— Tudo bem, mas você o ama?

— Eu não...eu não sei, acho que poderia ama-lo.

— Então vocês realmente não estão juntos, só transam de vez em quando?

— É meio que isso sim.

— Então eu ainda tenho uma chance. — Ele diz confiante.

— Cam...

— Venha, vamos dançar. — Ele segura minha mão e me puxa de volta para a pista de dança.

This Is What You Came for começa a tocar e Cam me segura pela cintura.

Hesitantemente deslizo minhas mãos por sua nuca, meus dedos roçando seus cabelos.

Nossos corpos se movem no mesmo ritmo, meu peito encostado ao seu, seu calor e o meu se misturando, eletricidade passando por nossos corpos através do nosso contato.

As luzes piscam, a música parece fazer o ar vibrar. Cam se move tão sensualmente, seus olhos me observam como se quisessem enxergar minha alma, suas mãos me seguram como se ele nunca mais fosse me soltar.

Sinto como se algo mágico estivesse acontecendo, uma conexão entre Cameron e eu que não acontece com qualquer outra pessoa, é como se todas as outras pessoas sumissem, é como se nunca tivéssemos nos separado.

Ele aproxima a boca de minha orelha e diz:

— Ainda estou na jogada, babe, eu te amo e te quero mais que qualquer coisa. — Cam encosta sua testa na minha e sorri.

Seu nariz toca no meu, percebo que meu corpo está mais perto do seu, mas não porque ele me puxa de encontro a si, mas porque eu estou me empurrado contra ele.

— Cam... — Sussurro, meus lábios mal se abrem para pronunciar seu nome que se perde em meio à música.

— Te amo. — Ele sussurra, não o ouço, mas vejo o movimento de seus lábios.

Uma de suas mãos sobe até meu rosto e acaricia minha bochecha. Cameron inclina a cabeça e aproxima a boca lentamente.

Ele vai me beijar. Cameron vai me beijar e eu não quero impedi-lo. Eu quero esse beijo, quero sentir seu gosto, suas caricias, quero sentir o que eu sentia antes, quando éramos crianças apaixonadas.

Quero sentir novamente aquela excitação, aquela alegria por estar nos braços de alguém que consegue me levar as nuvens apenas com um sorriso.

Quando os lábios de Cam se encostam nos meus, sinto tudo isso de uma vez. Um turbilhão de emoções e sentimentos me reviram.

Dessa vez Cam é carinhoso e gentil, ele não me beija com aquela fome desesperada com a qual ele me beijou em minha cozinha. Seus lábios são mansos, quase tímidos.

Retribuo o beijo e eu não sei explicar, mas é o melhor beijo da minha vida.

É como se Cameron e eu estivéssemos dentro da nossa própria bolha, protegidos do mundo lá fora.

Seu beijo é paciente, exigindo apenas o necessário. Sua língua e a minha se movem lenta e calmamente.

Nos beijamos e nos beijamos e nos beijamos até todas as pessoas ao nosso redor se afastarem e outras ocuparem o seu lugar. Músicas de diversos ritmos saem dos auto falantes, mas Cam e eu permanecemos no nosso próprio ritmo.

Quando ele quebra o beijo, é apenas para me segurar pela mão e me puxar para longe da multidão.

Passamos pelo bar, pelas pessoas nas mesas e seguimos em direção ao corredor que leva aos banheiros.

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