Sentei em cima da bancada com a garrafa de vodka na mão. James e Matt chegaram do além e se juntaram a mim.

- Eu to vendo direito? - falei. - Matt? É você mesmo?

- A festa mal começou e ela já ta bêbada - murmurou Matt pra James, só que eu pude escutar muito bem, depois falou comigo. - sou eu, por?

- Eu não estou bêbada - falei. - é porque você ainda não ta comendo ninguém no quarto da mãe do Lucas ou algo parecido.

- Só tem gata com namorado nessa festa, por mais que já tenha comido metade delas, não vão dar pra mim com os caras colados igual imã - falou ele indignado. - as vadias ainda não chegaram.

Não me surpreendi com o que ele falou.

- E você James? - perguntei.

- Ninguém me interessou - disse ele dando um gole na sua cerveja. - e você?

- To ficando bêbada - falei rindo. - eu sempre rio muito quando to bêbada.

- Sabemos - disse Matt pegando uma garrafa de vodka e dando cinco goles seguidos. - cara, eu to muito na seca.

- Qual foi a última vez que você pegou alguma mulher? - perguntou James curioso.

- Ontem - disse ele e James arregalou os olhos.

- Cara, eu não pego ninguém a duas semanas e eu pensei que tava bem - falou James me fazendo rir.

- É porque você é um viado, eu não - falou Matt se sentido torturado. - muita testosterona, pouca mulher.

- Oh deuses, parem de falar, pelo amor - falei fazendo cara de doente.

- Pois é, isso ta ficando deprimente - disse James. - vou comer alguma mulher.

- Boa sorte - disse Matt erguendo a garrafa para ele.

Ficamos horas ali rindo e bebendo, cada um tinha pegado mais uma garrafa, pode-se dizer que estávamos bêbados.

- Eu quero dançar - falei. - dança comigo, não é um pedido, é uma ordem, vem...

Puxei ele pelo braço até a "pista de dança", estava tocando Work da Rihanna, comecei a dançar igual todo mundo estava dançando: só pulando. Mas vi que Matt estava levando a sério, ele dançava bem, então comecei a fazer o meu melhor. Ele puxou minha mão, fazendo com que eu grudada e de costas pra ele, rebolei. Ele grudou suas mãos em minha cinturas e se balançou também. Senti um frio na barriga.

- Não me provoca, Monroe - ele sussurrou no meu ouvido.

- Não tenho ideia do que você está falando - falei rindo com o nariz.

Coloquei a mão na sua nuca, arranhando lentamente com minhas unhas. Continuei de costas e rebolando, suas mãos desceram pra minha coxa, senti seu "amiguinho" apontando. Obviamente, eu também estava muito excitada.

- Estou prestes a fazer uma merda - sussurrou ele no meu ouvido com a voz rouca.

- Eu também.

Ele virou a minha cintura ao mesmo tempo que eu virei por conta própria. Colamos nossos lábios e começamos um beijo rápido e com gosto de vodka. Uma de suas mãos estavam na minha cintura e a outra na minha bunda, eu tinha as mãos no seu peito, que batia rapidamente, como o meu provavelmente estava.

- Precisamos de um quarto? - falou ele beijando meu pescoço.

- Absolutamente - disse com a voz fraca.

Ele parou de beijar meu pescoço e me puxou pela mão até um corredor, ele tentou abrir cada porta, mas todas estavam trancadas. Merda.

- Caralho - falou ele.

- Merda - falei.

- Eu sei de um lugar - falou ele depois de uns minutos com um sorriso malicioso no rosto.

Ele pegou na minha mão de novo e me puxou, passamos por uma porta perto da cozinha e percebi que estávamos na garagem.

- A garagem? - perguntei.

- Tem uma ideia melhor?

- Não - falei e ele se aproximou de mim com um sorriso vitorioso.

Matt colou nossos lábios começando um beijo lento, lento até de mais, ele estava me provocando. Mas ele também estava sendo "provocado" com a lentidão do beijo, então acelerou o ritmo e senti novamente o frio na barriga.

Ele me deu impulso e entrelacei suas pernas em sua cintura ele me levou - sem separar nossos lábios - até a parede mais próxima. Nosso beijo era quente e exigente, minhas mãos passeavam pela sua nuca, ele direcionou sua boca para meu pescoço, e começou a chupar sem dó algum, não que eu estivesse me importando. 

Uma das minhas mãos continuou em sua nuca, arranhando-a um pouco, mas a outra foi para seu cabelo incrivelmente macio, ele desceu sua mão para minha coxa enquanto a outra apertava minha cintura. Matt me soltou para desabotoar minha camisa. Ele se atrapalhou um pouco, porém não parou de me beijar para fazer isso, finalmente ele conseguiu. Matt deslizou a blusa pelos meus braços e a largou em um canto qualquer.

- Eu sabia que um dia você ia se render - falou ele no meu ouvido com uma voz sexy.

- Cala a boca, antes que eu me arrependa - falei grudando nossos lábios de novo, ele riu entre o beijo mas o correspondeu. 

Matthew separou seus lábios do meu fazendo-me ficar indignada e distribuiu beijos do meu queixo até um dos meus peitos, depois continuou até o umbigo. Quando ele chegou em minha intimidade, desabotoou minha calça e a desceu junto com a calcinha.

Ele começou a chupar minha intimidade me fazendo gemer. Suas mãos estavam em minha cintura, espontaneamente, ele parou o que estava fazendo quando o puxei pra cima.

- O que é? Te machuquei? - perguntou confuso.

- Não, mas por que só eu estou nua? - perguntei indignada.

Ele riu e tirou a camisa. O ajudei com a calça, liberando a vista para sua cueca boxe vermelha, incrivelmente elevada.

- Minha vez - falei sorrindo com malícia e a voz mais "sexy" que consegui.

Abaixei lentamente até seu membro e tirei sua cueca, liberando "aquilo", fiquei olhando por alguns estantes mas logo cai em mim novamente. Peguei no seu membro fazendo movimentos de vai e vem, Matthew jogou a cabeça para cima e soltou gemidos roucos, continuei com isso até ele me puxar para cima, inverter a posição e me deixando encostada na parede.

Ele deu impulso de novo, e eu estava em seu colo de novo, seu membro penetrou minha intimidade lentamente e deu leves estocadas. Mesmo sendo leves, me fez gemer e a ele também. Matt massageou meu peito enquanto seu membro me penetrava lentamente, provavelmente para me provocar.

- Mais... rápido - falei sem fôlego.

- Mais rápido? - ele disse, mas tirou seu pênis de dentro de mim.

- Ah, qual é - falei. - anda logo!

- Não vejo por que ter pressa - sussurrou ele no meu ouvido em tom de provocação.

- O.k. - falei no mesmo tom. - quando a mocinha descobrir como usar o pênis, a gente conversa.

Peguei minhas roupas no chão, sabia que ele não resistiria e não resistiu. Ele me imprensou na parede de novo e me penetrou com tudo me fazendo gemer alto. Mordi o lábio para sufocar os outros gemidos. Ele fez movimentos de vai e vem que estavam me deixando maluca. Ele gemia no meu ouvido, o que só me deixava muito mais excitada. Finalmente meu orgasmo chegou e o dele veio em seguida.

Me sentei no chão em cima da minha blusa, ele sentou na dele.

- Então.

- Então.

FriendsWhere stories live. Discover now