- Só de ter você ao meu lado, já satisfaz todos os meus desejos- sorri e ele também.

Terminamos de comer e ficamos um tempo sentados e olhando para o mar.

- Sabe a imensidão desse mar?- ele falou.

- O quê que tem?

- Não chega nem perto do tamanho do amor que sinto por você- sorri.

- Digo o mesmo- ele sorriu.

- Eu te amo tanto, Bonnie Bennett!

- E eu te amo mais, Malachai Parker!- ele pegou minha mão.

- Te amo muito mais!

Sorri e ele juntou nossos lábios em um beijo calmo. Nos separamos e sorrimos um para o outro. Continuamos sentados, apenas observando o mar e as pessoas que passavam ali.

Kai narrando...

Já era umas 14:00 da tarde. Eu estava assistindo TV e Bonnie estava lá em cima, acho que ainda lavando o cabelo. Tínhamos chegado a pouco tempo da praia, almoçamos por lá mesmo.

Após um bom tempo Bonnie desce a escada, seus cabelos estavam úmidos e ela vestia um short jeans com uma blusa regata.

- Finalmente- falei quando ela se sentou ao meu lado.

- Muito engraçado, senhor Parker- ri.

- Está com fome?

- Não.

- Pois eu sim- ela riu.

- Vamos preparar alguma coisa?

- Adoro preparar coisas com você- beijei sua bochecha.

Levantamos do sofá e fomos até a cozinha. Bonnie preparava um patê, enquanto eu preparava um suco.

- Posso te fazer uma pergunta?- Bonnie perguntou.

- Sim.

- Quantas namoradas já teve?

- Acho que uma, sem contar você.

- Não mente pra mim.

- Não estou mentindo.

- Uma só?

- Sim, nunca tive compromisso com ninguém.

- Ah, e quem foi essa uma?- ri.

- Vai fazer aquelas perguntas de namorada ciumenta?- rimos.

- Eu só quero saber.

- Ah, namoramos na época de escola ainda. Eu tinha uns catorze anos.

- E o que aconteceu com ela?

- Ela mudou de cidade e eu prometi para mim mesmo que namorar nunca mais, só traz dor de cabeça.

- Eu sou dor de cabeça?- fui até ela e abracei sua cintura por trás.

- Você não, você é o amor da minha vida- beijei seu pescoço e ela sorriu.

- Eu te amo!

- Eu também te amo!- beijei-a e voltei a fazer o suco.

Continuamos fazendo as coisas. Depois de prontas fomos para a sala, sentamos e assistimos comendo. Ah como eu amo essa garota!

Enzo narrando...

Eu estava agora em Portland. Um amigo meu me ajudou bastante na localização dela. Ficou difícil pra mim, pois era acostumado a chamá-la de Katerina, mas Bonnie é seu nome e agradeço por ter achado aquele documento com seu verdadeiro nome.

Eu estava agora em uma estação de ônibus. Eu perguntaria em todos os lugares públicos por ela. Eu tinha uma única foto dela, e eu a encontraria.

- Com licença- falei ao senhor da entrada da estação.

- Pois não?- ele respondeu.

- O senhor já viu essa garota por aqui?- lhe entreguei a foto.

- Não- ele falou.

- Tem certeza?

- Sim, eu lembro de todos os rostos que vejo e esse eu nunca vi.

- O senhor trabalha aqui a quanto tempo?

- Uns dois anos.

- Obrigada então- sorri e saí.

Eu tinha que encontrar aquela vagabunda idiota. Cheguei ao meu apartamento e já estava com raiva por não encontrá-la.

Lucy não me ajudou, e nem poderia, ela é a prima de Kat... Bonnie. Jamais a trairia, sendo que ela mesma ajudou a ela.

Flash back on

Eu havia chegado a casa da vadia da prima de Katerina. Eu sabia que a primeira pessoa a quem ela recorreria seria a ela, já que seus pais haviam morrido. Bati à porta e o marido de Lucy, John, atendeu.

- Pois não?

- Onde está Lucy?

- O que deseja com ela?

- Já deve ter ouvida falar de mim, sou Lorenzo, esposo da prima dela.

Ele tentou fechar a porta, mas eu coloquei minha mão e invadi sua casa, já que ele não queria que eu entrasse por bem.

- Saia daqui!- ele falou.

- Onde está ela?- perguntei com raiva.

- Ela não está aqui- ele falou assustado.

- O que está acontecendo aqui?- Lucy olhou para mim assustada- Enzo.

- Eu só vou perguntar uma vez, onde está Katerina?

- Katerina?

- A vadia da sua prima.

- Ela... ela não está aqui.

- Você não me dá outra escolha.

Subi as escadas e fui abrindo o que tinha de porta. Vasculhei todos os cômodos.

- PARE COM ISSO!- John falou.

- ME DIGA ONDE ELA ESTÁ E EU PARO- gritei de volta.

- Eu já disse Enzo, ela não está aqui- Lucy falou- deixa eu te dizer uma coisa, você nunca mais vai encontrá-la.

Eu corri até ela e peguei seu pescoço, a encostando na parede. John tentou fazer-me soltá-la, mas eu o empurrei e ele bateu com a cabeça na parede, ficando desacordado. Lucy lutava, mas eu era mais forte.

- Para onde a mandou?

- Não... não vou falar... nada- falou buscando ar.

- Pois eu juro, Lucy, eu vou encontrar Katerina. Assim que eu a encontrar, eu vou matá-la- soltei-a no chão e ela alisou sua garganta- ah, eu mando o convite para o velório.

Saí batendo a porta com força. Eu tinha somente uma certeza, eu encontraria Katerina.

Flash back off

E eu estava aqui, o provável lugar em que Katerina, minha amada Katerina estava. E assim que eu encontrá-la, ela vai implorar pela morte, mas isso vai ser muito pouco para o que ela me fez.

Somebody to loveWhere stories live. Discover now