Especificações e observações

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Nos diálogos entre os dois, Douglas expõe sua teoria de ver sua vida como se fosse um filme sendo filmado diariamente e que seria exibido após a sua morte, tendo como plateia todas as pessoas com as quais conviveu e participaram de sua vida de alguma forma.

Carla entra em contato com o irmão de Douglas e o convida para a estreia da peça, afim de que ele traga seu pai e haja a reconciliação de Douglas com a família.

Juntamente com o fato ocorrido entre Douglas e sua ex-namorada e atual parceira de trabalho, fica evidente que Douglas foge de seus problemas, e a intromissão de Carla gera um atrito entre os amigos. Contudo, o rapaz reconhece que sua amiga quer lhe mostrar que há melhores caminhos a serem percorridos e aceita sua ajuda.

A relação entre Douglas e sua ex-namorada torna-se uma amizade agradável deixando de existir os antigos remorsos. Carla consegue que a família de Douglas venha à estreia da peça. O evento é um sucesso e a atuação é comovente, no entanto o reencontro entre Douglas e seu pai não ocorre.

Douglas e Carla começam um relacionamento amoroso que até então se mostrava latente, porém, inevitável.

Na festa de comemoração pelo sucesso da estreia, Douglas é designado a buscar um aparelho na casa de um amigo e sofre um acidente fatal que o deixa em situação crítica no hospital.

Nesta fase de desfecho, fica evidente o caráter efêmero de nossa existência e a fragilidade de nossas vidas. Novamente há a possibilidade da reconciliação entre Douglas e seu pai. Dá-se a impressão de que o que não ocorreu em circunstâncias ocasionais ocorrerá no infortúnio. Mas isso não acontece, e o jovem morre deixando para Carla mais que sua mensagem de amor, uma lição de vida.

Carla tem uma experiência extracorpórea: um sonho em que está em um cinema onde será apresentado o filme da vida de Douglas. E descobre que esta experiência foi compartilhada com outras pessoas. O filme termina com Carla em uma livraria, autografando seu livro, chamado: O filme de nossas vidas.

6. Tópicos relevantes para desenvolvimento e análise

Na trilha sonora do filme, a música Metal contra as nuvens do Legião Urbana é de fundamental importância, uma vez que alguns trechos vêm se encaixar adequadamente ao enredo. Segue abaixo alguns fragmentos com referência no roteiro.

Metal contra as nuvens

Fragmento 01

Não sou escravo de ninguém.

Ninguém senhor do meu domínio.

Sei o que devo defender.

E por valor tenho e temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguas,

por entre abismos e florestas.

Por deus nunca me vi tão só.

É a própria fé o que destrói.

Este são dias desleais.

Sou metal, raio, relâmpago e trovão.

Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão.

Sou metal, quem sabe o sopro do dragão.

Reconheço o meu pesar,

quando tudo é traição.

O que venho encontrar

é a virtude em outras mãos

***

Fragmento 02

E a verdade o que assombra.

Roteiro - O filme de nossas vidasWhere stories live. Discover now