We Need A Trip!

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Sua mente irá projetar diversas verdades e modos para sair de uma situação inconsequente, mas você nunca saberá em que acreditar e o que fazer, essa é a famosa e típica confusão mental. Seu estado caótico é tão intenso que seu cérebro pode dar uma pane, não precisamos ir tão longe, mas é viável que seu sistema nervoso fique desestruturado. É possível que seu corpo não reaja bem a situações como essa, e uma pane interna é instalada, tudo o que você tem que fazer é se libertar, mas como? Quando? Onde? Não é possível mudar algo que já está feito, mas é possível mudar o futuro.
Depois de despejar aquelas coisas em cima de mim, Justin sumiu nas escadas me dando as costas como se tivéssemos finalizado a conversa, mas não. Eu ainda não havia aniquilado minhas dúvidas, não tinha entendido o porque de ter pessoas nos seguindo e como eu não havia percebido? O que de fato estava acontecendo ao redor da minha família que eu cega não conseguia notar? Subi as escadas correndo e quando abri a porta do quarto com certa brutalidade... Tarde demais, Justin já estava dentro do banheiro, era possível ouvir o barulho da água chegando ao chão e suas roupas no chão perto da porta denunciavam que ele estava mesmo fugindo de mim. Tinha a certeza de que ele demoraria horas no banho para se ver livre de mim e de minhas perguntas. Bieber covarde!
Vesti meu pijama e puxei os lençóis, apossando meu lado esquerdo na cama. Ele não falaria mais nem uma palavra sobre o assunto eu o conhecia, sabia de todos os seus defeitos e qualidades e se tem uma coisa que Justin Bieber faz quando dá se um assunto por encerrado é não voltar a citá-lo. Apaguei o abajur ao meu lado, disposta a pegar no sono, mesmo não conseguindo, tentei. Me virei diversas vezes na cama e depois de mais ou menos uma hora senti o lado oposto do colchão afundar e uma respiração pesada e uns lábios molhados roçarem meu ombro desnudo pela alça do pijama. Senti os calafrios me atingirem, a noite não estava tão fria, mas o fato de ter Justin tão próximo fazia com que meu corpo agisse rápido, ele depositou um beijo em meu pescoço após soltar uma risadinha, baixa e nasalada ao perceber que eu ainda estava acordada.
- Achei que já estivesse dormindo. - rolei meu corpo na cama, ficando de frente para ele, encarando seus lindos olhos castanhos.
Justin sustentou meu olhar por um tempo depois bufou impaciente, coçando a cabeça de um jeito preocupado. Aquele olhar sério e aqueles lábios entre abertos diziam muitas coisas, mas ao mesmo tempo não diziam nada. Completa confusão.
- Porra, Cassidy! Não, não adianta me olhar com esses olhos grandes, não direi nem mais uma palavra até ter certeza do que penso.
- E o que você pensa? - ele bufou impaciente.
- Cassidy...
- Justin. - me sentei na cama colocando algumas mechas de meu cabelo para trás da orelha. - Eu quero entender, quero saber o que está acontecendo, não me esconda nada. Me conte o que pensa.
- Você não precisa entender algo que não é da sua conta.
- Por céus! - alterei meu tom de voz. - Como não é de minha conta? Minha filha estava naquele carro, você estava naquele carro... Como pode dizer isso?
- Querida. - ele sorriu e eu odiava quando ele soltava aquele sorriso torto em horas sérias como aquelas. - Não tem o porque de se preocupar.
- Claro. - bufei nervosa. - Estávamos sendo seguidos e eu não devo me preocupar, devo fazer o que então mestre? - ele riu debochado e me fitou por um tempo e eu já podia imaginava o que se passava em sua mente.
- Quantas vezes eu já disse o quanto você fica sexy quando está nervosa?
- Muitas. - murmurei emburrada.
- Então eu reforço. - ele me pegou de surpresa, partiu para cima de mim, rolando o corpo pra cima do meu ficando por cima, me deixando sem saídas prendendo meus braços acima de minha cabeça, roçando os lábios em meu pescoço. - Você fica sexy pra caralho quando está nervosa.
- Se minhas mãos estivessem soltas eu lhe daria uma bofetada ardida. - ele riu.
- E você pagaria por isso.
- Ah, é? - debochei.
- Sabe que posso ser bem pervenço quando quero. - gargalhei.
- Para de ser ridículo e sai. - ele negou. - Sai de cima de mim, Bieber.
- Não posso. - ele disse minimamente, cravando os lábios nos meus.
- E porque não? - sussurrei um pouco entorpecida, buscando o fôlego que havia me faltado após receber um beijo como aquele.
Mais uma vez ele brincou passando a língua em meu lábio superior, depois no inferior e quando meu corpo arfou em resposta sua língua me tomou me mostrando que o homem que estava em cima de mim como sempre não estava para brincadeiras. Dedilhei as pontas dos dedos na barra de sua camiseta e meu marido entendeu o recado, Justin se afastou minimamente retirando a camiseta que havia vestido há minutos atrás quando deixou o banho.
- Porque meu corpo precisa de combustível vital. Preciso de você e tem que ser agora, meu amor.
Suas mãos percorreram meu corpo e em segundos estava sem meu pijama, trajando apenas uma calcinha de renda que o fez sorrir ao notar como a cor preta cintilava em minha pele branca. Ele sabia que eu adorava aquela tração, adorava a parte em que ele agia como um predador faminto, tocando as laterais de minha peça íntima e a estourava sem pudor me fazendo urrar de prazer com o ato.
Calor, sentia minha pele faiscar e arder como se estivesse em chamas. A cada vez que os lábios dele me tocavam, cada vez que nossas peles se roçavam eu sentia uma vontade de explodir. Justin me invadiu sem pudor, me fazendo sentir toda sua extensão dentro de mim. Meus batimentos estavam acelerados e minha respiração entre cortada, a cada vez que ele subia seu corpo bobeando sua ereção dentro de mim o ranger da cama ecoava pelo quarto sendo melodia para nossos ouvidos, eu adorava aquela dança, amava o jeito como o nossos corpos se tornavam um só. Meu Justin. Cravei minhas unhas em suas costas nuas, descendo por seus braços fazendo um desenho invisível em suas tatuagens que eram o destaque de seu corpo. As veias grossas, saltadas em seu braço de acordo com a força que ele depositava ao entrar e sair em mim chamavam a atenção. Seus olhos observando cada detalhe de meu rosto ao sentir nosso prazer era vicio visual. Pobre Cassidy.
Me sentia entregue. Ele entrava e saia, entrava e saia... Uma...Duas... Três... Mais forte... Mais rápido... Tão lento quando um solo de piano... Tão gostoso como orgasmos múltiplos. Sentia meu corpo se contrair recebendo diversos espasmos, ele ia fundo até me atingir ao máximo que podia.
- Isso amor, isso. - ele sorria ao ver meu corpo se contorcer embaixo do seu.
Cheguei ao me limite sentindo minhas paredes internas se contraírem, causando a falha de minhas pernas e meu coração que parecia ter parado após meu corpo receber aquela sensação tão boa de prazer intenso. Eu me sentia completa, ainda dentro de mim Justin acelerou o ritmo em um ritmo frenético e após nove bombadas seguidas ele explodiu, soltando um gemido rouco próximo ao meu ouvido me fazendo mais uma vez arrepiar o corpo todo.
- Eu te amo. - ele murmurou, caindo derrotado sobre mim.
- Eu te amo. - beijei seu ombro desnudo e me abracei com força a suas costas até voltarmos ao estado normal de nossos corpos.
Senti meu rosto ser incendiado por uma claridade diferente, aquilo não era projetado pelo abajur e muito menos pelas luzes do quarto. Abri meus olhos preguiçosamente e quando vi Justin estava de pé completamente vestido, afastando as cortinas deixando a luz natural do dia invadir o quarto.
- Ah, para! - puxei um travesseiro cobrindo meu rosto. - Odeio que me acordem dessa forma.
Ele riu, sua risada era a coisa mais perfeita para se escutar em uma manhã linda como aquela, mas eu realmente ficava de mal humor quando tinham a infeliz ideia de me acordar.
- Você odeia que te acordem de todas as formas, amor.
- Mas essa é a pior das piores. - esbravejei.
- Você estava parecendo uma pedra.
- Que horas são? - joguei o travesseiro pra longe, coçando os olhos despertando de vez.
Justin estava decidido a me fazer despertar e não me deixaria ficar mais nem cinco minutinhos na cama, uma pena, pois meu sono estava muito gostoso.
- Hora de você sair da cama.
- Há, Há. Engraçado.
- É sério. - ele caminhou pelo quarto recolhendo algumas coisas. - A Julie já até foi para a escola.
- Ah, meu deus! Quanto tempo eu dormir? Merda, Justin! Porque você não me acordou imbecil?
- Você não disse que queria ser acordada em um certo horário, estava até reclamando por eu ter aberto as cortinas.
- Ah vai pra merda, Bieber. - ele me encarou sério e então notei seus trajes.
Não era nada convencional para o dono de uma imobiliária. Seus ternos haviam evaporado dando lugar à uma bermuda de exército e uma camiseta branca com mangas dobrada como ele costumava deixar e pés descalços, ainda por cima deixando um boné no estilo de base ball com a aba virada pra trás pendurado na cabeça. Certas coisas nunca mudam.
- Mas o que é isso?
- Não vou para o escritório hoje.
- Percebi. - sorri. - Então isso quer dizer que... - ele assentiu balançando a cabeça. - Hmm, amor não acredito. - levantei correndo da cama e pulei em seu colo. - Vai chover planetas, meus deus. Você ficando em casa... Isso não é de Deus, é?
- Acho que não. - ele sorriu, encostando a testa na minha e sussurrando bem perto de meus lábios. - Tenho certeza de que Deus não aprova as maneiras que pretendo te foder. - gargalhei.
- Doente. - pressionei meus lábios no dele.
- Agora vai, se arruma logo que quero voltar cedo.
- Vamos sair? - perguntei curiosa.
- Preciso ir a casa de uma pessoa que você particularmente gosta até demais. - parei para pensar um pouco em quem ele estava se referindo, e no mundo só existia uma pessoa na qual Justin tem antipatia ao se referir, Brian. Meu Brian!
- Vamos na casa do Brian? - saltitei empolgada e ele revirou os olhos entediado.
- Se seus olhos brilharem mais uma vez como agora te deixou trancada em casa.
- Sim, senhor. - fechei os olhos e fui tateando a parede na direção do banheiro o fazendo rir.
Vestida em uma calça preta, colada de montaria e uma bota até meu joelho, combinando com a fina blusa de maga comprida que dava glamour ao colete marrom de veludo preso em meu corpo. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e Justin substituiu as bermudas por calças. Já estávamos no carro quando ele voltou a se referir a mim.
- Julie vai para a casa da Karol fazer trabalhos.
- E você deixou?
- Por que? Não deveria?
- Claro que não, não foi isso que quis dizer é que você nunca deixa nada. - ele deu de ombros.
- Ela fez panquecas com mel, enquanto a mãe dormia. - dei um soco leve em seu braço.
- Você me esgotou na noite passada.
- Está ficando velha. - ele estalou a língua balançando a cabeça.
- O QUE? - gritei indignada, arrancando de meu homem uma gargalhada divertida. - Para o carro. - ele riu. - Eu estou falando sério pare o carro agora Justin Drew Bieber!
- Sério? - ele me encarou confuso, pisando com bruscamente no freio.
Não estava falando sério, mas queria que ele se surpreendesse, mas foi ao contrário eu que me surpreendi. Quando toquei a maçaneta para abrir a porta, ele pisou fundo, afundou o pé no acelerador.
- Justin. - gritei vendo o ponteiro chegar ao último.
- O que você disse? Não pude ouvir. - ele rodava com o carro na pista dando cavalinhos de pau e acelerando feito louco. Os pneus cantava chamando a atenção das pessoas e eu sentia meu corpo chacoalhar como se estivesse em uma batedeira descontrolada.
- Para. - pedi escandalosa. - Para, por favor. - gritava sem parar, enquanto ele fazia um borrachão com o carro rodando sem sair do lugar.
Estávamos atraindo atenções e não demorou muito para a primeira sirene soar próximo a nós.
- Merda, Justin. - gritei irritada vendo a confusão que aquilo traria.
- Agora que a diversão ficou boa. - ele posicionou o carro certamente na pista, engatou a ré e mais uma vez afundou o pé no acelerador, passando pelo carro da policia de ré. Nós seriamos presos, eu tinha certeza. O carro costurava feito louco pelas ruas, não era nem pelo fato de ter potencia ou não, mas uma viatura nunca alcançaria um piloto como Justin e pude notar que suas raízes não haviam morrido, por um lado isso foi bom. Meu Justin, meu rebelde Justin estava ali. Atrás de um pai de família, por mais que ele escondesse seu lado moleque nunca desapareceria e por mais que eu lutasse contra eu amava aquele Justin que dirigia feito louco atrás dos volantes. Que homem! Meu homem!
O viatura não pediu reforços, entrando e saindo de algumas ruas Justin deu fuga no carro barulhento. Quando estacionou em frente a linda casa de Brian, sai do carro e bati a porta com força de propósito. Sabia o quão irritado ele ficava quando batíamos a porta de seus carros.
- Calma que vou checar se a porta não saiu voando com o tanto de força que você a bateu. - o ignorei.
Caminhei sozinha até a porta e toquei a campainha. Pensei que demorariam uma eternidade, mas segundos depois a magrelinha de cabelos compridos abria a porta com um sorriso largo estampado nos lábios.
- Quase não acreditei quando Brian me contou que viriam. - Melly me abraçou.
- É, poderíamos não ter chego. - mirei Justin de rabo de olhos e ele levantou os ombros se fazendo de inocente. Sínico.
- E ae, pequena. - Brian vinha logo atrás, sem camisa segurando um cooler em suas mãos todas sujas. Sua barba clara estava crescida e ele tinha alguns pontos no rosto que apontavam que o tempo realmente estava passando e nós estávamos sofrendo mudanças cronológicas. Justin odiava barba, odiava o fato de estar ficando mais velho, mas Brian não. Ele era totalmente adepto ao novo estilo de vida e posso dizer que ficava muito sexy.
- Que saudade. - corri até ele, abraçando seu corpo junto ao meu e como sempre dando um beijo estalado em suas bochechas.
- E as crianças?
- Estão bem. - sorri, vendo Melly e Justin conversar sobre algo distinto.
- Esse louco quase nos matou na vinda pra cá. - cochichei, fazendo Brian gargalhar ao olhar Justin.
- Qual é mano, você prometeu cuidar dela e quase a matou? - ele se juntou a Melly a abraçando por trás e eu gostava tanto daquele casal que sentia vontade de suspirar ao olha-los.
- O quase defunto foi eu escutando os gritos escandalosos que ela dava a cada vez que o pneu fritava no asfalto. - ele ironizou, rindo da minha cara eu lhe lancei um olhar fulminante.
- Mas e ai? Trouxe o que eu pedi? - Brian o olhou sugestivo e Justin balançou a cabeça ficando de pé. Não sabia o que se passava, mas nem eu e nem Melly estávamos por dentro do assunto dos dois.
- Vem Caissy. - ela pegou em minha mão me arrastando para cozinha, mas após isso não consegui mais ficar confortável, Justin estava me escondendo alguma coisa e até Brian ficaria sabendo menos eu.
Passamos um longo, um grande tempo conversando e gargalhando sobre coisas alheias. Melly era tão divertida e a sua alma de menina não evoluía, eu me sentia como sua irmão mais velha. Conversamos sobre sua especialização que consumia boa parte do seu tempo, também falamos sobre seu irmão que estava na Europa sendo um grande Chefe de cozinha, falamos sobre nossos relacionamentos e o assunto mais divertido que a assustava... Filhos. Eu já tinha enchido minha cota e após colocar Julie e Jason no mundo com certeza iria para o céu, mas Melly não. O assunto a assustava e mesmo Brian querendo muito ela sentia que não estava preparada e um filho só atrapalharia sua carreira. A entendia, se eu tivesse uma vida tão corrida quanto a dela recusaria os pestinhas, mas minha vida era bem diferente da dela.
- Amor. - Justin entrou na cozinha procurando por mim. - Tenho que ir buscar as crianças.
- Mas Julie não iria ficar na casa da amiguinha? E Jason está na casa da sua mãe.
- Sinto eu Julie está mentindo. - Melly e eu gargalhamos.
- Ah, não querido. Vamos lá, ela fez panquecas com mel. - acariciei seu rosto de forma carinhosa.
Ele puxou o celular do bolso me estendendo com a tela de mensagens aberta, era o numero da mãe de Karol.
"Senhor Bieber, agradeço por buscar as meninas paço para pegar Karolina as sete como o combinado. Obrigada, Soraia."
- Danadinha. - disse chocada após ler o recado.
- Se eu a seguir, vou descobri onde elas vão. - ele encarou o relógio no pulso. - Se é que entraram na escola.
- Justin...
- Ela mentiu. - ele me olhou sério. - Você sempre a protege, mas desta vez ela mentiu e eu não gosto que tentam me fazer de otário. Julie vai receber um castigo.
- Nossa que cheiro bom. - Ryan entrou na cozinha, seguido por Chaz e não, puta que pariu eles infernizariam minha menina.
- Era preciso chama-los? - Justin assentiu rindo.
- Brian avisou que estávamos aqui e quando a emergência dois apareceu, Ryan não pensou duas vezes.
- Cheguei, sei que tudo estava muito monótono, mas cheguei para animar. - Claire entrou na cozinha puxando a mão de um dos gêmeos, enquanto Cams levava o outro.
- Nossa adorei a surpresa, a casa ficou cheia bem rápido. - Melly comentou, sorrindo como um boneca.
Tentei convencer Justin a ser normal, mas meu argumentos não eram bons para convencê-lo, Julie havia pisado na bola e eu sabia que eles todos juntos a atormentariam.
- Vou estar com eles, não vou deixar que façam algo de ruim com Julie. - Brian acariciou minhas costas.
- Ryan está junto, ele é retardado e o pior de tudo faz tudo o que Justin manda, não consigo ficar calma.
- Valeu pela confiança. - Chaz se juntou a nós. - Se fosse minha filha eu deixaria ela pendurada uns três dias.
- Você provavelmente esqueceria a existência da garota quando começasse a mexer nos seus computadores. - Claire ironizou o deixando sem graça.
- É o seguinte Caissy, se ela estiver acompanhada prometo que mato o moleque e não digo nem uma palavra pra ela, mas se ela estiver sozinha vou apavorar. - Ryan disse rindo e eu não via nem um pingo de graça.
Justin estava calado, mexendo no celular e olhando sempre o relógio. Porque ele não poderia agir como um pai normal? As vezes o achava louco demais.
Eles não atenderam ao meus pedidos e foram, quando estava prestes de Julie sair da escola, entraram nos carros e foram. Me martirizei muito por não ter ido junto, mas desta vez não pude defender. Contei tudo as meninas, contei o modo que Justin estava estranho e sua paranoia de estar sendo seguido sempre.
- Cassidy qual foi a vez que vocês dois viajaram juntos e tiraram um tempo só para vocês?
- Não me lembro, Claire.
- Não se lembra porque não aconteceu... É disso que vocês precisam, um tempo longe da cidade dos negócios e das crianças.
- E você acha que ele vai aceitar? Até parece.
- Bom. - elas sorriram. - Essa parte é com você.
Talvez fosse bom uma viagem, mas talvez Justin estivesse certo e a paranoica era apenas eu por desconfiar tanto de sua palavra, mas é que não fazia muito sentido depois de tanto tempo alguém o perseguir. 

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⏰ Last updated: Feb 11, 2017 ⏰

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SOUL REBEL - QUARTA TEMPORADAWhere stories live. Discover now