Capitulo 61

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Julia

Após conseguir sair eu liguei para a policia.

Desci as escadas e vi os dois brigando, eu preciso acabar com isso.

Estava com a faca na mão a apertando firme, Davi parecia estar perdendo a briga, pois o homem era bem maior que ele.

Julia: - Davi!-disse preocupada me aproximando em passos rapidos, estava pronta para dar uma facada naquele desgraçado, naquele homem que estava acabando com toda a alegria que haviamos retomado.

Davi: - Não! Se afasta Julia!-ordenou de forma rude, odeio que ele fale assim comigo, mais sei que esta apenas temendo por minha segurança.

Julia: - Mais Davi eu pos..

Davi: - Se afasta!

- Deixe ela te ajudar seu pirralho, nunca consegue terminar suas brigas mesmo!-disse dando um soco forte em Davi.

Aquela voz era nojenta, apenas a forma que ele falava me deixava enojada.

Esse é o tipo de homem que eu não teria piedade em esfaquear. Mais não sou assim. Faria como defesa.

Davi estava machucado e sangrava, eu estava desesperada para ajuda-lo, mais isso se trata de honrra para ele.

Percebi que o homem disse algo para ele que eu não consegui ouvir. Davi então pareceu furioso e logo começou a tomar as redias da cituação se pondo sobre o homem e se pondo em vantagem.

Ele desferia muitos socos no homem caido que já ferido não podoa revidar.

Eu sabia que devia interferir, conte-lo, mais também sentia que não devia. Eu senti que aquele homem merecia.

Queria ajuda-lo, mais sei que não devia, essa é uma luta de anos que ele apenas deseja terminar.

Logo ouvi as sirenes, pela por aberta eu vi os policiais sairem das viaturas.

Aquilo me deixou aliviada. Corri até Davi que ainda batia no homem com toda furia.

Julia: - Davi, os policiais chegaram, já chega!-disse segurando em seu braço.

Ele se levantou e eu o puxei o afastando do homem.

Davi estava machucado e logo pôs a mão um pouco abaixo da costela. Ele tentava impedie mais deixava poucos gemidos de dor escaparem.

Julia: - Davi, o que foi?-disse ao perceber que ele iria desmaiar a qualquer momento.

Os policiais entraram e foram imediatamente até o homem caido no chão.

Olhei para a mão de Davi e me assustei ao ver que estava suja de sangue, queria pensar que era sangue daquele homem mais não me iludiria nesse momento.

Sua camiseta estava manchada por seu sangue, ele havia sido ferido com algo cortante na briga.

Davi: - Julia me perdoa...

Ele diz e sem forças caí no chão, sou tão patética que nem ao menos pude tentar segura-lo.

Me ajoelhei ao seu lado, por que ele tem essa mania idiota de pedir perdão sempre que se machuca? Por que esse idiota orgulhoso se mete em tantas confusões por mim?

Então os paramedicos chegaram, ele estava desfalecido e meus olhos envoltos em lágrimas não me permitiam enxergar com clareza.

- Temos que leva-lo, por favor se afaste.

Ele disse e eu me afastei o suficiente para que eles o pusessem na maca.

Logo que o levaram para fora da minha casa eu os segui, disse que era a pessoa mais proxima dele e entrei na âmbulancia.

Eu tentava ser forte e parar de chorar enquanto segurava firme em sua mão.

Nunca me senti tão mal em toda a minha vida. A alguns dias nossa vida era perfeita juntos, a algumas horas estavamos bem, felizes, e agora, agora estamos em uma âmbulancia.

Liguei para Beto e contendo o choro pedi para que ele fosse até a minha casa, para que quando os policiais fossem embora, a casa não ficasse aberta, sem ninguem lá.

No momento só quero ele, ficar com ele. Não devia ter escutado ele, devia ter dado uma facada naquele homem. Davi podia ainda estar bem, consciente pelo menos.

Sou tão patética, aposto que depois disso tudo ele vai querer recomeçar, bem longe de mim. Parece que atraio problemas.

Bom, não devo me lamentar. O que esta feito esta feito. Mais isso não quer dizer que eu não vá chorar muito ainda.

Acariciei seu rosto machucado tentando não chorar, um paramedico ali comigo fazia um curativo e tentava faser com que o ferimento parasse de sangrar.

Julia: - Não me deixa sozinha.-sussurrei proximo ao seu ouvido enquanto apertava sua mão.











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