Capítulo 1

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- O dinheiro não compra felicidade.

- Compra sim, compra tudo que me faz feliz.

Século XXI, 28 de março de 2017, terça-feira; mais um dia igual a todos os outros; pessoas acordam cedo para irem a seu trabalho em busca do "pão de cada dia"; pessoas cometem crimes em busca do "pão de cada dia", pessoas matam e morrem pelo "pão de cada dia".

Somos peças de um tabuleiro de xadrez, e quem joga é o sistema. Sistema esse que é gerido pelos "grandes", e que julgam a massa como "pequena".

Mas pera aí, viemos todos ao mundo em mesmas circunstâncias; nascemos a partir da combinação genética de dois seres humanos com sexos diferentes, e de "pequenos" não temos nada, somos a maioria na sociedade, estamos em maior quantidade, mas nosso defeito é ter pouca qualidade de pensamento crítico, ou seja, nascemos com perspectivas de vida teoricamente iguais, mas com características físicas e mentais diferentes e isso nos faz únicos, criando novas perspectivas de vida a cada indivíduo.

Mas em um mundo globalizado em que vale mais "ter" do que "ser", já ao nascer seu destino está traçado ao menos em 90%, e em poucos casos os 10% prevalecem, fazendo com que as pessoas tivessem condições de mudar essa predefinição.

E nós seres humanos, somos o que vemos e aprendemos; e durante a fase inicial da infância somos todos iguais, sem essa ideia de necessidade de bens de consumo. Essa ideia é concebida a partir do que vemos durante o decorrer da vida.

O mundo "gira" em torno de pedaços de papel padronizados, cortados em mesmo tamanho, pintados nas mesmas cores e que nos torna alienados a formas padronizadas de poder, possibilitando aos "grandes" manobrar a grande massa popular através da política, ou grandes meios de consumo.

Bendito és o homem que consegue enxergar a felicidade nas pequenas coisas da vida, que mesmo já nascendo pré-definidos, "corre" atrás da felicidade pensando pouco nos padrões impostos a sociedade e que consequentemente atingem um patamar de pensamento acima das demais pessoas, deixando de ser "marionetes" do sistema.

- O dinheiro não compra felicidade.

- Compra sim, compra tudo que me faz feliz.

Na maioria das vezes ao dizer que o dinheiro não compra a felicidade, 90% das vezes a resposta que você vai conseguir será essa de que ele compra tudo que faz as pessoas felizes, e de fato a verdade não é bem essa. A felicidade é concebida através de pequenas coisas e pequenas atitudes, que no final das contas se tornam grandes pelo seu grau de importância; uma delas é o bom convívio social com sua família, amigos e uma das coisas mais importantes que é o amor ao próximo, que é algo que vem se perdendo ao longo dos anos por conta da forma em que o mundo vem sendo gerido. As pessoas esquecem todos esses valores e substituem isso por convívio numérico, ou seja, deixam de dar atenção ao que de fato te traz felicidade para ir de encontro a números.

A vida por trás de númerosWhere stories live. Discover now