Capítulo 138

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Não queria que Luan pensasse que pudesse me fazer mudar de idéia tão facilmente me dizendo safadezas e se esfregando em mim, mas eu também queria sentir novamente a sensação de estar nos seus braços após três longos e dolorosos anos. Ainda faltava quatro dias para o natal, e durante esses dias terei que conviver de baixo do mesmo tetó que Luan sem toca-ló, - pelo menos não em público - será uma tortura sem sombra de dúvidas.
Eu acho que posso conviver com o arrependimento de tornar as coisas tão fáceis para Luan Santana.
"Ok,"Concordo relutante e começo empurra-ló para sentar no sofá, uma vez que Luan tá sentado e me olhando com expectativas puxo o zíper que fica na lateral do vestido e tiro lentamente. O olhar de molhar calcinhas que Luan me dá quando estou só de calcinha e sutiã inflama meu peito de orgulho feminino por ter escolhido a peça vermelha de renda que é simples e sensual ao mesmo tempo. Em seguida, removo as botas.
Ele abre um pouco mais as pernas como se falasse "sente-se aqui" e passa a mão pela barba, me olhando com uma intensidade de tirar o fôlego.
"Vem cá,"Ele disse baixo e com aquele seu tom de quando está morrendo de tesão, não tive tantas vezes de baixo de Luan quanto gostaria porém eu sabia muito bem quando ele tava morrendo de vontade. A sua voz ficava mais rouca e sexual, o brilho no seu olhar se tornava perigoso.
Passei a língua entre meus lábios secos e montei em cima de Luan com rapidez, ele me segurou pelo quadril e cobriu a minha boca com a sua. Foi um beijo molhado e rápido, um pequeno lembrete de quão fodidamente Luan trabalha bem com a boca/língua.
"Não podemos demorar,"Eu ofeguei sentindo seus lábios úmidos novamente no meu pescoço, tombei com a cabeça para o lado facilitando seu acesso. Luan subiu com as mãos pela lateral do meu corpo até chegar nas minhas costas e abriu o fecho do sutiã, ele arremessou o material no carpete.
"Humm,"Ele gemeu abaixando a cabeça e passando a língua pelo bico hiper-sensível do meu seio esquerdo, Luan alternou entre lambidas e chupadas fortes aumentando o ardor que estava sentindo entre as pernas, a outra mão ele segurou firmemente meu seio direito.
Se existia um manual de como me proporcionar prazer certamente o bastardo o tinha. Só o beijo dele era capaz de me fazer esquecer dos caras que sai ao longo desses últimos três anos, nada que vivi podia se comparar a isso porque existia algo mais forte e intenso do que atração. Eu o amava, embora nunca tenha dito isso em voz alta ou assumido para mim mesma até agora.
"Luan,"Soltei um suspiro impaciente, queria que ele estivesse dentro de mim o mais rápido possível e não podíamos perder tempo."Por favor."Puxei seu cabelo para trás, tirando a boca sedenta de Luan dos meus mamilos endurecidos e removo a camisa dele para fora do seu corpo. Luan me ajuda, e fico alguns minutos admirando sua pele branquinha e barriga lisa. Uma das coisas que mais adorava em Luan era sem dúvidas seu tipo físico - ele não possuía músculos exagerados, tudo sobre ele parecia perfeitamente na medida certa. - Percebo uma nova tatuagem, uma frase em inglês entre o tórax e o abdômen, do lado direito do corpo.
"O que significa?"Pergunto correndo meus dedos sobre a tatuagem.
"Eu não canto porque sou feliz, mas sou feliz porque canto."Ele puxa minha mão e pressiona contra sua boca, beijando carinhosamente."É melhor irmos para o quarto."
"Ou podemos simplesmente usar seu lindo carpete como cama."Pisco para ele, e Luan abre um sorriso malicioso. O sofá é grande mas não o suficiente para nós dois, e de qualquer forma acabariamos caindo no chão se fizéssemos grandes movimentos.
E eu acho que faríamos.


(Não custa nada curtir/comentar.)

Sumo mas volto.

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