CAPÍTULO TRÊS ~ DESCOBERTA ~~ SAM

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Após o episódio enfadonho que aconteceu na empresa Ônix, onde eu pedi as contas da empresa Vênus Donovan e tudo porque não quis fazer um acordo com o patrão. Eu consegui um emprego em uma fundação para crianças com problemas de traumas. Essa era a minha área, a minha especialidade.

A instituição Fênix trabalha com crianças e adolescentes que não tem família e nem ninguém que se importe com elas. Por isso sou apaixonada pelo que faço, porque quero ajudar crianças que precisam de ajuda e fazê-las terem uma vida normal como de uma criança que sempre teve tudo. Ou ao menos fazê-las entender e lutarem para deixarem o passado para traz e seguir em frente com a sua vida. Livre da dor e das perdas que um dia tiveram em sua vida. A instituição Fênix não é tão elegante e famosa quanto à empresa do Lucky. Mas também é uma fundação importante. Estou adorando trabalhar aqui.

Três semanas depois que comecei a trabalhar na Fênix, eu fui a uma fundação em Nova York com Michael. Era um evento para ajudar crianças que precisam de algum suporte psicológico e financeiro. Adorei ser convidada por Michael. Mal comecei a trabalhar e já fui convidada a ir em um evento prestigiado como esse. No começo pensei em não aceitar porque lá vai ter muitas câmeras, mas não podia deixar de ir. Então decidi deixar o medo de lado e ir ao evento, mas vou ficar longe das câmeras o quanto possível.

Assim que chegamos ao evento no salão branco com várias cadeiras brancas, várias pessoas, alguns eram funcionários da empresa Martines, outros eram convidados de outras empresas e doadores.

Depois de ser apresentada para algumas pessoas que não me recordo os nomes, já que eram várias. Acho eu que aqui têm umas cem pessoas ou mais, incluindo modelos, atores e cantores.

Um grupinho de empresários estava falando sobre Lucky ser rígido, e às vezes até frio. Mas suas obras são ótimas, como ajudar crianças que necessitam, tirando-as da rua e providenciando um lar feliz para elas.

Eu não sei o que pensar ao descobrir sobre suas obras de caridade. Desde o dia que o conheci e fui embora de sua empresa, às vezes me deparo pensando nele, no que o levou a fazer o que fez. Ele tem algum complexo de querer tudo do jeito dele, e quando não saí conforme planejou, então faz o que acabou fazendo. Eu não falo a parte de me chamar para transar, porque isso significa que ele é um baita de um mulherengo, mas sim por ele buscar uma forma que ele acha ser boa para conseguir o que quer e foi negado a ele. Foi o que o levou a tentar me propor aquele acordo absurdo.

Depois de passar dois dias a minha raiva foi dissipando a respeito de Lucky, principalmente depois que eu soube por Diana que ele frequenta psicólogos. Eu não sei qual é o seu problema, mas o maníaco por controle está concluído. Às vezes eu queria esquecê-lo. Às vezes não. Talvez ele tenha se arrependido de me propor aquele acordo, não é? Afinal, quando saí da sua empresa ele me pediu para voltar, eu é que não quis... Eu não podia ficar, não depois do que ele fez. Eu parei de pensar naquele homem lindo e quente.

O salão estava forrado de pessoas que veio ao evento, todas elegantes. Eu estava até envergonhada no meio de tantas mulheres lindas e com seus vestidos de festas. Eu usava um vestido longo preto, com decote caído nos seios e com uma gladiadora trançada. Ele era bonito, mas não chique e caro como os dessas modelos.

— Está tudo bem? — Sondou Michael me avaliando.

Eu não sei se ele sentiu minha tensão, mas eu não queria preocupá-lo, então me recompus.

— Sim. — Eu estava ao seu lado. Eu olhei para frente e me deparei com um homem moreno e alto, acho que é o Martins dono da instituição Martine conversando com Lucky Donovan.

Eu congelei no lugar. Michael seguiu meu olhar e seus olhos escureceram. Eu não sei como ele ficou sabendo sobre minha desavença com Lucky, eu não perguntei sobre isso a ele, mas tenho certeza de que ele sabe ou desconfia.

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