Eliza Belle após três anos resolve voltar para o Brasil, convidada por sua irmã Lucy a fazer um passeio com seus oito amigos para uma floresta. Ao tentar se restabelecer seus sentimentos voltam a tona ao ver sua paixão antiga Victor, futuro marido d...
– Olha... – ele me entregou seu celular e eu olhei na tela.
Levei um susto ao me ver com os cabelos azuis até bunda, uma tiara envolta por penas congeladas e um enorme diamante no meio, um tipo de biquíni preto e branco, uma bota até as coxas de metal, alguns pedaços de armadura cobrindo meus braços, uma espécie de manto que começa em minha cintura e vai até os pés e por fim tudo com penas congeladas.
– Tia que legal sua fantasia como fez isso – Anne pergunta me olhando maravilhada.
– Eu não tenho a mínima ideia – respondo e entrego o celular para Victor que me olhava de boca aberta – Parece que sai de um anime ou mangá.
– Você está linda... – olho um pouco para baixo envergonhada e vejo o volume em sua calça – Eh acho melhor você se controlar – sussurro baixinho e ele percebe tentando tampar com as mãos.
– Pode me emprestar sua blusa? – pergunto e ele me entrega rapidamente.
Coloco e ela cobre até minhas coxas, prendo o enorme cabelo em um coque para não atrapalhar. Que merda tá acontecendo nesse lugar.
– O que aconteceu com você será – Anne andava do meu lado segurando minha mão.
– Eu não sei pequena, não sei mesmo – passo a mão na minha testa.
– Isso não é normal – Victor exclama andando em nossa frente.
– Deixou de ser normal assim que colocamos nossos pés aqui, aliás eu ainda não perguntei, onde estão os outros?
– Saíram para procurar pela Anne e por você junto comigo e com a Lucy só que escureceu, e aquelas coisas estranhas começaram a nos perseguir e bom a gente se separou.
– Entendo.
– Papai estou cansada – Anne diz segurando Violet dentro de seu casaco.
– Vem cá – ele a pega e coloca em suas costas, sorrio ao vê-los assim.
Continuamos andando e posso sentir a noite chegar e suspiro. Tudo de novo, Anne dormia em cima de Victor enquanto eu carregava Violet enrolada em seu cobertor que Victor também lembrou de trazer. Ele para com tudo fazendo-me esbarrar nele.
– O que foi?... – tento chamar sua atenção, olho para o mesmo lugar de seus olhos e levo as mãos a boca ficando sem palavras, sinto meus olhos se encherem de lágrimas ao ver a cena.
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Debora esta pendurada em uma árvore com flechas fincadas em sua cabeça, braços, pernas e coração. Seu rosto transparece o desespero, o sangue ainda escorre pela sua boca e seus ferimentos mostram que a morte foi recente. Seus olhos castanhos se encontram arregalados e parados. Fui até ela devagar e mesmo com as mãos tremulas os fechei.
