Mostra-me como Amar (retirado da plataforma, apenas degustação)

Capítulo 5 - Richard

ESSE LIVRO ESTÁ COM APENAS 5 CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO, A MESMA VOLTARÁ COMPLETA EM JANEIRO DE 2022.

Capítulo 5 - RICHARD
(Capítulo sem revisão)

Assim que Eva sai da sala dou um pequeno suspiro de alivio. Quanto mais longe ela estiver, menos intrigas teremos, e mais sucesso a confeitaria terá. Eu queria não discutir com ela o tempo inteiro, mas as provocações saem automaticamente, nós dois somos programados para ficarmos distantes.

Acredito que com o tempo ou nós nos matamos, ou acabaremos nos dando bem. Por enquanto, a primeira alternativa está ganhando disparado.

Meu sossego e paz durou pouco. Não faz nem dois minutos que estou sozinho e Léa atravessa aquela porta e a fecha com força, emitindo um barulho extremamente alto.

- Léa o que faz aqui novamente? Pedi para ir embora, você já está ficando inconveniente. - revirei os olhos e nem me dei ao trabalho de levantar ou alterar a voz.

- Que historia é essa de colocar uma mulher aqui? Onde está aquela pilha de homens que se candidataram ao cargo? - interrogou indignada.

- Léa, eu não tenho que lhe dar satisfações do que faço ou deixo de fazer aqui na confeitaria. Eu contrato quem eu quiser. E se eu contratei Eva, foi por que ela é muito qualificada para a função.

- Tinham vários outros candidatos que também serviam!

- Qual o seu problema com a Eva? Você nem a conhece! - exclamo. - Eu escolho quem eu quiser.

- Que moral você tem para falar? A conhece faz menos de dez minutos! E eu não preciso conhecê-la para saber que não presta. - retrucou. - Acha que eu sou burra? Você contratou essa daí justamente para ocupar o meu lugar.

- Lugar de que? Você nunca foi nada minha. - dou de ombros.

Acho que peguei um pouco pesado agora.

Ok, pesado demais, mas isso foi preciso. Léa tem que entender que não pode dar essas crises de ciúmes feito uma maluca sem nem ao menos ser minha namorada. Eu faço o que eu bem entender, e independente se um dia Eva e eu tivéssemos algo além do trabalho, não é da conta dela.

Pude perceber que ela ficou sem palavras, eu devo ter atingido-a em cheio com isso.

- Nada? Richard você é mesmo um filho da puta.

- E você está provando cada dia mais que ainda não cresceu.

- Sou muito mais madura que você!

- Não é não. - levanto-me e caminho até ela, parando em sua frente. - Está agindo feito uma adolescente com essas ceninhas ridículas de ciúmes.

- Isso não é ciúmes! - defendeu-se.

- Você sabe que é. Então cresça e admita. Desculpe a grosseria, mas é a verdade. - falo. Envolvi suas bochechas com a palma da minha mão, delicadamente. - Olha, eu preciso de Eva na confeitaria, não posso perdê-la, então fique fora dos assuntos da confeitaria, tudo bem?

Léa não respondeu nada, apenas fitou-me por alguns segundos e abriu a porta do escritório, saindo e fechando-a com força novamente.