Capítulo 2

10 3 0
                                    

2 meses depois

Férias...

Poderia dizer que, Vou pra Londres pra Paris ou pro Rio de Janeiro, mais não. simplesmente vou ficar esse mês em casa, fazendo vários nadas enquanto meu namorado está com a Família em Salvador, sim em Salvador naquele lugar belíssimo.

Já estou no segundo dia de férias e nada acontece nem nada me agrada nem os filmes que estão em cartaz, já falei que odeio tá no cinema? Sim odeio. As pessoas não acham normal, eu prefiro assistir na minha TV deitado em minha cama comendo qualquer que seja a coisa.

Olho no relógio, 22:45.

Há essa hora Guilherme já embarcou, fico feliz por ele e a família, por eles terem este momento, afinal lá é a terra deles. Preparo um café e esquento a pizza, café com pizza, amo. Vou para meu quarto e coloco "Simplesmente acontece" amo este filme com todas minhas forças.

Começo a comer e assistir até a hora que a camisinha fica dentro dela.

Pois a partir deste momento um som alto infernal de se ouvir começa, droga será que não tenho um momento de sossego, quem fez a sala da casa vizinha perto do quarto da outra casa? Qual arquiteta iria desenhar isso? Nem eu, nem eu que mexo com notas não faria isso.

Porque não peguei o número dele, mas claro que não.  Não perguntei nem o nome dele imagina o número embora eu nem quisesse.
Aperto pausa e desço vou até a cozinha e deixo as louças vou até sua casa e toco a campainha pela vigésima vez nas últimas semanas ele abre a porta com cara de sono.
Como ele escuta música nesta altura e está com cara de sono?

- Da pra abaixar o som? - Peço em um tom de voz um pouco alto.

- Não estou ouvindo. - Ele fala, eu sei que ele escutou.

- Da pra abaixar o som? - peço novamente.

- Acho que dá, se eu colocar ele no chão mais prefiro ele na altura de cima do meu móvel. - Suspiro fundo com sua resposta idiota.

- Odeio você. - Falo.

- Só isso? - Ele pergunta.

- Abaixa o som quero assistir meu filme. - Falo apontando para janela do meu quarto.

- Problema seu. - Fala e fecha a porta. Toco a campainha várias vezes seguidas. Ele abre a porta. - Se queimar mando a conta pra sua casa.

- Meu sonho era que faltasse energia e queimasse seu som. - Falo ele ri.

- Compraria um mais alto ainda. - Ele pisca. Odeio este homem.

- Foda-se vou assistir meus filmes e por favor, diminua o volume de seu som. - Falo.

- Que feio uma professora falando nomes feios. - Ele diz.

- Você é muito idiota. - Falo e ele ri. Isso me irrita ele não parece odiar nada do que eu falo, exatamente nada. Mas que Droga!

- Como o Guilherme está em recife? - Ele pergunta me fazendo ficar boquiaberta, como ele sabe?

- Melhor que eu com certeza. - Falo. 

- E porque não foi com ele? - Ele é realmente intrometido.

- Não sou obrigada a te responder. - Falo cruzando os braços.

- Mas porque esta aqui então, sua casa é ali. - ele ri. Okay ele está certo, eu vou voltar, mais amanhã tenho uma coisa pra fazer.

- Boa noite. - Falo e saio ele ri e entra em sua casa. Quando olho pra trás sinto que ele estava olhando pelas venezianas.

Eu Te Amo, Eu Te Odeio/A Dama De PretoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu