31º capítulo

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-Minha princesa!-Josete adentrou o quarto com um sorriso nos lábios.-Como dormiu? Está com uma carinha.-se sentou do meu lado e colocou as mãos sobre minha testa conferindo se eu estava doente ainda ou não.                        -Eu estou bem, Jô. Eu juro!                         -Seu pai está chegando e como fiquei super preocupada preferi lhe fazer companhia; já que sua irmã e a Renata estão na sala, Tobias saiu para levá-las e seu pai está na estrada vindo para o hospital...-ela sorriu se sentindo importante.                                                                            -Obrigada por está fazendo tudo pra mim.... E lhe agradeço de verdade por ser a minha segunda mãe, literalmente..-minha governanta e talvez futura madrasta disse sorrindo e mexendo em meu cabelo.-Obrigada, mesmo...-soltei uma piscadela.                    -Eu que agradeço minha flor.                    O tempo foi se passando, olhávamos para o teto e para o quarto inteiro. Eu queria perguntar algo a Josete mais eu precisara saber que pergunta seria aquela.                                                               Aquilo era esquisito. Eu teria liberdade com a Josete desde sempre, mas não teria para falar alguma porcaria que apareceu em minha mente do nada!         Será que a Josete e o papai irão ficar juntos?                                                                   -Isso!-meus pensamentos foram altos demais porque logo avistei minha governanta fazer uma cara de ponto de interrogação.                                                  -Isso o que, Ana Júlia?-perguntou franzindo a testa.                                              -Você não vai brigar comigo não, né?-mordi meus lábios pequenos e rosados.        -Se você não me contar o que está se passando nessa cabecinha de uma menina muito chatinha de dezesseis anos; eu posso ficar muito muito muito brava com você!-brincou; era isso que eu adorava na Josete.                                       -Você e o papai...-ela arregalou os olhos e eu continuei:-têm uma conexão inexplicável e eu te adoro, queria muito você e o meu pai juntos e felizes. Merecem uma família maravilhosa!          -Ana Júlia...-cantarolou.                             No segundo em que Josete falara algo, Diana adentrou  quarto pulando e com uma bola de soprar já cheia e cor de rosa com um cordão amarrado;a bola teria uma carinha com um par de olhos, um nariz meio desengonçado e uma boca enorme e com lábios avermelhados. Era uma bola muito bonita por sinal!                                             -Eu trouxe pra você.-a moça correu até mim que estava em uma cama de hospital e me abraçou fortemente. Contente por estar me vendo bem.               -Ei, Diana. Tenha educação...-Josete reclamou beliscando sua amiga e colega de trabalho.-Anda, sai daí!             Diana revirou os olhos concertando o seu uniforme e refazendo seu coque desengonçado.                                                    -Para com isso vocês duas!-rimos.              -Eu fui a última a te ver.-Diana se irritou, bufou. Bateu os pés. Revirou os olhos.-Me da raiva disso. Todo mundo te viu, enquanto eu estava trabalho. Consegui vim te ver agora porque né.        -Sem problemas, Diana. E para com isso, está bem? Você é querida por todos nós, agora me dá um abraço!-Diana correu até mim e me deu um abraço super apertado e fofo.

A menina que ele zuavaWhere stories live. Discover now