Capitulo 14

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Pov Prim


No dia seguinte pegamos o trem logo depois do almoço. O meu distrito seria a primeira parada e estaríamos em casa em uma hora.

Quando finalmente chegamos no nosso distrito, nos despedimos dos nossos amigos e do Pluttarch. Desembarcamos na estação de trem que fica na entrada da cidade e víamos as pessoas realizando suas tarefas diárias.

A primeira coisa que eu senti foi o cheiro de terra molhada e eu fui tomada pela sensação de familiaridade.

Durante nosso caminho para a Vila dos Vitoriosos, a cada passo que dávamos uma memória me surgia e meu coração disparava de emoção, até mesmo o cheiro de carvão que subia das minas era a mais pura nostalgia.

Estava bem ansiosa para ver minha família, queria sair correndo para chegar em casa logo. Mas Finnick me impediu de fazer isso.

--Por que você me impediu Finn? - falei brava.- Quero chegar em casa logo.

--Eu sei, também quero. - falou ele, com uma cara de que iria aprontar.- Mas podemos continuar com a surpresa.

--Como assim?

--Vamos pelos fundos da sua casa, aí chegamos do nada.

--Adorei essa ideia.

Peguei a mão dele e seguimos na direção dos fundos da minha casa. Andamos por uns 15 minutos, até que chegamos ao portão de entrada da Vila dos Vitoriosos. Nesse ponto eu já estava tremendo de ansiedade.

Finn olhou para mim, também com um olhar de ansiedade. Respiramos fundo e continuamos nosso caminho.

Mais cinco minutos e chegamos ao fundo da minha casa. Quando olhei para a janela da cozinha, meu pai estava lá. Ele levantou o olhar e me viu. Imediatamente ele se virou e pelo que pude perceber ele estava gritando.

Segundos depois meu irmão e meus pais saíram pela porta e vieram na minha direção. Meu irmão foi o primeiro a chegar e se jogou no meu pescoço.

--Cinna você esta me machucando. - falei e ele me soltou.

-- É a saudade, mana. - falou ele.

--Também senti a sua. Oi mãe! Oi pai!

Passei pelo Cinna e fui abraçar os dois. Minha mãe caiu em lágrimas, coisa difícil de acontecer com ela.

--Quanta saudade, filha. - falou minha mãe e depois fui abraçar o Finn.- O mesmo falo para você, Finn.

--Obrigado, madrinha. - disse Finn enquanto era abraçado pelo meu pai. - Obrigado, padrinho.

--Vamos entrar, estou preparando o jantar. - falou meu pai.

--Tenho que ir falar com a minha mãe. - disse o Finn.- Não posso ficar.

--Pode sim. - falou minha mãe.

--Por quê? - perguntou.

--Porque a Annie vai jantar aqui. - respondeu o Cinna.

--Isso é sério? - até mesmo eu estava surpresa com essa informação.- O que ela vem fazer aqui?

--Desde que vocês partiram, uma vez por semana, ela janta aqui em casa para jogarmos conversa fora e falar de vocês dois. - minha mãe respondeu a minha pergunta.- Agora vamos entrar, vocês devem estar com frio e com fome.

--E estamos mesmo. - eu respondi pegando a mão dele.- E depois vamos conversar, vocês têm muito para nos contar.

--E vocês dois também. - meu pai apontou para a nossa mão juntas.- E o motivo pelo qual vocês retornaram.

--Entao é melhor entrarmos, pois a história é longa para conversarmos aqui fora. - Finn disse.- Todos para dentro.

Então depois disso entramos em casa e minha família começou a fazer várias perguntas.

Jogos Vorazes Nova GeraçãoWhere stories live. Discover now