Capítulo 1: Cansada da vidinha chata

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A Você, novo leitor que está iniciando esta estória, venho avisar que a mesma será retirada da plataforma após o dia 30 de janeiro de 2018. Ela já está a um bom tempo sendo disponibilizada por aqui. Com o tamanho do seu alcance e incentivo da maioria, decidi investir nela e buscar novos caminhos. Qualquer novas notícias entrarei em contato ainda por essa plataforma, onde tentarei manter um spin off sobre ela. Isso não é um adeus, apenas um até logo. Se tudo der certo esta obra poderá alcançar ainda mais leiteiros sem deixar de conservar os de hoje. Espero que me compreendam e que não desistam da obra e nem de mim.

"Não fomos feitos para voar, mas também não fomos impedidos de tentar alçar voos".

Thais Rocha.

*essa é apenas uma obra de ficção, idéias e conceitos criados para entreter ou apenas me entreter. Seu conteúdo fala sobre pessoas que decidem escrever suas histórias sem julgamentos. Então para os que não gostam de leitura hot e pregam a moral e os bons costumes onde a monogamia é atração principal, é melhor escolher outra leitura e se abster de ler algo que não gostaria.

E mais uma vez, começa tudo de novo, como dizia minha vó " vira o disco e toca a mesma".

O despertador não se cala. Levantar, tomar banho, escovar os dentes, pentear os cabelos, pega uma maçã e vai. Assim começa mais um dia na vida de Paulina, vulgo Nininha para os íntimos e isso quer dizer seu amado pai e suas fiéis escudeiras Larissa (lary) e Bruna (Vaca).

Lary fazia agronomia na Rural e Bruna, bom, Bruna era Bruna"mui louca" como dizia o garçom preferido das meninas, do bar Balacobaco's.

Nininha era muito diferente de suas amigas, mas se encaixava bem nesse trio de amizade, era a responsável, mesmo com sua pouca idade, trabalhava como "sacoleira" vendendo os mais diversos segmentos de produtos femininos para ajudar seu pai doente, porque sua pensão como policial aposentado não dava nem para os remédios.

Passou para faculdade pública, cursa o primeiro ano de técnico em informática TI, veja só, logo ela que odeia tudo e qualquer coisa de tecnologia, mas optou por parecer ser uma profissão de retorno financeiro rápido e mais acessível.

A verdade é que ela queria mesmo é viver de suas telas, de sua arte em um lugar tranquilo e ...

(Celular toca)

- Aí merda cadê este telefone maldito, diz procurando o celular na bolsa - Ah! Achei

- Oi - diz Nininha

- Faaaaaala Vaca - diz Bruna

- Claro é você... bom dia pra você também, isso se você dormiu né... - Nininha diz com um sorriso cínico e se apertando na van.

- Haaaaaaaaaaaa amigaaaa não dormi um minuto se quer, e digo mais, desejo à você uma noite como esta que tive OMG!- Disse Bruna entre suspiros.

- Cruz credo Bruna, Deus que me livre de suas loucuras, além do mais eu não teria coragem de passar a noite com um completo desconhecido. Você tem que tomar cuidado, já disse e ....

Bruna corta Nininha dizendo:

- blá blá blá eu sou uma santa, blá blá blá blá eu vou pro céu, blá blá blá blá blá chata pra caralho, eiii estou ligando apenas para dizer que sobrevivi, porque você pediu, então volta aí para essa vidinha chatinha que você curti ok! Te amo vaca! Tchau!

- Caramba... ei Bruna?... merda desligou na minha cara??! - falou Nininha indignada.

Ela olhou para os lados e os outros passageiros estavam a olhando, e pensou, será que eles ouviram, aí que vergonha.

Chegou na faculdade, na aula Nininha não conseguia se concentrar, ficava repassando as palavras de Bruna em sua cabeça, sobre sua vidinha chata, sim ok, a vida dela até poderia ser chata, mas ah!!! Se suas amigas soubessem de suas viagens literárias, pensamentos e desejos obscuros. O que ela podia fazer, ela nunca teve a oportunidade de vivê- los, ou, será que na verdade ela nunca se permitiu realizá- los.
Bom essa era uma questão que ela começava a analisar de uma nova maneira, na verdade ela precisava.

- Ei Paulina, viajando em outro plano de novo, assim você perde a matéria - disse um colega zombeteiro, tirando-a de seus pensamentos.

Ainda ouviu os burburinhos ao fundo de outros colegas, dizendo coisas do tipo deixa ela, esse é seu estado natural, no mundo da lua, louca. (Risos)

Aff!!! Merda, merda e merda.
Tá na hora de me permitir, mais como??
Queria ter uma oportunidade, quero ser a mulher de meus pensamentos, aí Deus dá uma ajudinha ai.

Meus Dois Federais (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora