Capítulo Dois. - A hóspede.

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Em Revisão... Achando os erro me marque por favor.

Andrew

Tento assimilar o que aconteceu e não consigo ainda. Minha cabeça dói muito e está tudo misturado. Eu sei que depois de muito chamar, alguém me socorreu. Outros já haviam passado por ali e não me deram atenção. Sou grato a essa mulher, mesmo sem saber a sua história sei que está precisando de ajuda. E eu poderei fazer algo por ela em sinal da minha gratidão, porque enquanto era agredido eu pensava que não era ainda minha hora de morrer e uma boa alma apareceu... Um anjo negro apareceu em minha vida!

Preciso descansar mais um pouco, porque tenho certeza que o que vem pela frente não será mais a mesma coisa. E eu preciso recompor minhas forças. Preciso estar pronto para uma vida nova. Fecho os olhos e não penso em mais nada. Só sei que ganhei uma segunda chance na vida.

Tive um sonho... Eu estava sendo perseguido e caia em uma profunda escuridão, sentia imensa dor, mas nesse instante uma voz sussurrava em meu ouvido que eu estava seguro e que tudo ia ficar bem! Eu acordei.

Estava molhado de suor e a dor... Essa ainda estava ali. Mas a voz também estava.

- Olá. Vim ver se ainda dormia porque está passando da hora de tomar a medicação. - Ela tem uma voz que me acalma, muito doce e confiante.

- Olá. -Tento sorrir, mas a dor no corpo é maior. Com muita dificuldade me sento encostado na cabeceira da cama e tomo o remédio que ela me oferece. Ela é uma mulher muito linda, poderia ser modelo porque o corpo é perfeito, apesar de não ser muito alta. É magra, seios pequenos e olhos lindos... Pronto agora estou alucinando. Daqui a pouco virão as fantasias e no fim a morte porque dizem que quando estamos à beira da morte nos agarramos a tudo que vemos para enganá-la.

- Obrigado. - É tudo o que digo.

- Quer que eu traga seu café? -Ela quebra meus pensamentos.

- Sim, por favor, e peça se puder ao Herbet que chame meu médico, por favor, eu só confio nele para me dizer que não estou morrendo.

- Ele já está aí. O Sr Herbet disse que assim que você acordasse provavelmente iria querer vê-lo. Quer que o peça para subir agora?

- Me dê só alguns minutos para um banho.

- Quer que eu o ajude? – Olhei para ela não acreditando no que estava ouvindo. Agora me passa pela cabeça o seguinte... Enquanto estava no hospital, ela teria me ajudado com isso?

- Não, acho que agora já posso fazê-lo sozinho.

Amanda

Nesse instante um furacão entra pela porta. Uma mulher de olhos extremamente azuis e cabelos negros, linda. Aproximadamente um metro e oitenta. Ela se joga em cima dele, que geme e a empurra de lado. Mas ela continua passando a mão em seu rosto, dando beijos só me resta sair para deixá-los à vontade.

Entro no quarto em que estou hospedada, e pego meu livro. Uns vinte minutos depois ouço alguém bater à porta e antes que eu responda ou abra ela entra.

- Olá. Tudo bem? Que bom que você está aqui. - Me da um abraço. Que eu particularmente não achei muito verdadeiro. - Estou muito agradecida pelo que fez por meu noivo. Agora está tudo bem. Ele está em casa e nós iremos cuidar dele. Então como ele já te deu bastante trabalho e nós não queremos te segurar mais aqui... Você já pode ir. Nem precisa se dar ao trabalho de se despedir porque ele não é dessas coisas. Precisa de dinheiro? - Ela me pergunta, e eu olho para ela sem acreditar. Que mulher é essa? Mas ela continua.

- Eu nem acreditei que ele trouxe você com ele. Porque não confia em ninguém. A não ser em mim e nesses caseiros que moram aqui. Agora... Eu não o recrimino. Ele é um homem muito rico e muita gente quer se aproveitar disso... Amigos, funcionários. Então todos que se aproximam para ele são com alguma intenção. Mas eu não quero ser injusta com você... Pegue esse dinheiro pelos dias que ficou com ele no hospital. Sabe quando sua garganta se fecha e alguma coisa tem que sair de dentro de você? Eram minhas lágrimas querendo saltar pelos meus olhos. Mas ela não vai ver isso.

Meu lado bom é você! - Degustação.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora