

Caro:

- Continuo apostando ser menino

Elle:

- E eu que vem outra menina

Angeliquita:

- É irmã pra mim?

Angie gargalhava com o que ouvia

- Meu amor, mas não somos nós que escolhemos. Amanhã vamos saber se é irmão ou irmã

Otto:

- Mas já é amada ou amado antes mesmo que venha pra esse mundo

Passaram quase que horas com suas apostas sobre o sexo do bebê. Chegava o dia seguinte e Angie já estava deitada esperando pelo médico.

AM:

- Eu não sei como Otto aceitou isso

Otto:

- Eram essas as condições

Dr Juliano:

- Então vamos obedecer a esta senhora

O combinado com todos na sala é que seria feita a ultrassom mas que o médico não dissesse o sexo. Ouviam o coração do bebê com emoção, Juliano dizia o máximo que podia dos detalhes. Minutos depois estavam em uma sala, sem Otto.

...

Otto:

- E então?

Angie estava com os olhos em lágrimas pela emoção

- Quero que feche os olhos

Angélica Maria se afastava assistindo um momento que era dele agora

- Pronto, fechei

- Agora quero que estenda suas mãos

- Acho que entrar correndo na sala do Doutor Juliano tá mais fácil

Ela sorria, tocou em suas mãos deixando um objeto

- Posso abrir agora?

- Agora sim, pode abrir os olhos

Ele abriu os olhos vendo um pequeno gorrinho azul em suas mãos

- Então é menino??

- Sim meu amor! Teremos um menino!

Ele a abraçou com carinho sem solta-la por longos minutos

- Obrigada, meu amor. Obrigada por esse filho, meu primeiro filho!

- E único viu?

Ela sorria com diversão o contagiando também. Nessa noite jantariam em um lugar mais diferente em família pra contar as meninas.

Angie:

- Juro que nem eu sei

Caro:

- Sério que nem pra você ele contou?

Por toda una vidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora