Duas almas, Um só Coração - Uma marrenta nada Normal (1)

Capítulo - 11

Bem, já se passou um mês, hoje é dia 4 de maio, quarta-feira às 18:00 da noite, acabo de chegar do meu trabalho e agora estou estudando no meu quarto, com meus fones. Durante esse tempo que se passou aconteceu umas coisas bizarras comigo, esses dias eu estava no meu quarto quase dormindo, quando sinto a estranha sensação de alguém estar me observando, quase fui atropelada e tentaram me sequestrar, só não aconteceu essas coisas comigo porque eu sempre fico alerta a qualquer movimento estranho e as vezes aparecia umas pessoas, verdadeiros anjos que me salvaram, não conhecia essas pessoas necessariamente e também depois do ocorrido infelizmente não tive nenhum contato com esses " anjos " . Minha relação com o pejo foi ficando cada vez mais forte, ele está virando quase meu melhor amigo, maju e eu só nôs vemos finais de semana quando vamos para a academia, porque a vida dela anda muito corrida por causa do curso e do trabalho, a minha vida também anda uma loucura por causa do trabalho também e porque ultimamente eu ando estudando muito. O Rodrigo voltou a cantar com a banda dele e o mesmo me chamou para ir ao show dele, meu amigo ta ficando chique gente 😝😎. O Bruno está finalmente namorando a maju, e os dois estão muito felizes, sinto até um embrulho na barriga de tanta fofura. A Gabriela veve no meu pé pedindo para mim voltar com a amizade com ela, eu até tentaria isso, mais ela fica andando com a Yasmin e realmente ela ta infernizando minha vida através das redes sociais, veve me mandando indiretas e tals, meu tio Vinicius sumiu de novo, como de costume, ele sumiu logo após tentarem me sequestrar, se ele tiver alguma coisa haver com isso ele me paga!, não sei se ele voltou para a Inglaterra. E foi isso que aconteceu esses dias ...

Estava estudando e meia distraída quando pejo entra no meu quarto

João Pedro : fala baixinha ainda estudando? - fala rindo
Alice : pois é - sorrio : faz o que aqui? - pergunto curiosa
João Pedro : vim ver minha marrentinha ué - fala beijando minha testa
Alice : sua? - falo rindo : não sou de ninguém querido - falo beijando o ombro e rindo
João Pedro : ai ai não falo nada pra você - sorri meio sem graça
Alice : me ajuda em uns exercícios de matemática por favor, não sou muito boa nessa matéria e você? Você manja nisso - falo rindo e entregando meu caderno para ele dá uma olhada
João Pedro : claro ! Isso é fácil lice - me olha e sorri
Alice : me ajuda então  - falo confusa com tantos números e letras

Ele me ensina os exercícios e eu faço sozinha e até que eu estou conseguindo. Que milagre Alice 😱😂, ele janta comigo e Bruno em meio a conversas e risadas, depois de um tempo eu resolvo falar algo

Alice : gente?! - falo olhando para Bru e pejo
Bruno : que foi mana? - pergunta curioso
Alice : tava aqui pensando se vocês não querem ir a procura do meu tio comigo e procurar saber o porque dessas coisas estranhas estarem acontecendo comigo nesses últimos dias ... - falo esperançosa
João Pedro : isso seria correr riscos de todos os tipos de gravidade, resumindo " isso seria perigoso " já te falei que podemos estar brincando com pessoas perigosas lice, não te falei? - pergunta preocupado
Alice : sim! Mais eu não tenho medo, prefiro vingar a morte dos meus pais e colocar os criminosos na cadeia do que morrer sem ao menos ter tentado... Eu nunca descansaria em paz ... E se vocês tem medo eu não tenho, posso muito bem me virar sozinha - falo me retirando e indo em direção ao meu quarto. Pejo vai embora e o meu irmão vem atrás de mim, chega e bate na porta

Bruno : posso entrar?
Alice : sim
Bruno : lice, eu sei que você lamenta a morte dos nossos pais, eu também, mais vamos deixar para a polícia fazer o papel deles, podemos estar correndo riscos de vida - fala se sentado ao meu lado e me olhando
Alice : disso eu sei, mais acontece que faz 12 anos que eles se foram e a polícia nunca descobriu ou disse nada para nós - falo triste
Bruno : tem certeza de que você quer fazer isso? Você já ficou presa em um cemitério, já foi quase atropelada e quase sequestrada, se você não tivesse tanta sorte você já estaria morta
Alice : eu sei, e tenho certeza sim, já está mais do que na hora de descobrirmos o que realmente aconteceu naquele dia você não acha? - falo séria
Bruno : concordo, queria fazer você mudar de ideia, mais como é isso que você realmente quer então eu te ajudo, vou sempre estar ao seu lado, pejo disse a mesma coisa, só que eu falei para ele ir embora porque eu queria falar com você sozinho - fala me abraçando
Alice : ok, vou dormir estou muito cansada - olho a hora no celular : são 20:00 hrs agora, eu sei que esta cedo mais eu quero dormir
Bruno : tabom - fala se retirando