Ugh!

O que é que eu ia fazer? Eu nem tinha o número do John, não lhe podia ligar! Mas eu tinha que falar com ele e contar-lhe tudo. Nunca mais tinha falado com ele depois daquela cena em casa da minha mãe e ele tinha-me ajudado bastante.

Eu peguei no meu telemóvel, nas chaves do carro e desci as escadas até ao parque de estacionamento. Eu não gostava muito de parques de estacionamento, faziam-me lembrar filmes de terror, por isso fui de encontro ao meu carro bem mais rápido do que o normal.

Eu adora a sensação de ter carro e poder ir para onde eu quisesse e ir e vir às horas que eu quisesse. Além disso, não precisava de andar tanto a é e chegava muito mais rápido aos sítios.

Eu cheguei à universidade em pouco mais de cinco minutos. Eu tentei lembrar-me do caminho que eu tinha feito mais o Louis quando ele foi buscar a camisola, até chegar a uma porta de um dormitório que me parecia ser o de John. Eu bati à porta e esta abriu-se revelando o rapaz louro de olhos azuis que a minha mãe acreditava ser o meu namorado.

- Emily! – Ele saudou com o seu típico sorriso caloroso e eu não pude evitar sorrir também.

- Olá. – Eu não sabia muito bem o que dizer.

- Já não te via desde… tu sabes.

- Sim, é por causa disso que eu queria falar contigo. – Eu disse e ele fez sinal para que eu entrasse no dormitório dele. – Eu disse aquilo porque… eu namoro com o Louis e a minha mãe detesta-o. – Eu disse entrando no quarto e o seu sorriso desvaneceu.

- Tu… Tu namoras com aquele rapaz tatuado?

- Sim. Eu sei que nós não temos nada a ver um com o outro, mas… - Eu disse com um sorriso a crescer nos meus lábios.

- Tu gostas dele. – John acabou por mim.

- Sim.

- O que é que aconteceu a seguir?

- No dia anterior aquele em que tu estiveste em minha casa, eu estive com ele e dormi em casa dele e eu disse á minha mãe que estive contigo. – Eu disse meia envergonhada. – Se eu soubesse que tu eras meu vizinho, eu não tinha dito nada daquilo.

- Não. Não faz mal, eu não me importo de ser teu namorado. – Ele disse com um sorriso enquanto sinalizava aspas quando disse a palavra namorado.

- Obrigada. – Eu disse e sorri também. – Bem, a minha mãe hoje pediu-me para irmos almoçar a casa dela, mas eu não quero mesmo nada ir, então eu podia dizer que tu estavas ocupado e que não podíamos ir.

- Já me estás a fazer parecer rude e ainda agora começámos a namorar? – Ele disse fingindo-se de chocado e eu ri-me. – Sim, de qualquer maneira eu estou mesmo ocupado, tenho o trabalho de literatura para fazer.

- Obrigada! – Eu disse e abracei-o. - Eu já fiz o meu.

- A sério? Falaste de que obra?

- Orgulho e Preconceito.

- Porque é que não me surpreende? – Ele disse e eu ri-me.

- Tu vais fazer sobre qual?

- Ainda não sei.

- Então é melhor eu não te incomodar mais, para poderes fazer a decisão da tua vida. – Eu brinquei, enquanto caminhava até à porta seguida dele. – E obrigada.

- Já disse que não me importo. – Ele disse e piscou o olho.

Eu despedi-me dele e fui até ao meu dormitório. Kahlan não estava lá, já não a via desde sexta-feira e eu já tinha saudades dela, porque eu estava habituada a estar com ela todos os dias, todas as horas e todos os minutos e segundos. Bem, menos nas aulas.

Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*Where stories live. Discover now