Epílogo: Um pai para Carolina

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Quero que você saiba que sempre será parte de mim. No tempo que passamos juntos, você conquistou um lugar especial no meu coração, que eu vou levar comigo para sempre e ninguém pode substituir.. E não importa o que o futuro traga, você sempre será minha, e sei que minha vida é melhor por causa disso.

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Finalmente chegou o dia da tão esperada festa de dois anos da Carolina.
Ela ja acordou pulando sobre nós na cama, e gritava eufórica batendo palmas.
Parece ate que sabia que hoje o dia seria inteiramente dedicado só a ela.
Ronda me ajudou com os detalhes, e Nick fez questão de ir comigo comprar todos os presentes.
A festa dela seria realizada num salão que aluguei especialmente pra ela, o dia seria todo dela e ela receberia tudo que sempre quis.
Com a chegada dela na minha vida, agora permanentemente, decidi me mudar para uma casa maior e comprei um casarão com 6 quartos e duas salas de estar e jantar.
Carolina agora tinha um quarto só dela, e Nick passou a dormir conosco frequentemente.
Embora ela ainda insista em dizer que seja cedo demais para morarmos juntos, no meu closet tem mais roupas dela do que minhas.
Carolina também ganhou um quarto de brinquedos que se transformaria numa sala de estudos mais tarde, eu planejei tudo na casa, desde o hall de entrada ate o sótão com seu laboratório de pesquisas infantil.
Lá ela tinha tudo oque uma criança poderia querer.
Eu pensei em todos os detalhes, na festa e no nosso convívio novo.
Não quis coloca-la numa creche ainda, preferi passar a trabalhar mais em casa, e com meu escritório novo ao lado do quarto de brinquedos dela, eu me sentia mais próximo.
As paredes de vidro ajudavam muito também, eu não tiraria os olhos dela nunca mais.

Você deve estar se perguntando, de onde eu tirei tanto dinheiro para tudo isso, mas logo eu vou explicar como consegui chegar ate aqui.

Voltando ao início do dia da festa, Onika e eu ja fomos acordados por pulos na barriga e os gritos da Carolina.

— Carol volta ja pra cá! Eu disse para não acordar o seu pai!- Nany a chama sussurrando da porta.

Nany era a minha governanta e nova babá da Carolina, ela me ajuda com a casa e dá uma mãozinha com a Carol nas horas vagas.
Uma santa para todos os casos.

Me sentei na cama e esfreguei os olhos abrindo os braços, Carol pulou no meu colo e beijou meu rosto.

— bom dia papai!

— bom dia meu amor..você dormiu bem?...e não se preocupa Nany, eu ja vou descer..

Ela sorriu emcabulada e fechou a porta lentamente, Nick se remexeu enfiando a cabeça embaixo das cobertas de novo e eu sussurrei no ouvido da Carolina.

vamos pular encima da mamãe?

Ela esfregou as mãos e fez cara de arteira, nós nos preparamos e quando arranquei a coberta, Carol pulou encima dela fazendo-a arfar.

— calma Carolina, assim você me mata!

— maquina de cócegas ativar!- berro e a ataco sem piedade.

Carol me ajudava com as cócegas e nós três caímos de costas lado a lado ofegantes.
Olhei para elas duas e sorri contente, Nick me devolveu o olhar e bateu o travesseiro na minha cara de repente.

— ai..- reclamei.

Ela saiu da cama e vestiu suas pantufas, Carol a seguiu e as duas foram para a cozinha tomar café.
Desci logo após elas e encontrei uma filha toda suja de mel, e uma namorada rebolando no fogão.
A abracei por trás e beijei seu ombro.

— hmm que cheiro bom..

— eu sei, é Dolce gabanna.

— eu tava falando das panquecas.- brinquei.

Um pai para CarolinaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora