Sim, eu te amo!

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-Katherine Jackson

------ Posso te perguntar uma coisa? - aquela duvida me consumia. Sim, eu necessitava de uma resposta. Era o unico jeito de olhar para Adam e não imaginar uma traição da parte dele.
------- Acabou de perguntar... - riu enquanto me abraçava com mais força.
------- É serio, Adam.
------- Tudo bem... Pergunte.
------- É verdade que existe uma "guerra" entre a minha família e a sua? - ele ficou em silencio por alguns instantes.
-------- Guerra? - finalmente falou.
-------- Tio Robert disse que...
- me interrompeu.
-------- Um Nobel sempre tenta destruir a vida de um Jackson?
-------- Exatamente! - olhei para ele.
-------- É verdade - falou de um jeito seco.
-------- E você... - novamente me interrompeu.
-------- Se eu faço parte disso!? Se eu te enganei esse tempo inteiro? Se minha intenção é acabar com sua felicidade? - voltou a me olhar - É o que quer saber? - seu olhar se tornou bem mais intenso, como se lesse meus pensamentos.
-------- Eu...
-------- Não, Katherine. Eu não vou destruir a sua felicidade.
-------- Adam, eu... - as palavras pareciam sumir dos meus lábios.
-------- Sei que a fama dos Nobel's não é a melhor para vocês. Mas... - interrompi.
------- Esquece isso! - subi um pouco mais chegando em sua boca - Tio Robert quer me deixar contra você... - beijei seus lábios - Apenas me diga que não ira permitir que ele nos afaste - fixei meu olhar no dele.
-------- Ele não ira te afastar de mim!- alisou o meu cabelo - Ninguém ira te afastar de mim! - sorriu.
-------- Eu amo você! - acabei me envolvendo com o clima e falando exatamente o que passava em minha mente. Adam havia se tornado a pessoa que me deixava bem, não tinha como negar, eu o amava.

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  Adam me puxou para cima do seu corpo, sorriu e se aproximou. No momento que nossos labios iam se cruzar a campainha soou.

------- Droga! - disse olhando para a porta do quarto, essa entreaberta transmitindo a luz vinda do corredor.
-------- É melhor ir atender... - sorri.
--------- Não... - se voltou para mim - Deve ser alguem indesejado! - tentou me puxar mas novamente a campainha soou.
-------- Adam... - sorri.
-------- Ah, mas que droga! - levantou, pegou a camisa jogada aos pés da cama e então se virou novamente vindo em minha direção.
-------- Se continuar vestida assim juro que volto logo... - me deu um beijo e então saiu do quarto.

  Aproveitei a situação para ver as horas, quase cinco da tarde, o horário de visitas começava em quinze minutos. Levantei da cama, vesti minha blusa e procurei pela minha calça, essa jogada em cima de uma cadeira no canto do quarto, calcei o ténis e em um espelho perto da cómoda arrumei meu cabelo.
  Derrepente uma voz feminina me fez parar, Ana Cavaliery. Adam estava certo, uma visita indesejada.
  Caminhei até a sala encontrando a figura de patricinha, essa que estava sentada no sofá com as pernas cruzadas mantendo o olhar em minha direção.

-------- Katherine... - sorriu - Espero não ter atrapalhado nada. - (ironia)
-------- Claro que não, Ana! Você não atrapalhou nada - sorri para Adam usando muito mais ironia.
-------- Ótimo! - me olhou de forma seria, me fazendo desejar arrancar sua cabeça com as unhas.

-------- Onde vai? - Adam se pronunciou voltado para mim.
-------- Tenho que saber noticias do Nick... - respondi.
-------- Mas... - Ana se intrometeu.
-------- Ah sim... O Nicolas! Soube que ele sofreu um acidente, más companhias, drogas, bebidas, direção... - seu olhar era de deboche.
-------- Desculpe, mas você está tentando me provocar!? - olhei para ela segurando minha mão para não arrancar os belos cabelos loiros dela.

-------- Provocar você? Claro que não, Kat. - interrompi.
-------- Katherine! - adverti - Pra você é Katherine.
-------- Hey... - Adam se aproximou - Calma... - olhou para Ana - Me espera na cozinha! - ordenou.
-------- Como quiser! - levantou - Melhoras pro seu irmão, Katherine! - se virou e então seguiu para a cozinha.

--------- Qual o problema dessa garota!?
--------- Kat, ela apenas...
--------- Não gosto dela, Adam. Tem algo nessa menina que me deixa desconfortável!
--------- Tudo bem, calma... Ela não faz por mal.
--------- Diz isso porque é amigo dela!
--------- Exatamente... - sorriu - Eu até pediria para ficar, mas acho que o clima entre vocês duas não está o melhor hoje.
--------- É... Não está! Além disso... Tenho que ver o Nick.
--------- Quer que eu te leve?
--------- Não... Você já tem companhia aqui. - peguei minha bolsa no sofá - Te vejo depois?
--------- Claro! - me beijou - Qualquer coisa me liga, ok!?
--------- Ok! - sorri.

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(Quinze minutos depois)

   Já eram quase cinco e meia da tarde, quando pude ir ao quarto de Nicolas. Ainda inconsciente, parecia sonhar. Por mais que eu tentasse, eu simplesmente não conseguia parar de pensar que aquele acidente podia ter sido evitado se eu tivesse tentado talvez ele...

-------- Katherine... - olhei para trás me deparando com Rick. Soltei a mão de Nick e caminhei até ele.

------- Tudo bem? - perguntou em meu ouvido

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------- Tudo bem? - perguntou em meu ouvido.
------- Sim... - olhei em seus olhos - Obrigado por vir. - sorri.
-------- Você sabe que eu faço tudo por... - se calou, me soltou e então se aproximou da cama onde Nicolas estava.
------- Nicolas Jackson... - sorriu para Nick como um cumprimento.
------- Hey, crianças... - olhamos para tras nos deparando com uma das enfermeiras - É hora do medicamento do paciente.
-------- Tudo bem... - caminhei até Nicolas e beijei sua testa, me virei e sai do quarto junto a Rick.
-------- Vai ficar aqui? - começamos a caminhar pelo corredor.
-------- Talvez, não quero deixa-lo sozinho... - falei - Sabe, não tive bons momentos com ele antes do acidente.
--------- A culpa não é sua, Kat. - Negan me olhou.

   Pelo corredor três enfermeiros vieram correndo, todos em direção ao quarto de Nick. Olhei para trás e senti meu coração parar por um segundo. Mais dois médicos passaram por nós e assim como os enfermeiros também entraram no quarto. Voltei a olhar para Rick e antes mesmo de piscar, corri em direção aos médicos.

-------- Nicolas! - tentei entrar no quarto porem um enfermeiro me segurou. Meus olhos testemunhavam meu irmão em plena parada cardíaca. Meu desespero me consumia, queria salvá-lo, mas naquele momento eu não podia fazer absolutamente nada. Bem, já se sentiu sem utilidade alguma? Era exatamente como eu estava me sentindo.

  Rick me segurou para que eu não entrasse no quarto. A porta se fechou e apenas pelo vidro da mesma pude ver meu irmão morrer aos poucos, os aparelhos surtavam e os médicos não conseguiam reanimá-lo. Aquilo me deixou desesperada, parei de sentir meu corpo no mesmo instante que o coração de Nick parou.

-------- Não! - gritei - Nicolas! - uma dor indescritível se apoderou do meu peito. Rick me abraçou tentando amenizar minha dor, porém de nada adiantou.
  Meus olhos estavam fissurados no equipamento, com todas as forças desejei que o mesmo denunciasse que ele ainda estava vivo. Apenas um sinal seria o suficiente.

  Ele não podia... Não podia me deixar.

  Meu rosto já estava marcado pelas lagrimas essas que não paravam de cair. Meu corpo queria ir ao chão, meu coração sentiu toda a dor de Nick. Um filme passava em minha mente. Outra vez meu mundo desabava... Outra vez a escuridão e a perda me cercavam.

> uma suicida e seu psicopata <Where stories live. Discover now