CAPÍTULO 1 parte 6

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Coloco o celular em baixo do travesseiro e poucos minutos depois mergulho em sono profundo.


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Estou no alto de um prédio e está tudo muito escuro, as luzes da cidade abaixo de mim mostram que é noite. O vento sopra forte balançando tanto meu cabelo que, em alguns momentos, preciso tirá-lo do rosto. Subitamente, alguns relâmpagos e trovões informam a chegada de uma tempestade, rapidamente as primeiras gotas de chuva caem sobre minha cabeça me encharcando.

Escuto barulhos estranhos vindos do outro lado do topo do prédio, olho na direção do ruído. Vejo dois vultos lutando com espadas estranhas. Uma delas é prateada tão brilhante quanto o sol do meio-dia. A outra é tão negra como a mais escura das noites.

Não consigo ver quem está lutando por causa da chuva, porém consigo distinguir um terceiro vulto um pouco mais distante dos outros e... parece que conheço aquela figura. É... minha mãe! Parece que está gritando com aquelas formas escuras e indistintas.

Grito chamando ela, mas minha voz não sai, é quando percebo que estou flutuando no ar. Grito novamente tentando chamar a atenção dela. Neste momento, num movimento rápido, vejo que a sombra que está com a espada brilhante desarma seu oponente, a lâmina negra sai voando, acertando o peito da minha mãe. Meu desespero é tão grande que grito com toda a força chamando por ela.

— Sara! Sara, acorde! – ouço minha velha me chamar e abro os olhos — Nossa, filha! Estava sonhado com o quê?

— Mãe?! – murmuro piscando várias vezes.

— Fiquei com medo. Você estava gritando muito. – ela se senta na cama, começa a fazer carinho no meu cabelo

— Não lembro. – esfrego as mãos no rosto — Você chegou agora?

— Não, já faz tempo que cheguei e, como sempre, por causa da insônia não consigo dormir. Estava lendo na sala quando ouvi seus gritos. O sonho é o mesmo que você disse ontem de manhã?

— Acho que não. Apesar de não me lembrar direito, esse parece ser novo, mas você também estava lá, disso tenho certeza.

— Olha já é cinco e meia, que tal você levantar e começar a arrumar as coisas para a escola.

— Aaaahhhh, mãe! Deixa eu dormir mais um pouco. – olho para a janela e aponto para ela — Olha, ainda está escuro.

— Sim, mas rapidinho vai clarear. Aproveita para tomar um café descente hoje. Por falar em comer, percebi que nem tocou na comida ontem.

— Não estava com fome. – resmungo puxando o cobertor sobre a minha cabeça.

— Sara, você precisa se alimentar melhor. Tenho percebido que, ultimamente, não está se alimentando bem, se continuar assim, pode ficar doente.

— Tá! Prometo que vou comer o café da manhã, assim como o almoço e o jantar também.

— Acho bom mesmo, mocinha!

Ela se levanta, ouço a porta fechar. Que droga! Por que não consigo mais ter noites sem pesadelos? É sempre de lutas, pessoas ferindo umas às outras, sangue para todo lado. Às vezes, são guerras medievais ou de outras épocas e outras parecem ser tão atuais, mas sempre usando espadas. Esse, dessa noite, com certeza deve ter sido de luta, mas não consigo me lembrar, só sei que vi o rosto da minha mãe e ela estava sofrendo, disso tenho certeza.

 Esse, dessa noite, com certeza deve ter sido de luta, mas não consigo me lembrar, só sei que vi o rosto da minha mãe e ela estava sofrendo, disso tenho certeza

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E então? O que acharam do primeiro capítulo? Não se esqueçam de votar e comentar. Um beijão e até breve. ;)

Dunyas eno Unyaah - O Rapto e A ViagemOnde as histórias ganham vida. Descobre agora