Who pays more?

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RIHANNA

Girando e girando em uma barra de pole dance, em uma boate escura cheia de homens ricos e loucos para foder, danço sensualmente por todo palco. Fazendo movimento eróticos, atiço todos que estão ali. Rebolo o quadril, agacho de acordo com a batida da música. Mais alguns paços provocantes são feitos, porém logo o Owner avisa com um sinal que era vez de trocar com a próxima 'puta'.

Antes de sair, mordo o labio e solto uma piscadela. Vou para o nosso camarim e aviso a última garota que era sua vez.

Tiro aqueles saltos enormes e finos dos meus pés e me jogo no sofá velho. Estou exausta, dei o máximo de mim hoje.

Depois de uns dez minutos, as apresentações foram encerradas. Fomos todas chamadas ao palco novamente para saber quem paga mais.

Quem paga mais é basicamente um jogo no qual as três putas que os homens oferecem mais dinheiro, são salvas da punição do Owner, já as outras duas, são duramente castigadas.

"Pulsey." Owner diz e a mesma da um paço a frente. "Especialista em boquete, fez uma apresentação um tanto ousada. Valor inicial, vinte mil dólares."

Somos tratadas como objetos de leilão aqui, literalmente. Não tive outra escolha de vida, era isso ou rua. Acabaria me prostituindo de qualquer jeito.

Várias plaquinhas foram levantadas. Pulsey conseguiu 65 mil, um bom número para se livrar do castigo. Mais duas meninas foram leiloadas antes de chegar minha vez. A cada segundo estava ficando mais nervosa, pois as três anteriores conseguiram um bom número.

"Rihanna." Meu nome ecoa por toda boate, fazendo meu coração sair pela boca.

Tenho apenas dezenove anos e comecei me prostir com quinze. Sou a mais nova da família, meus pais coloram eu e minhas irmãs nesse mundo obscuro, nos usavam. De acordo com o drogado do meu pai, mulheres só servem para a reprodução, não temos capacidade para fazer mais nada do que deixá-los de pau duro.

Owner comprou-me ao ver meu talento com pole dance. Essa é minha primeira noite trabalhando aqui, as garotas me falaram que quem não é salva do castigo pelo jogo, é tão torturada sexualmente que fica três semanas fora da boate pelas marcas horríveis no corpo. Ao todo somos em sete, e só tem cinco aqui por conta da punição.

"Rihanna é uma puta nova nessa boate, é a primeira vez dela e é impressionante como como conseguiu seduzir mais que todas as outras experientes no jogo. Valor inicial: vinte mil dólares."

Plaquinhas e plaquinhas foram levantadas, mas mesmo assim; a ansiedade, o medo não passavam. O último valor foi dado a um cara idoso, que ofereceu 180 mil dólares, o valor mais alto da noite. Um suspiro de alívio saiu da minha boca, porém só de lembrar que teria de cavalgar no pau de um velho que nem ereto deve ficar, meu alívio some em segundos.

Assim que o 'leilão' é encerrado e as pessoas entregaram o cheque, formamos uma fila e fomos de forma provocante até os homens que nos aguardam. Estava a um passo de distância do senhor que comprou-me, porém uma mão grande puxou bruscamente meu braço, viro-me e vejo o Owner.

Alguns sons de dúvida escapam da minha boca e ele bufa, puxando-me para a escada do local, cuja qual leva para seu escritório.

Entramos no ambiente, que parecia muito mais uma sala de sadomasoquismo do que um escritório. Ele vai me castigar?

Boss me joga na cama com brutalidade, logo tira sua blusa.

Que porra está acontecendo?

"Owner, e aquele cara?" Pergunto e o mesmo explica impaciente que o homem não tinha todo o dinheiro. "E por isso vou sofrer as consequências?" Pergunto indignada. Por conta da minha forma grosseira de se referir à ele, recebo um tapa no rosto.

"Nunca mais se dirija assim comigo." O mesmo grita enquanto aponta o dedo na minha cara. Eu apenas assinto, assustada.

Boss ragou meu top, deixando meus seios amostra. Logo em seguida, puxou a mini-saia do meu corpo junto com a calcinha. Quando eu estáva completamente nua, saiu de perto de mim e voltou com quatro algemas, uma venda e um cinto de couro.

Meus pulsos e tornozelos foram presos em cada extremidade da cama e a venda foi posta sobre meus olhos.

"A cada gemido de dor que você emitir, será pior." A voz grave e assustadora toma meus ouvido, rezei a todos os deuses possíveis para ele não pegar tão pesado.

A fivela gélida de metal passa entre meus seios, foi descendo pela minha barriga e tem um leve contato na minha intimidade, quando ela passou por uma de minhas coxas, sinto a primeira batida nas duas, a ardência toma conta do lugar e eu seguro ao máximo para não fazer nenhum som. Mais um estalo na minha barriga, dessa vez não consegui segurar e um gritinho saiu.

"Eu avisei." Sinto o hálito de cigarro de Owner quando ele susurra isso no meu ouvido.

Tapas, cortes, chicotes, cordas, mordaças; isso que resume o que aconteceu depois. Se não fosse pelo celular dele tocar, tenho certeza de que iria continuar com essa tortura até amanhã.

A dor que eu sinto é tão absurda que eu não desejo nem para Owner. Não só dor física, é do resto da minha minha dignidade sendo arrancado de mim que me corroí.

Eu sou uma mulher, é pra isso que vim para o mundo: servir os pedidos sexuais dos homens.

Oieeeeeeeeee
Esse é um capítulo bem intenso de Feminist, espero que vocês intepretem certo.
Eu estou escrevendo críticas, portanto não concordo com nada de machista que foi dito. Isso vale para todos os próximos.
Espero que vocês tenham gostado,
Com amor,
-fuchsiazinha

FeministWhere stories live. Discover now