how draco malfoy stole christmas

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- Uau. Você e Potter são realmente rápidos.

Eu me virei. Porque além da chuva chegando, meu priminho ao berros, a última coisa que me faltava acontecer era Theo aparecer, para variar, do nada, me perseguindo como um fantasma, com seu casaco de pelinhos e aparentemente presentes de Natal nas mãos. Quem o olha assim até consegue pensar que ele é só um garoto bonito, que ama a família e nunca agrediria ninguém.

- Vem, deixa eu te ajudar. - Disse, colocando as sacolas no chão e pegando Teddy dos meus braços antes que eu pudesse dizer algo que impedisse.

As mãozinhas do meu priminho que até um momento atrás estavam em sua boca, agora descobria com curiosidade o casaco e cabelos de Theo. Ele se acalmou quase instantaneamente, prestando atenção na voz do rapaz que o segurava e em tudo o que ele dizia. Eram aqueles olhos profundamente azuis, eles te puxavam, como o oceano até você não conseguir sair de dentro deles.

- Você é. Você é um bebê muito bonito e esperto. É sim! - Dizia, Teddy sorriu para ele, um gritinho animado ganhando vida em sua vozinha de bebê.

Aquilo apertou meu peito.

- Tudo bem, pode me dar ele de volta. - Murmurei rapidamente, estendendo os braços para pegá-lo.

- Calma, Draco. Eu não vou sequestrá-lo. - Riu, ganhando de resposta um olhar duro.

- Ele não é meu.

- O que? - Seu rosto ficou confuso.

- Você disse que Harry e eu éramos rápidos. Teddy não é nosso, ele é meu primo. - Expliquei, minhas bochechas ficando vermelhas por alguma razão desconhecida.

- Eu sei que não. Você e Potter não conseguiriam. - Respondeu, mordendo o lábio. Agora era minha vez de ter a expressão desentendida.

- Ele é melhor Draco, melhor do que você. Família bem estruturada, a cabeça no lugar. Ele não aguentaria suas inseguranças, sua aversão por carne, seus remédios de maluco. Ele não aguentaria cuidar de você. - Continuou mordendo o lábio. As palavras afiadas começando a fazer cortes dentro de mim.

- Você não sabe nada sobre Harry. - Disse sério, mas eu sabia que as lágrimas já estavam formando poças em meus olhos. Teddy mexia em meu cabelo, fazendo barulhinhos engraçados com a boca.

- Sei sobre você. Isso basta. Ninguém Draco, vai te amar como eu te amo. Entende? - Eu neguei com a cabeça, me recusando a querer escutar tudo aquilo. - Não adianta, você poderia muito bem ter acabado com isso, ter falado com meus pais e implorado pela medida protetiva. Mas você sempre me deixa entrar, sempre ficar para escutar o que eu tenho a dizer. Porque você sabe, Draco, sabe que não tem ninguém além de mim.

- Não é verdade! - Aumentei a voz. Teddy pulou em meu colo.

Theo riu.

- Ele é melhor. - Repetiu. - Logo menos, essa merda de cidade não vai ser o suficiente para ele, e ele vai te deixar. Você vai precisar de mim e bem... Eu estarei aqui, porque sou o único que te aguenta, de qualquer forma. Você precisa de mim.

- Cala a boca! - Agora eu estava gritando e Teddy começou a chorar novamente.

- Olha lá, assustou seu priminho. - Ele tentou pegar o garoto do meu colo mais uma vez, mas eu me afastei bruscamente, o assustando mais e fazendo Theo se exaltar. - Foda-se! Você sabe que é assim, você pode me mandar embora. A policia acreditaria em você, todos viram quando você saiu da minha casa machucado e os tiras me levando. Mas você me quer por perto.

- Seu pai impediria de novo e de novo e quantas vezes fossem necessárias! Ele marcou a porra de uma audiência de reconciliação, Theo! - As pessoas passavam nos encarando, eu comecei a me perguntar em quanto tempo a fofoca correria pela cidade. Todo mundo conhecia todo mundo, aqui.

to save and to hold »  AU drarryTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang