VI. Scooby-doo

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Vocês devem estar se perguntando porque não me apresentei ainda certo? E a resposta é que eu não tive tempo. Ando muito ocupado com as coisas da faculdade e tudo mais que envolve minha humilde pessoa. Então aqui estamos nós. Quero deixar claro algumas coisas que são muito importantes como por exemplo os dias de postagem, irei postar um capítulo novo as sextas-feiras sem falta, mas ainda não é fixo devido a correria no meu dia-a-dia. Outra coisa muito mais muito importante são os comentários e os votos amores, eles são muito importantes por incentivam nós escritores a continuar postando. Muitos desistem de postar seus livros porque pensam que ninguém esta gostando e vai por mim isso é muito triste. E mais uma coisa, que é crucial para vocês, Submersa já esta completamente escrito e eu já estou trabalhando no segundo livro que esta em andamento. Mas como eu disse tudo depende de vocês. Realmente espero que vocês estejam gostando, beijos de luz e uma ótima leitura.

Os faróis das viaturas me cegaram, os sons ensurdecedores das sirenes me faziam querer gritar. Blair Frey estava morta e eu tinha encontrado o corpo dela. Meu estômago revirava-se com a imagem de suas vísceras para fora e de seus olhos sem vida vidrados no azulejo. A boca aberta e o fedor de sangue que pairavam no cômodo embrulhavam meu estômago que aprecia estar dando cambalhotas. Inclinei-me para a frente e vomitei engasgando com meu próprio vomito. Minha garganta seca se apertava e meus olhos enchiam-se de lágrimas.

A polícia colocou todo mundo para fora e entraram na casa dos Rogers que agora era uma cena do crime. Os adolescentes bêbados não estavam nem aí se seriam pegos, só estavam curiosos para saberem sobre a segunda vítima. Diferente de Jéssica, Blair era uma ótima garota. Estudiosa, simpática e ainda sim tímida. Ela era bondosa e todos os anos no natal fazia caridade para as crianças, ela era uma boa menina e agora estava morta.

-Calissa! -ouvi alguém gritar da multidão de pessoas que estavam atrás da faixa. O delegado deixou Nash passar e ele veio correndo até mim me sufocando em um abraço.

-Nash -sussurrei não conseguindo conter as lágrimas,

-Shhh... Eu estou aqui agora, vai ficar tudo bem -sua voz preocupada ao pé do meu ouvido me acalmavam e à medida que ele me apertava mais em seus braços eu me sentia segura.

-Eu a encontrei morta Nash, morta -solucei encharcando sua camisa.

Akira conversava com o delegado e ele balançava a cabeça em minha direção. Ela veio até mim sentando-se ao meu lado na ambulância enquanto eu me afastava dos braços de Nash.

-Nós podemos ir para casa agora querida, mas amanhã você precisará ir à delegacia para dar um depoimento -Akira disse cautelosamente afagando meus cabelos.

Assenti querendo ir embora o mais rápido possível.

-Vamos, você consegue sozinha? -perguntou Nash e eu assenti -Então vamos para casa, eles cuidaram do resto.

Ele estava sendo compreensivo, mesmo sabendo que eu tinha mentido para ele sobre estar aqui. Suas mãos quentes e úmidas tocaram o meu rosto quando chegamos no carro e o assunto morreu. Akira acomodou-se atrás comigo deitando minha cabeça em seu colo enquanto acariciava os meus cabelos. E então eu me lembrei:

"Você não acha esquisito Jéssica ter sido assassinada uma semana depois de Sebastian e o seu amiguinho sexy terem se transferido para cá? Não me entenda mal, eu não estou acusando ninguém. Mas a verdade é que eles são bem suspeitos para mim. "

Lembrei de ter visto Dean subir as escadas, eu o vi. Vi ele subir, mas não vi ele descer. Fui sugada de repente pelo terror que passava pelo meu corpo sentindo o sentimento sinistro apoderar-se de mim. Eu não poderia acusa-lo. Mas ele era um suspeito.

SubmersaWhere stories live. Discover now