16 - It's not as easy as it looks.

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ENTÃO, MINHAS SPOONS. COMO ESTÃO?

votem e comentem bastante, por favorzinho zinho zinho :( sz

amo vocês tortinhas, tenham um bom dia todos os dias e durmam bem todas as noites, all the love sz

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Lottie P.O.V

Entrei em casa nas pontas dos pés, me escondendo atrás das coisas, com medo de Louis estar por perto e me tacar um abajur. Ou algo pior, nunca se sabe. A casa está toda escura e silenciosa, estou segurando o brioco em minhas mãos agora. Já são nove da manhã, Louis deve estar na escola.

Com meu salto rosa em mãos, subi as escadas de dois em dois degraus. Morro de medo de escuro, tá amarrado. Quando eu ia entrar em meu quarto, vi que a porta de Louis estava aberta. O cu trancou.

— Era só o que me faltava. Casa escura e porta de quarto aberta. — Murmurei, mas logo me arrependi.

Caralho hein, tu é muito burra cara. A mente está aí pra isso, eu podia muito bem falar dentro da minha cabeça. E se acordei algum demônio? Sangue de jesus tem poder.

Fui andando lentamente até o quarto de Louis, apertando os olhos vez ou outra. Estiquei minhas mãos lentamente para pegar na maçaneta, e de repente um ser de cabelo todo bagunçado surgiu na minha frente, abrindo a porta rapidamente. Dei um grito escandaloso, fazendo Louis gritar também.

— Maldito. — Revirei os olhos. — Ai, credo, morreu e esqueceu de deitar?

Fiz careta para sua aparência e ele rolou os olhos.

— Entra.

Eu esperava que sua voz saísse um pouco mais nervosa, ou que ele já começasse a gritar comigo, ou até mesmo me pegar pelo braço e me jogar dentro do quarto dele e aí sim começar com os gritos. Mas muito pelo contrario, sua voz estava calma, na verdade estava mais para triste. Será que foi culpa minha? Merda, eu não devia ter sumido de casa assim. Ah, mas eu precisava de um tempo longe daqui. Ai, não sei.

— O que que te deu? Não vai, ahn... Gritar comigo?

Joguei meus sapatos no chão e fui correndo ligar a luz. Ah, luz, como eu te amo.

— Não estou com saco pra isso. — Louis se pronunciou, se sentando na cama. Esfregou as mãos no rosto e começou a me encarar. — Mas onde estava? Não é legal deixar as pessoas preocupadas assim.

Me sentei ao seu lado e peguei sua mão.

— Me desculpe. Estava na minha amiga.

Ele assentiu.

— Hm, amiga, é? Ok, tudo bem.

Me levantei bruscamente, botando as mãos na cintura.

— Louis, o que está rolando? Você não tá legal e vai me explicar tudinho, agora.

Bati palmas, o apressando. Sentei novamente e peguei sua mão mais uma vez. Ele me olhava com o cenho franzido.

Eu não sei por que estou fazendo isso, só sei que sinto que Louis está precisando de mim. Pegar em sua mão não foi algo planejado, foi algo que foi de repente e de coração. Eu e Louis sempre fomos próximos, zoamos um ao outro, brigamos mais que tudo, brincamos, mas eu nunca o deixei saber de meus momentos difíceis, e nem ele me deixava saber. Acho que porque, mesmo irmãos próximos, nós somos egoístas e guardamos nossas dores para nós mesmos, até porque foi isso que a vida nos ensinou. O que esperar de dois irmãos literalmente abandonados pela família, sendo obrigados a cuidar um do outro e se virar para o que desse e viesse? Se nós não fossemos de uma família rica, não sei o que seria de nós. E para não tornar as coisas mais difíceis, tentamos nos demonstrar bem um para o outro. Isso é algo tão automático, crescemos nisso. Mas por que pombas, isso agora? Ele está tão derrotado, nem está se esforçando.

Powerless • l.sOnde as histórias ganham vida. Descobre agora