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7:22

\\ Kim seokjin.

25 anos.

Psicólogo, e psicopata nas horas vagas (?) //

Esse sou eu.

Até hoje ,matei 24 pessoas.

Comecei com a matança a pouco tempo.
Descobri o prazer por matar a alguns meses, após um incidente com minha ex -noiva.

Estávamos brigando e ela havia quebrado uma garrafa de vidro no chão.

Os pedaços espalhados pelo chão da sala.

E ela subindo as escadas até o quarto,pronta pra fazer suas malas após a terrível briga.

Observei um dos cacos e ele era grande e pontiagudo.
A pele dela era branca,lisa e macia.
Com suas veias destacadas,num roxo e verde profundo.

Peguei o caco e o segurei ,a seguindo até o quarto.

-Se veio aqui tentar me impedir de ir embora,desista. Esta tudo acabado entre nós.

-Não vai me dar uma chance de explicar?

-Explicar o que? Sua criminalidade? Como você teve coragem de matar uma pessoa atropelada e a enterrar em nosso quintal? Não teve coragem nem de comunicar algum socorro.

-Eu poderia ser preso. Não matei por querer. Foi um acidente.

-Não importa,você é um idiota,um criminoso,estou indo embora.

Eu havia atropelado um rapaz,e ele faleceu.
Eu poderia ser preso,fiquei com medo,o escondi na terra,ao fundo de nosso quintal.

-Me entenda,Sophie...

-Não quero te entender,quero sair dessa casa. Agora cala a boca, sua voz está me irritando.

-Não vai mesmo me ouvir? Me dar outra chance?

-Não. Vou sair daqui,e te denunciar.

A segurei por trás, enfiando o caco de vidro em seu pescoço.

A mesma soltou um grito alto de dor,e se debateu por alguns segundos em meus braços.

Ela foi parando aos poucos,e tive a visão de seu pescoço, com o caco de vidro,cravado ali,fazendo o sangue jorrar.

Num ato de desespero a soltei e a mesma caiu na cama,de frente,batendo o rosto contra o colchão, manchando o lençol com seu sangue.

Ela tentava falar, mas já estava quase sem vida.

Foi quando parou por completo,morta.

A olhei de todos os ângulos, observando sua expressão assustada e sua boca entreaberta,como se quisesse pedir socorro,enquanto estava viva.

A retirei dali e a coloquei pro lado de fora da casa.

Cavei uma cova pra mesma e a joguei lá.

Enterrei e voltei pra dentro da casa.

Retirei os lençóis da cama e joguei tudo na lareira,no fogo alto.
Esfreguei o chão, até sair todas as gotas de sangue.
Queimei suas roupas.
Joguei nossas fotos no lixo.

Tudo o que era dela,e lembrava ela,eu dei um sumiço.

Sua mãe me ligou após uns meses ,e eu disse que ela havia sumido.

Saído pela porta,e nunca mais apareceu.

...

Eu não sentia remorso,eu sentia alegria,em acabar com vidas inúteis. Como a dela.

Recebi uma mensagem de minha secretaria,avisando que havia uma visita em meu consultório.

Chamava Lily.
E por incrível que pareça, eu não me lembrava de nenhuma Lily.

Fui pra lá e quando entrei no consultório, vi a menina de cabeça baixa.
Ela está a com um shorts jeans claro,curto,esta com um moletom preto largo,tênis e o gorro de sua blusa,na cabeça.

-Licença. Srta. Maymac?

Ela me olhou e senti meu corpo congelar por inteiro.

Seus olhos,boca,nariz,expressão facial..tudo,lembrava Sophia.
Minha ex-noiva.

Quando parei de a olhar, dei alguns passos pra trás e cai sentado em minha poltrona,totalmente assustado.

-Você é Kim Seokjin?-ela perguntou baixo.

-Sim...meu Deus.. -falei colocando a mão na boca,ela sentindo meus olhos lacrimejarem.

-O senhor esta bem? Parece que viu um fantasma. -ela falou rindo .

É amiga,talvez eu tenho visto um fantasma.

-Não. .É que..esquece. Bem,o que posso fazer por você?

-Me levar pra sua casa.

-O que?

-Eu não acredito,não te avisaram?

-???

-Ok. Acho que não avisaram. -ela revirou os olhos.- Eu sou uma prima distante sua.

-Prima?

-Sim, eu morava nos EUA,mas mandaram pra cá, pra estudar. Sabe a tia Kim Hyori?

-Sim.

-Então, ela é minha mãe. Me mandaram pra cá pra estudar,porém eu não tava muito afim. Então assim,me leva pra sua casa,por alguns meses,e nesse tempo,eu faço meio período de faculdade,e você trabalha, a gente fala "oi" e nada além disso. Certo?

-Como vou saber que você é minha prima?

Ela me mostrou seu rg, passaporte,todos os documentos possíveis.

-Certo?

-Ok.

...

-Você não tem comida de verdade aqui?

-Tem ue. Aqui ó. -apontei pro macarrão.

-Eu to falando de X-burguer,refrigerante,batata frita,porra. Não dessas coisas sem gosto.

Arregalei os olhos com seu palavriado.

-Hey,não fale palavrões. Isso é feio pra uma garota.

-E quem é você pra me impor algo?

Ela pegou um bolinho e fechou a geladeira.

Assim que ela foi pra sala,esmurrei a geladeira.

-O garota,tira os pés da minha mesa.

Falei com raiva.

-Não.

Ela falou comendo.

Peguei o bolinho e o controle da TV de sua mão,ela me olhou e sorriu cinica.

-Não quer pegar aqui também? -Ela apertou suas partes íntimas, como se fosse um homem.

Fiquei boquiaberto com suas atitudes.

-Como você consegue?

-O que?

-Ser tão desagradável, e parecer um homem. Mesmo com essa cara de patricinha.

-As aparências enganam,não é mesmo ,Seokjin?

Engoli seco .

-O que quer dizer com isso?

-Nada. -ela sorriu e pegou os itens de minha mão. -Agora,não enche priminho.

Senti um arrepio passar por meu corpo e um leve ódio me incendiar por dentro.

Como ela podia parecer tanto com Sophie?
Como ela podia ser tão rude?
Como ela podia ser desaforada?
Como ela podia ser a tão vadia?
Eu só a conhecia a poucas horas.
Mas sabia que esses meses não iriam se suceder bem.

Nada bem.

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