Dou um sorriso e vou saindo do quarto e descendo pra salinha de café da manhã da pousada, os meninos estavam lá tomando café da manhã e com suas caras de ressaca imensa.
Me sento perto do meu primo e beijo seu rosto.
─ Por que desapareceu ontem hein? Te liguei muito e nada, pensei que tinha morrido ou sei lá ─ ele pergunta parando de comer seu pão de queijo.
─ Não estava me sentindo bem, acho que foi a vodca que tomei, pedi que Bruno me trouxesse pra casa.
─ Ah, e você está bem?
─ Sim ─ digo e olho pra Bruno que havia acabado de chegar e se sentar conosco. ─ Quais os planos de hoje?
─ Vamos ficar no barco de boa, tô morto de ressaca ─ Arthur diz, Léo e Diego concordam.
─ Parece que minha cabeça vai explodir, cara ─ Arthur fala de cabeça baixa.
─ Mas aquele ménage valeu a pena pra caralho, a morena fodia bem pra porra ─ Diego diz olhando pra cima e negando com a cabeça.
─ As três gostosas estavam atrás de ti a festa toda, Bruno. Mano, tu perdeu de foder elas ─ Arthur falou tacando um guardanapo nele.
─ Perdi mesmo ─ fala e olho pro garfo meio pensativa. ─ Mas tive que trazer a pirralha, né, filho da puta.
Se é pra Bruno falar esse tipo de coisa é melhor ficar calado. Não é ciúmes, mas é porque ele gosta de me diminuir, me humilhar, fazer parecer que eu era um peso insignificante. E que havia sido ruim...
Quando os meninos sobem pra se ajeitar eu vou pra areia e me sento lá, fico olhando o mar e todo o céu azulzinho da manhã ensolarada.
Havia bloco, e algumas pessoas já estava lá pulando, mas acho que hoje havia dado pra Arthur, Diego e Peter, eles realmente estavam acabados.
Fiquei um tempo lá até alguém praticamente cair por cima de mim, era um menino, ele estava de bermuda tactel e flores em volta do pescoço, carregava na mão uma cerveja.
─ Olha por onde anda! ─ digo zangada.
─ Opa, foi mal ─ ele se desculpa desastrado.
─ Qual seu problema?
─ Estou fugindo dos meus amigos, eles querem que eu fique com uma menina ─ ele fala se escondendo atrás de mim.
─ Ué, e por que não fica? ─ dou de ombros.
─ Óbvio que não, ela parece minha irmã, magrela, usa um aparelho, tem os dentes enormes e as sobrancelhas quase juntas... ─ fala espiando por trás de mim e gargalho.
─ Coitadinha ─ falo me levantando e ele me olha dos pés à cabeça.
─ Uau... prazer, sou John.
─ Lara, mora aqui mesmo? ─ pergunto lhe estendo a mão e ele levanta.
─ Sou do Rio de Janeiro, moro em Ipanema ─ ele explica.
─ Ah sim, bem, meu primo e seus amigos estão vindo bem ali e se meu primo te ver conversando comigo ele vai te interrogar ─ digo baixo e o John ri saindo.
─ A gente se vê, vou me esconder no banheiro pra vê se tomo minha cerva em paz ─ ele vai andando pro banheiro público e dou um sorriso.
Espero os meninos chegarem pra irmos juntos até os barcos. Bruno entra com o Peter e os dois vão ajeitar tudo enquanto Diego testa o jetski, quando está tudo pronto pegamos apenas comida, refrigerante e Bruno vai dirigindo o barco lentamente. Me sinto mais segura com meu primo sóbrio aqui, sabia que me afogar eu não iria.
Coloco refrigerante e vou bebendo encostada no ferro do barco, ficava vendo a água bem de pertinho, era tão azul e límpida que dava pra enxergar a areia e as pedras no fundo, era maravilhoso de se apreciar. O céu se juntava com o mar e quase era difícil de ver quem era o mar e o céu, ambos eram azulzinhos.
Os meninos me chamam pra tirar foto e vou, tiramos várias fotos e depois Arthur caiu com o jetski na água indo na frente do barco e fazendo manobras, fiquei olhando meu primo e rindo.
Senti alguém colocando um boné em minha cabeça, era Bruno.
─ Tá fazendo muito sol, passou protetor? ─ ele pergunta passando as mãos nos cabelos desgrenhados e ajeitando o óculos no rosto.
─ Quem vê diz até que se preocupa.
─ Claro que me preocupo ─ rola os olhos. ─ Quer o quê? Que eu te beije na frente do seu primo? Te elogie? Ele sabe que a gente se odeie e quero que ele continue pensando assim.
Olho pra longe e sinto a mão boba de Bruno em minha bunda, apertando-a
─ Quando fica brava fica tão fofinha, coisa chata ─ fala e dou língua.
Olho pra Peter e Diego e os dois estão entretidos com Arthur. Naquele momento Bruno desabotoa meu short jeans e mete a mão por dentro.
─ Tira esse short ─ ele pede com sua voz rouca e me afasto sentindo minhas pernas bambas.
Puto homem que mexe com meus desejos, puto homem que me deixa molhada.
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Paraísos Perdidos
Teen FictionLara Miller é uma adolescente de dezesseis anos que vê sua vida virar de cabeça para baixo após ter que morar com seu primo universitário e seus quatro amigo irresistíveis. Lidando com problemas pessoais e tentando lidar com sua fase adolescente, La...
Capítulo 30.
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