Capitulo 17

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Acabamos nos separando por ficar praticamente sem fôlego.

- Você ainda não respondeu minha pergunta. - Eu exigi.

- Eu gosto de você sim, Maria Clara, mesmo eu lutando contra esse
sentimento é impossivel. Eu tenho essa necessidade de cuidar de você.

- Necessidade?

- Sim, eu vou te proteger a todo custo e eu fiquei com raiva quando vi
você rindo e conversando com meu irmão, aquilo subiu na minha cabeça.
Fiquei puto.

- Você ficou com muito ciumes?

- Meu Deus... fiquei morrendo ciumes...

- E o contrato ?

- Foda-se o contrato. Eu quero você comigo.

Dito isso ele me puxou para mais perto dele, ele estava sendo um verdadeiro cavalheiro, estava carinhoso. Cada toque dele me arrepiava.

Nos encaramos por um momento. Ele me olhou no fundo dos olhos:

- Me possua. - Eu disse e ele me olhou com ainda mais desejo.

Soltando um gemido suave, Carlos Eduardo cobriu minha boca com a dele, e meus pensamentos se esvaíram em um beijo intenso.

Enfiei os dedos em seus cabelos para que ficasse imóvel, continuei a beijá-lo, acariciando e atacando sua língua com a minha. Ele me levantou da cama por um momento fazendo com que minhas pernas se entrelaçasse em seu corpo.

Carlos Eduardo tirou minha blusa e abaixou as alças do meu sutiã e o puxou para baixo revelando meus seios. Depois veio abocanhando eles com muito desejo. Aquilo me deixou louca! Segurei por trás de sua cabeça enquanto ele passava a língua nos meus mamilos que estavam duros...

Minha excitação só aumentava!!!

De repente ele me virou de frente pra parede me deixando de costas pra ele. Depois abaixou minha calça jeans revelando meu quadril.

Com o rosto na parede, protegi meus seios com as mãos enquanto ele se ajoelhou, segurou minhas pernas e levou a boca direto no meu quadril.

Fui nas nuvens! Aquela sensação da barba por fazer roçando meu bumbum era tudo! Ele colocou minha calcinha para o lado e cravou a língua na minha intimidade. Fiquei com tanto tesão que fechei os olhos e comecei a me abaixar instintivamente, arrebitando o quadril...

Ele parou e me levou novamente pra cama.

- Você tem certeza do que quer?

- Aham. - Eu disse suspirando.

Ele pegou um preservativo no criado mudo e foi beijando meu corpo, beijou cada parte dele, me senti ainda mais mulher sabe? A emoção de ser desejada era única.

Ele me olhou como se pedisse permissão, o que não era preciso, ele tinha toda a permissão e assim introduziu levemente seu penis dentro de mim.

- Ahhh... - Eu gemia em seu ouvido.

- Tá bom assim? - Ele estava muito romantico hoje.

- Sim, continua por favor.

Ele foi fazendo movimentos mais rápidos num vai e vem que me deixava ainda mais louca de tesão.

- Carlos Eduardo... - Chamei seu nome.

- Goza linda, goza pra mim. - Ele dizia.

Eu não resisti e gozei, na verdade, gozamos juntos. Depois ele deitou ao meu lado na cama e me advertiu:

- Nunca mais faça com que eu sinta ciumes daquele jeito.

- Se toda vez que você sentir ciumes assim, nós acabar na cama, pode ter certeza que eu vou te provocar mais.

Ele revirou os olhos e me convidou para tomar banho junto com ele. Nunca vi ele assim, ele estava cuidando de mim no chuveiro e estava sorrindo.

- Sou um homem muito sortudo....

- Por que? - Fiquei curiosa.

- Porque tenho você. - Sorri espontaneamente.

Naquela noite, após o banho, nos vestimos e dormimos juntinhos. Eu só me sentia segura assim, ao seu lado.

A convenção chegou ao fim e com isso voltamos para nossa cidade. Nosso vôo foi rápido, ao desembarcar descemos de mão dada e eu fiquei com um sorriso de orelha a orelha.

- Gente, vamos lá pra casa? - Marcelo nos convida.

Eu olhei para Carlos Eduardo esperando que ele dissesse não.

- Vamos sim, estou com saudade de todos.

Ele estava diferente... primeiro as mãos dadas e agora demonstrando sentinento???

Carlos Eduardo

A noite com Maria Clara literalmente foi perfeita, nos entregamos um ao
outro. E eu realmente estava apaixonado por incrivel pareça. Nunca pensei que isso fosse acontecer, mas aconteceu.

Depoois de um pequeno trajeto chegamos em casa. Havia mais seguranças do que o normal.

- Por que nosso pai mudou a segurança?

- Não sei - eu menti para ambos. Aquele foi um pedido meu, não sabia que ele fosse acatar.

Entramos e fomos recebidos pela nossa mãe.

- Meus filhos, que saudade. - Ela disse, porém não estava muito animada.
- Você parece ótima. - Ela falou se dirigindo a Maria Clara.

- Estou sim, obrigada.

- Mãe, por que nosso pai reforçou a segurança?

Nisso vejo Rebekah descendo as escadas praticamente gritando.

- EU VOU NA BOATE, NÃO QUERO SABER...

- Que isso gente? - Marcelo tentou intervir e eu olhei para o rapaz que
estava ao lado dela.

- Quem é você ? - Eu perguntei rapidamente e com um certo receio da resposta.

- Meu nome é Charles, sou segurança da sua irmã.

- Segurança? - Maria Clara ficou ainda mais nervosa.

- Um projeto de segurança. - Minha irmã interrompeu. - Você me salvou um dia apenas e se meteu literalmente na minha vida.

- Salvou do que? - Eu estava perdendo paciencia.

Nesse tempo minha irmã conto que foi assaltada e que Charles a ajudou.
Maria Clara sempre me olhava ressabiada, temendo por esse assalto não ter sido proposital.

- E você é um herói então ein? - Marcelo tentou brincar com a situação.

- Nada demais cara, fiz o que qualquer um faria em meu lugar.

Minha irma revirava o olho e subiu para o quarto. Maria Clara foi atrás dela provalmente para saber mais a respeito sobre o assalto. Eu fui até o meu pai.

Da Mentira ao Amor - Série Amethyst - Livro 1 - EM PAUSAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora