Capítulo 2

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Olá leitores, tudo bem? 

Vamos de capítulo 2.

Divirtam-se!

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CAPÍTULO II

— Você tem noção de quantas garotas por aí adorariam receber um convite meu?

— Ótimo! Vá convidar uma delas para passear no seu barco e me deixe em paz.

Novamente, tentei ser rápida o suficiente para passar por ele, mas não tive sucesso.

— Eu não quero qualquer uma. Eu quero você, Samantha Marshall. E não importa quanto tempo passe, um dia ainda vou te fazer gemer no meu pa.u como uma cadelinha no cio, me pedindo pra enfiar até a raiz.

— Você teve a sua chance e nem chegou perto disto. — A raiva parecia se intensificar nos olhos dele a cada palavra minha. Definitivamente, eu não devia afrontá-lo desta forma, como os moradores locais costumavam dizer, isso seria procurar briga com cachorro grande, além de ir contra a forma como eu devia agir.

— Eu preciso de outra chance. Se você me aceitou uma vez, significa que não me considera tão insignificante assim.

Minha irritação era crescente, todavia, precisava medir minhas palavras para não alimentar nossa inimizade.

— Mas você não é insignificante. O problema não é você, sou eu. Talvez eu seja lésbica, ou simplesmente não goste de se.xo. Prova disto é que nunca mais fiquei com alguém na ilha.

Ele permaneceu em silêncio por um instante, sua fisionomia relaxando um pouco.

— Me deixe pagar seu café da manhã.

Cac.ete! Se eu era dura, estava arrumando inimizade, se era gentil, ele interpretava como uma aceitação do seu assédio.

— Não! — Retruquei, firmemente, da mesma forma que avancei para a brecha entre seu corpo e a fileira de armários na parede, conseguindo finalmente passar.

Me dirigi quase correndo para o lado de fora do campus, respirando aliviada ao alcançar a rua, ciente de que ali Neil não viria com suas investidas, já que se comportava completamente diferente quando estávamos em público, dando a entender, a todos à nossa volta, que me desprezava tanto quanto eu a ele e até zombava um pouco de mim.

A cidade estava calma como quase sempre, banhada pelo sol, embora ainda fizesse frio. Faltava pouco mais de um mês para a chegada do verão, quando os turistas tomavam conta de tudo, as ruas ficavam abarrotadas, as praias lotadas. Ainda bem que durava apenas um mês, período em que eu ia para Nevada ficar com meu pai, já que o risco se tornava maior devido ao grande número de pessoas circulando.

Durante o restante do ano, a ilha era só paz e tranqüilidade. Todos se conheciam, se davam bem e seguiam as normas de boa convivência.

O cheiro de café fresco parecia me puxar para o bistrô do outro lado da rua, para onde me dirigi, com meu estômago roncando de fome. O lugar, que só tinha clientes na hora da entrada e da saída dos alunos, estava completamente vazio. Acomodei-me ao balcão e logo Mary, a proprietária, uma mulher com cerca de cinqüenta anos veio me atender.

Verdades Ocultas (DEGUSTAÇÃO)Where stories live. Discover now