Capítulo 11

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Olá pessoal! Como vocês estão? Espero que bem! Hoje o capítulo está muito lindo e teremos uma GRANDE surpresa!!! Espero que gostem. Nos vemos lá embaixo. Boa leitura. ♥


1 mês depois

As primeiras semanas de Elliot em casa foram difíceis, e cada vez mais eu almejava por ter Ethan ao meu lado. Claro que meus pais, Collen e Mare me ajudavam, mas, não era a mesma coisa. Elliot por ter nascido "prematuro" precisava de cuidado redobrado e graças a Deus eu tinha feito o parto normal e a recuperação era quase imediata, mas, por um momento eu achei que fosse perder meu menino especial.

Era o quinto dia dele em casa e tudo estava tranquilo, ele mamava no peito com uma força fora do normal apesar de ser pequenino, o doutor falou que eu deveria prestar atenção em sua respiração, pois, ele poderia ter problemas para respirar e que se isso acontecesse eu deveria correr com ele para o Hospital. Sinto um arrepio em minha espinha ao me lembrar do dia que encontrei o corpo de Elliot quase sem vida no berço.

— Dorme meu anjinho, que mamãe vai guardar suas roupinhas — Sussurrei beijando seus cabelinhos pretos, liguei a babá eletrônica, deixei Brutus deitado ao lado do berço e fui arrumar as roupinhas de Elliot no seu pequeno closet.

Minutos depois ouço uns resmungos pela babá eletrônica e logo que volto, Elliot está com o seu pequeno corpinho roxo, sua boquinha num tom mais escuro e todo o sangue do meu corpo gela. O que será que está acontecendo? Quando vou pegar o celular pra ligar pra Collen, ele aparece no quarto como uma intervenção divina.

— Collen me ajuda pelo amor de Deus, eu não posso perder meu filho — Eu choro enquanto pego o pequeno corpo do meu filho em meus braços. Sua respiração é fraca e quase inaudível — Elliot, por favor não! — Eu grito palavras incoerentes e quando dou por mim, Collen está nos levando pro hospital e então tudo vira um borrão.

O médico pega o meu filho e coloca numa incubadora, pequenos fios são ligados na sua pequena caixa torácica, um pequeno tudo leva oxigênio pro seu pulmão através do nariz. Ele parece tão vulnerável que a minha maior vontade é de coloca-lo no meu colo e lhe dar todo o meu amor. Aos poucos a cor volta ao seu corpo, sua pequena boca já começa a se parecer com um pequeno coraçãozinho vermelho. Meu filho está bem. Meu filho está vivo. Graças a Deus.

O médico explica que ele teve dificuldade para respirar como era de se esperar, por ter os pulmões menos desenvolvidos, isso poderia acontecer mais cedo ou mais tarde.

— Elliot está bem — Ele diz e afaga minhas mãos. — Ele é um menino forte.

Mas eu só consigo agradecer aos céus por meu filho estar bem. Meu filho está bem. Eu e Ethan ainda somos pais. Ethan ainda terá a chance de conhecer nosso filho. Ele é um garoto forte. Puta. Que. Pariu. Meu filho tá bem. Obrigada Deus!

Deixo meus pensamentos de lado, essa é uma parte que eu não gosto de visitar com muita frequência. Elliot agora é saudável, cresceu 20 centímetros desde o nascimento, ganhou 500 gramas e as expectativas para que ele cresça uma criança saudável são grandes. Ouço pequenos passos vindo atrás de mim e sei que Brutus está chegando.

— Oi rapazinho — Digo enquanto termino de mexer o molho vermelho que estou fazendo. Elliot dorme tranquilamente em seu carrinho e Brutus para ao seu lado. Esse cachorro virou o fiel escudeiro do meu filho e eu cai mais de amores por ele. — Será que você quer uns petiscos? — Pergunto rindo e vou em direção à despensa e pego alguns biscoitinhos e coloco pra que ele coma.

ESPOSA DE UM SOLDADOWhere stories live. Discover now