— Não quero. — fez pirraça.
— Agora aqui perto de mim. Não vou falar de novo. — pisando duro veio pra perto de mim.
Depois de arrumar os três e fui me arrumar em quanto eles assistiam a TV intertidos.
Tomek um banho rápido, porque se não eles destroem essa casa!
Terminei de me arrumar e fui ver eles.
— Todos prontos?
— SIM!!! — gritaram me fazendo ficar meio surda. Ouvi a buzina do Edu.
— Então vamos. — Gargalhei vendo eles correndo desisperados lá pra fora. Peguei a bolsa deles e saí trancando a porta.
Fechei o cinto de segurança deles e fui pro banco da frente.
— Se não fosse minha eu ficaria com ciúmes. — demos um selinho.
[…]
Chegamos e eles já foram cada um pra um brinquedo. Paguei e eles entraram.
Sentei em uma mesinha no meio da praça tendo em vista os três.
— Eles são uma comédia. — Disse Edu que sentou perto de mim.
— Nem me fale. Tive que falar sério com a Emily hoje por que ela não queria pentear o cabelo. — Ele riu. — Não sei da aonde vem essa personalidade forte dela. Ela tem apenas quatro anos, e fala cada coisa.
— Não sabe daonde vem a personalidade dela? — me olhou com cara de óbvio.
— Eu não sou assim.
— É sim, ela é a mini Débora! — nós rimos.
— Mamãe, agora eu quero ir no pula-pula. — Chegou João Pedro perto de mim todo suado.
— Leva ele lá Edu? — ele assentiu e levantou correndo com o Pedro.
Coloquei a cabeça apoiada nas mãos.
— Pronto, cada um está se divertindo em um brinquedo. — Me roubou um beijo.
— Quando chegarem em casa espero que seje só pra tomar banho e dormir. — disse.
Ficamos conversando sobre diversar coisas em quantos eles brincavam nos brinquedos da pracinha sem ser os pagos.
— Vamos dar comida à eles?
— Vai lá pegar à Emily que eu vou levando os meninos pra lanchonete da esquina.
— Tá.
Andei entre as demais pessoas ali e Peguei eles os levando pra lanchonete.
— Mais eu não quero comer agora mamãe. Quero Brincar. — Disse Gui.
— Vocês estão quase a duas horas brincando.
— Mais mãe.
— Guilherme vocês vão comer. — Os dois emburraram a cara.
— Amiga! — Olhei pra trás e era Alícia e Emanuel.
— Olha ela e a creche dela. — implicou Emanuel. Fiz careta.
— Oi meus príncipes. — Alícia apertou e mordeu os dois.
— MÃE!!! — resmungou os dois massageando a parte que ela aperto.
— Deixa eles garota!
— Cadê a dona Emily e o Eduardo? — perguntou Emanuel.
— Falando neles eu vou lá ver aqueles dois. Olha eles pra mim.
Saí da lanchonete e fui caminhando até a pracinha aonde eu ví Edu conversando com algum pai.
— Pô Edu, os meninos estão morrendo de fome. — Menti. — Cadê a Emily?
O cara que estava ao lado do Edu se virou e eu tomei um susto. Filipe? Meu coração disparou e eu fiquei sem reação.
— Débora? — a voz dele saiu falha, mais alta o suficiente pra eu ouvir. Saí da minha paralisia mental e corri pra pegar a Emily.
— Vem Emily, vamos comer. — Passei por ele o ignorando. Voltei com Emily nós meus braços o ignorando ainda.
— Você teve uma menina? — Ele teve a cara de pau de me perguntar.
Saí em disparada com Emily nós meus braços.
Cheguei na lanchonete ofegante.
— Porque está assim mamãe? — Emily segurou meu rosto me fazendo olhar pra ela.
— Quero perguntar a mesma coisa. — Chegou Alícia.
— O Filipe voltou. — Não resistir e comecei a chorar baixinho. — Ele voltou.
ESTÁ A LER
A FILHA DO PASTOR 2
SpiritualAnos após uma separação trágica e sem explicações, Filipe volta para sua cidade natal trazendo os sentimentos à tona! Será que ainda há um propósito para a Débora e Filipe?