Sexto Capítulo

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Já eram quase 04:00 horas quando começei a organizar as coisas das aulas e pelo que parecia Safira queria que eu fosse as 06:35 como de costume para a aula e depois que cuidasse de Sem aí as 18:00 poderia voltar pra casa e durmir.

Eu estava com sono, brava e com fome. O que indicava que minha manhã seria péssima e ia matar quem me olhasse no trabalho por que meu mal humor já estava afetando meu cérebro.

Consegui durmir pelo menos duas horas, então acordei tomei banho e fui ao trabalho.

Na sala de aula a cara de mosca morta do meu professor não estava me ajudando, eu já estava mal humorada daí o bendito me olhava daquele jeito. Viro o rosto e tento não dormir, não importa o que fosse eu não podia dormir era diminuído as notas e já tinha 5 trabalhos para fazer naquela tarde.

O professor chama minha atenção:
-- Sta. Kelsy, gostaria de ler a página 200 para nós?

-- Quer que eu seja sincera?

Ouço risadinhas entre a turma mais continuo seria, o professor estranha.

-- Como?

-- Não, não quero ler. - Estava sendo tão infantil que só faltava jogar a língua em sua direção.

-- Prossigam!

Depois que as aulas acabaram ezatamente as 13:00 horas, todos nós saímos. Quero dizer os 10 alunos que não haviam ganhado a maldita folga.

E fomos comer na lancheria, Ariane não estava ali então estava completamente sozinha. E por mais que doesse no fundo da minha alma, fui a biblioteca fazer os trabalhos. Foi incrível como não dormi ao faze-los por mais demorado que fosse!

Então a melhor parte do meu dia chegou, fui correndo ver Sem infelizmente até o clima estava contra mim pois escorreguei no gelo e tombei de nariz no chão de longe Sem parecia rir da minha cara até eu estava com vontade de rir.

Levantei toda dolorida e me arrastei lentamente até o grande celeiro.

-- Olá, Sem. Como esta?!

Ele solta um tipo de resmungo encompreencivel que eu levei como um sim. Fiz as mesmas coisas de sempre pra ele, li um pouco, ajeitei o celeiro, dei água comida, os remédios, fizemos os exercícios e então decidi deitar ao seu lado ele estava muito bem suas feridas estavam cicatrizadas. Já que Sem estava cada vez mais amoroso comigo.

Já havia se passado algumas horas pois estava em um sono profundo, uma coruja fez um estardalhaço e me acordou. Olhei para os lados apavorada, eu estava mesmo no celeiro???

Sem deitado ao meu lado me olhava com um certo ar preocupado. Corri para abrir as portas do celeiro... estavão trancadas naquele instante queria muito saber roncar assim alguém teria me ouvido. Olho ao redor mais estava escuro...

ESCURO????

Não podia ser de noite! Como fui dormir tanto?!

-- Por que não me acordou?? -Olho brava para Sem.

-- E agora? Eu poderia ter tido um......

Então me dei conta, não havia tido nenhum pesadelo o que era incrível fazia muito tempo que não dormia tão bem!

-- Ei, garoto! - Ele me olha - Valeu por ter cuidado de mim!

Sem lambe minha mão, um gesto fofo mais estava ocupada de mais para dar bola para aquilo.

Levantei e tentei achar alguma saída, até que meus olhos se ficçaram em uma janela era um pouco alto de mais mas eu dava um jeito.

Fui em sua direção, Sem logo levantou presentindo a loucura que ia fazer. Arrastei uma escada até lá e subi minhas mãos tremiam e sentia um grande medo da altura.

Quando estava prestes a passar a perna pela janela ouvi alguém dizer:
-- Kelsy, não faça isso!

Assustada mais ainda com a grave voz me virei brutalmente para ver e acidentalmente resbalei da escada e fui despencando para dentro do celeiro mas nenhum som saiu da minha boca por mais que eu quisesse.

Só lembro de cair em braços fortes e confortáveis. E de sentir um ótimo cheiro e me sentir segura e sem medo, mas depois disso tudo ficou preto.

          Quando acordei....
Estava calma, e quentinha agarrada as cobertas da minha cama. Fico ali me obrigando a abrir os olhos e quando consigo, sigo as paredes do meu quarto, a escrivaninha e o guarda-roupa.

Tinha algo estranho!...

Um breve sonho vem a minha cabeça, só que naquele sonho não via e nem matava Sem.

-- Mas... Como vim parar aqui!

Eu não lembrava como tinha ido para casa minha última lembrança era de quando estava deitada ao lado de Sem no celeiro. Do nada meu coração começa a palpitar de nervosismo e decido parar de pensar no assunto.

Tomo um bom banho e deço as escadas até a cozinha.

-- Bom dia! - Comprimentei vovô e vovó.

-- Bom dia, querida. - Falaram na mesma hora.

-- Ariane foi embora sedo ontem?

-- Almoçou com a gente! - vovó fala toda contente.

-- Que bom.

Vovô me olha pensativo:
-- Vai trabalhar hoje, querida?

Mordo o lábio surpresa:
-- Ham... Vou sim vovô!

-- E como vai ser?

-- Safira ficou de me ligar hoje, provavelmente vou trabalhar só meio turno pois não tive folga.

-- Hum.

Respiro fundo e me viro rapidamente em suas direções.

-- Eii, preciso fazer uma pergunta!!!

Beijada por um loboWhere stories live. Discover now