Tobias falava. Maria Cecília falava. Eu sabia que eu estava no hospital, mas queria o motivo; sem ser o fato do que o idiota do Albert disse sobre mim. Eu nem estava mais sabendo quem eu era! -Eu quase morri do coração sem você, já não basta perder a mamãe e você também?!-minha irmã mais nova disse com uma voz de choro. Eu não conseguia falar nada, minha voz simplesmente não saía. Eu não sabia o que acontecia comigo naquele momento; mas eu precisava apenas de um abraço das pessoas que eu amo. Até minha irmã que eu estranhara está super meiga aumentou o tom de voz dizendo: -Para de se fazer de demente, Ana Júlia. Anda, me responde logo!-reclamou. Eu sorri, eu sentiria falta daquele nervoso dela que só ela tinha se algo acontecesse comigo; mas graças a Deus eu estou bem, exceto por está em um hospital! -Eu te amo Maria Cecília!-minha irmã se aproximou de mim me abraçando fortemente.-Aí!-eu gemi de dor. -Desculpa!-mordeu os lábios se afastando.-Vamos, Tobias? Papai quer entrar e logo logo o horário de visitas acaba.-minha irmã mais nova sugeriu. Eu acenei para minha irmã e para meu motorista que saíram do quarto me jogando beijos. Logo meu pai entrou, ele estava meio suado. Suas pernas tremiam e sua camisa estara amarrotada. Vi um sorriso nascer em seu rosto, um belo sorriso. Um sorriso de orelha á orelha. E em questão de segundos depois no meu também... Papai me deu um abraço apertado, tomando o máximo de cuidados do mundo para não me machucar. Apesar de sentir dificuldade na parte respirátoria, eu sentia algumas dores. -Pai!-eu cantarolei, eu estara animada. -Senti sua falta filhota!-se emocionou. -Mas eu não passei mais de vinte e quatro horas longe de você e nem chegou a isso...-Afonso Scott me deu um beijo na testa enquanto eu dava de ombros. -Você é a última visita?-perguntei esticando minhas pernas que doiam. -De hoje eu sou.-piscou pra mim.-Renata vai tentar vir logo logo te acompanhar aqui. Mas até sua melhor amiga chegar você prefere o papai ou a Josete com você?-Colabora pai! Antes de responder o médico adentrou o quarto nos cumprimentando. -E então doutor? Como está minha filha? Já terá alta?-meu pai disse indo longe demais. -Calma meu senhor.-o profissional que cuidara de mim deu um risinho abafado.-Sua filha irá precisar de pelo menos três dias no hospital, não está grave. Mas se não tratar pode ser pior! -O que minha filha têm, doutor? -A senhorita Ana Júlia Scott está com início de pneumonia. E isso é sério! Eu gelei. O que estava acontecendo? -Pai?-eu o chamei sentindo sua respiração para perto de mim. -Sim, minha flor de maracujá. -Eu irei ficar bem?-eu disse super curiosa. -Sim, irá meu amor. Nada demais!-tentou me acalmar.
YOU ARE READING
A menina que ele zuava
RomanceToda escola tem aquela pessoa que se dedica mais ao estudo do que a ter amigos, têm a pessoa que não quer nada com a vida, têm o que finge que não quer mas sabemos que quer... A escola é o lugar onde se encontra as pessoas mais "diferentes" já vista...