Filha De Uma Garota Rebelde

34° Capítulo: Chantagem

Eu não sei qual é o sobrenome do Lucas (marido da Cat), então eu tive que inventar hehehe.

***

Madsson:

- Por que você não me contou, por que o Alex soube primeiro do que eu desse babado e POR QUE EU SEMPRE SOU A ÚLTIMA A SABER DAS COISAS?! - falo, um pouco histérica.

- Mas não fui eu que contei pro Alex, Mad! - Bia tenta se defender.

- Ela tem razão, não foi ela que me contou, foi o João - Alex explica.

- Mas isso não tira o fato de eu ter sido A ÚLTIMA A SABER - jogo na cara mesmo, se reclamar jogo mais.

- Mas eu também não sabia - me defender ninguém quer né?

- Mas mesmo assim, você devia ter me contado, Sra. Hungrove - ironizo.

Que foi? Eu preciso estar a par dos babados sempre. Eu tenho lugar cativo nas tretas V.I.P. do colégio. E não foi fácil, heim?

- Vai querer ficar brigando comigo ou vai querer saber como tudo aconteceu? - taí, ela tocou no meu ponto fraco.

Ela conta tudo e à cada palavra, fico mais perplexa.

- ... e agora estamos namorando - Bia diz por fim. - Satisfeita?

- Ainda não - lanço um olhar malicioso. - Eu só vou ficar satisfeita se você me responder uma coisa. Vocês já fizeram...?

- Claro que não, Mad! Onde já se viu? Eu acabei de começar a namorar com ele, você sabe que eu não sou assim - isso é verdade.

- Perguntar não custa nada, né? - dou de ombros e sorrio.

- Custa minha paz e meu sossego - ela suspira e dá um mergulho.

João entra na água e vem em nossa direção. Vai até Bia e dá um beijo nela que parece que vai comer a coitada.

- Joãozinho querido, isso aqui é o mar, não um estabelecimento para acasalamento - tô falando com um nerd, tenho que falar na língua dele.

- Acontece, minha cara Mad, que o mar é o local onde os peixes e outros seres vivos aquáticos de água salgada vivem e, consequentemente, é onde acontece o processo de acasalamento entre esses seres. Então, pelos meus cálculos, você está biologicamente errada - ele diz, enquanto abraça Bia por trás. - Mas eu não estava acasalando com a Srta. Georges, apenas estava trocando salivares com ela - eu recebi um fora científico? Meu dia não pode ficar pior! - É brincadeira, boba! - ele ri e deve ter percebido minha cara de incógnita. - Quando eu estou viajando, gosto de deixar os estudos em casa, relaxa.

Mostro meu dedo do meio e dou um mergulho.

***

Estamos todos na sala de estar conversando. Tô de boinha no meu canto, até que um imbécil resolve me perturbar.

- Eu preciso falar com você - ele diz, em um tom sério.

- Então fala - cruzo os braços.

- Mas não pode ser aqui.

- Eu não tenho nada pra falar com você em particular, Alex.

- Eu acho melhor você vir. Se eu contar aqui, você não vai gostar.

Tá, fiquei curiosa. Suspiro e me levanto. Alex se levanta também e vamos pro jardim. Nos sentamos num banco e eu espero ele começar a falar.

- Então...? Fala logo que eu não tenho paciência pra te aturar com suas palhaçadas.

- Acho que você vai se encher com rios de paciência ao ver isso aqui.

Seu semblante mudou completamente, de preocupado pra chantagista. Ele me dá o seu celular, que tem uma foto na tela. Fico pasma na hora ao ver.

- Como você conseguiu essa foto?

- Foi fácil, foi só chegar na varanda principal pra te encontrar aos beijos com o Chris.

- E aonde você quer chegar, exatamente?

- No seu pai, exatamente.

Fudeu!!!!

***

Capítulo pequeno (I know), mas compenso no próximo.