To Silly Girl

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Chino Hills, 22 de setembro de 2001
Dear Sarah Gourge,
Se você está lendo esta carta, é por que parti. Espero que me perdoe, mas não aguentava mais. Não tive coragem, Sah. Não tive a mínima coragem de olhar em seus belos olhos azuis e me despedir. Você, de longe, foi a melhor coisa que já me aconteceu e te conhecendo tão bem, sei que você deve estar se culpando por tudo que viera a acontecer. Mas não é por isso que venho a lhe escrever...
A pequena Sarah, risonha , minha vizinha a anos, minha colega de classe, minha namorada, minha paixão desde o nono ano. Como deveria te chamar? Sarah? Gourge? Loirinha? Silly Girl? Não caia da cadeira, garota. Como sei disso? Eu li uma carta, confesso que não me sinto orgulhoso por isso mas este ato por extremo impulso abriu meus olhos em relação ao meu comportamento contigo. 17 de agosto, vou até sua casa a sua procura. Você não está lá, sua mãe pede para esperá-la em seu quarto. Sabe Gourge, eu sou muito curioso e não resisti ao ver cartas espalhadas por sua escrivaninha. Peguei a referente à festa. Deus Sarah, eu nunca gostei de Jane. Sempre fui apaixonado por você, garota.
Scott, não esqueço do dia em que me perguntara sobre ele. Desculpe-me pela reação, mas é uma ferida que ainda dói. Scott era meu irmão. Ele morreu, morreu por irresponsabilidade minha, imaturidade minha. Meu pai vive cuspindo a história em minha face, me fazendo lembrar de cada vírgula e abrindo cada vez mais uma ferida que, sinceramente, nunca poderia ser cicatrizada. Você deve estar se perguntando, o que raios aconteceu? Estava eu e o pequeno Scott no parque. Eu estava com uma ressaca daquelas, estava disperso e acabei descuidando do pequeno. Em um segundo ele estava brincando com seu carrinho em minha frente, no outro estava boiando no lago.
Ah garota, tenho tentas coisas para me desculpar mas acho que a principal seria o beijo. Eu não sabia o que estava fazendo, quer dizer, eu sabia o que queria e meu Deus como eu queria aquilo, mas não queria perturbar seu mundo colorido, de amor e sorriso. Fugi ao me dar conta do que estava fazendo. Mas a verdade era que por mais que não queria te machucar, você me fazia sentir melhor. Namorada, você adorava que eu te chamasse assim e eu adorava pronunciar essa palavra.
Sinceramente, nunca entendi o motivo de você nunca ter enviado aquelas cartas a mim, se é que TODAS eram destinadas a minha pessoa. Mas isso não importa mais porque eu parti. Obviamente, este é o nosso último contato e, para ser sincero, sorri apenas lembrando de você. Eu li sua carta, e claro, eu leria cada uma.
Com o maior carinho do mundo,
Cameron Dallas



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Desde o começo já havia escrito todas cartas inclusive está. A ideia na verdade sempre foi baseada nesse final, não queria algo que sempre leio: ele descobre quem é ela é vivem felizes para sempre. Não.

Espero que tenham se apaixonado por esta fic assim como eu sou desde 2016 quando a escrevi.

Com o maior carinho do mundo,
Autora.

Silly Girl || Cameron Dallas Where stories live. Discover now