Capítulo 4

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Pov Marinette

Depois de ter me perguntado durante o intervalo inteiro o que eu iria fazer a respeito da peça, cheguei a conclusão que iria participar. Só havia uma coisa que me preocupava: será que meus pais iriam aceitar sobre o inimigo de nossa família fazer uma peça ao meu lado? Eu sempre sonhei em participar nessa peça e eu não vou deixar que ele me atrapalhe e...

— ... nette, Marinette! — alguém grita, me tirando do meu devaneio.

— Ah! — pulo de susto e vejo que era Alya. — O que foi Alya? Não viu que eu estava pensando? — digo, colocando a mão sobre o peito para acalmar as batidas aceleradas graças ao susto.

— Sim eu vi. Eu só queria te avisar que o tempo de pensar acabou. Temos aula de matemática agora esqueceu?

— Ah é. Bem então vamos lá.

Assim, seguimos direto para a sala do professor Marcos. A sala era grande, com uma mesa de madeira de um metro e meio na parede oposta a porta de entrada onde o professor sentava com suas coisas pessoais esquisitas. Me lembrei que, quando estava no 7° ano, essa mesa era enorme para mim, pois eu era minúscula! Mas, como a gente cresce, agora ela não é tão grande. Nessas memórias, acabei me recordando de uma lembrança que eu sempre me esforcei para esquecer.

Flashback on

Era meu primeiro dia de aula na escola nova. Eu estava animada e nervosa, porque eu ainda não havia conhecido ninguém. Assim que entrei na sala de aula, me deparei com uma mesa de madeira enorme. Então logo me dirigi para a carteira logo em frente a essa mesa, onde me sentei.

De repente, algo bateu na minha cabeça. Vi então um apontador embrulhado em um papel. Lembro-me de ler o que estava escrito:

"Se prepare, senhorita Cheng, porque eu estou pronto para atirar e o seu pai está na minha mira".

Levantei a cabeça e comecei a procurar quem era. Pensei em ser as garotas do fundo, mas acho que estavam ocupadas de mais passando gloss de morango em seus lábios e comentando sobre as mais novas revistas que ganhavam. Procurei novamente pela sala e olhei para um grupo de garotos e então o vi: Adrien Agreste. Logo me sentei de novo e peguei um o pedaço de papel, escrevendo:

"Acho melhor você se cuidar, porque meu pai é muito bom de mira e você é quem irá se machucar ".

Depois de ter escrito, procurei um peso para me auxiliar a enviar a mensagem. Analisei meu apontador, mas era muito leve. Olhei depois pra mesa do professor e vi uma lembrancinha escrito "Para o melhor professor de matemática do ano". Analisei. Era perfeito! Então embrulhei-no com a minha mensagem.

Comecei a mirar e... Bingo! Acertei na testa do Agreste, que colocou a mão em cima do local onde eu acertei. Estava sangrando. O professor Marcos, assim que chegou e observou a situação calorosa, nos mandou para a detenção.

Depois disso todos sabem que não se podia deixar Marinette Dupain-Cheng no mesmo ambiente de Adrien Agreste.

Flashback off

Depois de ter lembrado dessa horrível memória uma mão bateu um minha mesa, me sobressaltado pelo susto. Quando olhei quem era, me levantei na hora.

— Ora, ora, ora. Olhem quem está aqui. Ninguém menos do que Marinette Dupain-Cheng. Saiba que a sua família é uma vergonha, docinho. — Adrien fala me encarando com um olhar de superioridade.

— Me deixe em paz Agreste. — digo cruzando os braços e fuzilando-o com os olhos.

— Ou, ou, ou, calminha. — ele diz colocando as mãos na frente do corpo em sinal de defesa.

- Isso é coisa que eu não tenho.

- É da pra perceber. Do jeito que seu pai foi um covarde, não duvido muito de que você também seja.

- Não meta meu pai nisso. E saiba que quem está sendo um covarde é vc Agreste. Nem consegue conversar com uma garota sem seus "amiguinhos" - disse fazendo aspas com as mãos.

- Acontece que pelo menos eu tenho amigos Cheng. Diferentemente de você. - disse ele me apontando o dedo indicador.

Aí eu não aguentei. Logo fechei meu punho e só vi minha mão no queixo dele. Até que não foi tão ruim. Bem que ele mereceu.

Pov Adrien

Depois de ter conversado com a Cheng, só senti meu corpo no chão. Estava desacordado. Quando acordei, estava na enfermaria e uma moça cuidava de mim.

- Não se mexa - disse ela - Pelo visto, você levou uma bela surra. Quem foi que te bateu?

- Foi... uma garota - falei meio com dor - O nome dela é Marinette.

- Nossa! Que força ela tem. Não é todo dia que se encontra uma garota com a força par derrubar um garoto.

- Ah, nem me fale.

- Bem, agora você já pode ir.

- Obrigado.

Assim que saí da enfermaria, fui a direto para a sala de aula. Acho melhor eu não levar mais surras por hoje.

***********

Oi doces! Desculpa a demora. É que eu tava meio que sem tempo e eu não consegui postar nem ontem e nem anteontem. Vocês devem tar impressionados em como a Marinette é forte.

Bjs e espero que tenham gostado

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