CAPITULO 4 - SERÁ?

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Coloquei uma cardigã que estava à vista e me dei ao favor de me colocar para fora de meu apartamento e ir até Reid. Dei duas leves batidas na porta, não sabia se ele estaria acordado pois já era tarde.

- Nora? – disse Reid com a porta entreaberta e com cara de surpresa a me ver ali –  que faz aqui?

- pode guardar a arma Reid, eu não mordo juro! – disse e ergui as mãos, eu sabia que Reid estava com a arma em suas mãos, pois já era de madrugada, quem bate na porta das pessoas em plena madrugada

- ah, como você sabia? – perguntou Reid abrindo a porta para me dar passagem

- digamos que, bem eu não sou uma profiler igual você, mas eu tenho minhas habilidades – disse rindo apertando mais minha cardigã contra mim, pois estava com frio

- está com frio, venha aqui – disse Reid me guiando até o sofá o qual havia um cobertor lá

- por que tem um cobertor no seu sofá?- perguntei

- quando eu não consigo dormir pego um livro na minha prateleira e leio até acabar caindo no sono no sofá – respondeu Reid

- entendi – disse e me sentei no sofá e logo Reid me passou o cobertor

- então, o que houve para bater em minha porta às 3h da manhã? – perguntou Reid e viu que minha expressão ficou um pouco assustada

- é que, eu tive um sonho, com meus pais – disse em quase um sussurro

- o que exatamente acontecia no sonho? – perguntou Reid

- era quando meus pais morreram na minha frente, Reid já faz cerca de cinco anos que não tenho esses sonhos até... Bem, até o que aconteceu hoje mais cedo, sabe quando aquele homem disse que não foi ele quem matou a esposa dele e você falou que ela usava drogas, no mesmo instante eu me lembrei da minha mãe... – parei de falar, pois isso já estava me incomodando de certa forma e eu já estava quase chorando

- eu sinto muito Nora – disse e Reid me abraçou, não sei bem quando, mas senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto enquanto sentia o doce perfume de Reid que invadia meus pulmões e devo dizer, que cheiro maravilhoso

- obrigada Reid – disse ao sentir seu polegar limpar a lagrima que desci pelo meu rosto

- está tudo bem Nora – disse Reid, fiquei o observado por um tempo sem entender o que havia acabado de acontecer, mas eu senti que podia confiar em Reid, senti que com ele estou segura – Reid, você se importar de recitar um poema para mim?- perguntei

- não, tudo bem. Qual vai querer – perguntou Reid

- acho que você já sabe isso nos temos em comum

- Foi há muitos e muitos anos já,

Num reino de ao pé do mar.

Como sabeis todos, vivia lá

Aquela que eu soube amar; - começou Reid e logo em seguida me dentei com a cabeça em seu colo e o mesmo começou a acariciar meus cabelos - E vivia sem outro pensamento

Que amar-me e eu a adorar.

Eu era criança e ela era criança,

Neste reino ao pé do mar;

Mas o nosso amor era mais que amor --

O meu e o dela a amar;

Um amor que os anjos do céu vieram

A ambos nós invejar. – de repente não conseguia mais ouvir a voz de Reid e meus olhos se fecharam automaticamente.

- Nora? Nora? Acorde – Reid me chacoalhava

Belo Desastre ( Criminal Minds )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora